O que acontece com os mentirosos segundo a Bíblia?
A mentira é tão condenável para Deus que é um dos pecados capitais: “Não levantarás falsos testemunhos contra o seu próximo”. No novo Testamento, em João 8:44, Jesus diz que “o diabo é o pai da mentira”. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai.
Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44). Os que mentem são excluídos da presença de Deus: “O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Salmos 101:7).
Mentiras pequenas vão tornando-se cada vez maiores. Ainda mais quando está relacionado com comportamentos desonestos em prol do benefício próprio. As mentiras recorrentes diminuem as atividades da amígdala cerebelosa, região cerebral ligada as emoções. Assim, a sensibilidade vai reduzindo progressivamente.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE OS ENGANADORES E MENTIROSOS | 8 Pontos
O que Deus faz com a mentira?
Deus abomina a mentira proferida e a mentira que é vivida. Isso aborrece o Senhor. Muitas vezes, as pessoas acham que determinados pecados são abomináveis, mas o pecado em si é abominável aos olhos do Senhor. Provérbios 12.22: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu prazer”.
A calúnia envolve o pecado contra a verdade (mentira), contra a justiça (ferir o nome de alguém) e contra a caridade (falhar no amor devido ao próximo). O pecado de calúnia é mortal, se com ele prejudicamos seriamente a vida e honra de alguém, mesmo que esse alguém não saiba da calúnia.
Ainda que a mentira seja relacionada a falta de caráter, o hábito de mentir não é privilégio de uma posição perversa, pois, muitas vezes, as pessoas mentem para atrair atenção, por falta de confiança, para busca de reconhecimento, por ciúmes, por vergonha, por inveja, por medo, por baixa autoestima, enfim.
Bons mentirosos podem franzir as sobrancelhas ou sorrir de modo a camuflar suas verdadeiras emoções. São capazes de expressar felicidade, surpresa, tristeza ou desprezo, sem necessariamente sentir nada disso.
Pessoas com essa desordem não têm um nível adequado de consciência, chegam a perder a dimensão da realidade e tendem a misturar fantasia e fatos da vida real — em suas histórias e em sua própria mente.
Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso. O psiquiatra e diretor do Instituto de Neurolinguística Aplicada, Jairo Mancilha, explica que o corpo sempre é mais fiel à verdade do que a fala.
Valorize a verdade: Reconheça a importância da verdade em todas as áreas da vida. Compreenda que Deus é o Deus da verdade e que a mentira é contrária à Sua natureza. “Tu és Deus, e não homem, e a tua fala não é como a dos filhos dos homens, que juram falsamente.” (Números 23:19)
Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Tente levar uma vida espiritual e intelectual fundada da verdade: busque a verdade na oração e nas suas leituras, com bons autores. 2. Perceba na sua vida e no seu entorno as consequências da mentira. Isso ajuda a desejar a verdade.
Seja franco e honesto com Deus em suas orações e admita que cometeu erros. Depois de confessar seus pecados, peça ajuda. “Desta maneira sabereis se um homem se arrepende de seus pecados — eis que ele os confessará e abandonará” (D&C 58:43). Se possível, você deve reparar os danos causados por suas ações.
– Agostinho diz: É mandamento para os perfeitos não só não mentir, de nenhum modo, mas nem mesmo querê–lo, Ora, agir contra o preceito é pecado mortal. Logo, toda mentira dos perfeitos é pecado mortal.
Segundo a especialista, a mentira é fruto das conexões neuronais responsáveis pela imaginação e criatividade. “A habilidade do cérebro de mentir também tem utilidade quando falamos de memórias, pois preenchemos todas as lacunas dos nossos fragmentos de memórias com itens de outras memórias ou mesmo fatos imaginados.
O hábito de mentir leva a pessoa a criar histórias compulsivamente, mesmo sem intenção de prejudicar ou obter vantagem pessoal com a mentira contada. Essa compulsão pode gerar graves problemas sociais e psicológicos, afetando a vida pessoal e profissional do indivíduo.
A falta de confiança destrói amizades e relacionamentos e “se a doença continua a progredir, a mentira pode tornar-se tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal”, alerta a psicóloga.