→ Superlativo absoluto sintético Nos exemplos acima, acrescentamos o sufixo “-íssimo” ao adjetivo “lindo” e ao advérbio “muito”. E, dessa forma, obtemos o superlativo absoluto sintético. Outros sufixos utilizados na formação do superlativo absoluto sintético são “-érrimo” e “-imo”: Nicanor está magérrimo.
Ex.: Maria é linda linda! 3.2.2) Quando a intensificação superlativa absoluta é realizada por meio de sufixo derivacional – íssimo (ou outro de valor intensivo, como -érrimo, – ílimo) que se acrescenta ao adjetivo, dizemos que se trata do grau SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO. Ex.: Maria é lindíssima.
Nas frases seguintes, os adjectivos lindo e belo, precedidos do advérbio muito, e os adjectivos lindíssimo e belíssimo, exprimem uma qualidade elevada a um alto grau. Por isso se diz que estão no grau superlativo: Tens um cravo muito lindo.
Do mesmo modo, fala-se de ótimo como o superlativo absoluto sintético de bom, e não de melhor, embora se trate sempre do mesmo adjetivo. Por outras palavras, melhor diz respeito ao adjetivo bom e ao advérbio bem, no grau comparativo de superioridade.
"Calorzão" ou "calorão"? A resposta é simples: a forma correta é "calorão". O sufixo "ão" é o aumentativo regular da palavra "calor", e é o que está presente nos dicionários.
Docíssimo é o grau superlativo absoluto sintético de doce. Outra forma há, dulcíssimo, que tem por base a palavra latina que está na origem de doce, 'dulce'. O adjectivo doce faz parte de uma série de adjectivos que têm, a par do superlativo formado regularmente, um outro que toma por base o étimo latino.
Os adjectivos velho, esperto, forte e mau flexionam no grau superlativo absoluto sintético como velhíssimo, espertíssimo, fortíssimo e malíssimo/péssimo, respectivamente.