Num sábado, vá a uma praia ou à beira de um rio, estenda uma toalha branca, coloque um papel roxo em cima, flores roxas, um prato com paçoca de amendoim e um ensopado de verdura. Faça seu pedido a Nanã e vá embora sem olhar para trás.
Diz-se que Quizila é tudo aquilo que o nosso orixá rejeita, por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos. Temos os nossos Orixás como Pai/Mãe de cabeça.
E a deusa não rejeita a carne de cobra. Já entre os alimentos que são sua quizila, isto é, aqueles alimentos que não podem ser consumidos ou ofertados ao orixá por fazer algum mal ou cortar seu axé, estão a tangerina, a carambola e os pombos.
Do iorubá “abalá”, que significa “bolo de arroz”, o abará é um bolinho de feijão-fradinho moído, camarão seco e cebola, temperado com azeite de dendê e pimenta, enrolado em folhas de bananeira e cozido em banho-maria. É oferecido a Iansã e aos orixás Obá e Ibeji.
Oferenda. A senhora das emoções intensas recebe com prazer velas brancas, amarelas e vermelhas. Também gosta de champanhe branca, licor de menta, anis ou cerejas, rosas e palmas amarelas, que devem ser deixados em campo aberto, pedreiras, praias ou cachoeiras.
É comum que os fiéis a Xangô lhe prestem homenagens com oferendas. Seus seguidores falam que um de seus pratos favoritos é o beguiri, que contém quiabo, camarões, azeite de dendê, carne vermelha e pimenta. Além disso, ele gosta de cerveja preta, fumo, flores e velas da cor marrom, entre outras preferências.
De acordo com Mãe Lindete de Oyá, a oferenda preferida de Iansã é o acarajé. Mas também podem ser oferecidos o acaçá (prato feito com milho branco) e o abará (bolo de feijão com camarão).
Exu é um orixá que tem prioridade nos rituais do candomblé. É a divindade que primeiro deve receber as oferendas. Suas comidas, à base de farinha de mandioca, dendê, cachaça e pimenta, são preparadas com todo o cuidado, para que esta divindade possa receber tudo corretamente.
Além disso, o amendoim também é considerado um alimento termogênico, ou seja, um alimento que é capaz de aumentar o metabolismo, estimulando um maior gasto de calorias durante o dia, o que acaba facilitando a perda de peso.
Um filho de santo cabeça de Iansã como aquele ligado ao odu Ossá, um odu relacionado com o caminho de Iansã, não deve comer carne de carneiro (Genivaldo de Omolu)" (BASSI, 2012, p. 191).
Além das velas, Iansã também gosta de champanhe branca, licor de menta, anis ou cerejas, rosas e palmas amarelas. A oferenda para esta Orixá deve ser deixada em campo aberto, pedreiras, praias ou cachoeiras.
Amam com sinceridade e dedicação. Conhecem o feitiço e fazem bom uso dele. Quando fixam um objetivo não medem sacrifício para conseguir atingir sua meta. Características Negativas: chantagistas, choram para ter a piedade dos outros, dramáticos, são matreiros, debochados, possessivos, exigentes, ciumentos, autoritários.
A história conta que Iemanjá, filha de Olokun, o soberano dos mares, recebeu uma poção do pai para que a ajudasse a fugir de possíveis perigos. Após um tempo, Iemanjá se casa com Olofin-Oduduá, com quem teve dez filhos, que posteriormente se tornaram orixás.
Diversas proibições dentro de uma casa de santo são designadas como quizilas para demonstrar as energias contrárias à energia positiva da força ancestral. Estas energias negativas podem estar em alimentos, cores, situações, animais e, até mesmo, na própria natureza.
Além disso, ela se agrada muito de oferendas que contenham flores lilás, rosas brancas, calda de ameixa e figo, uvas, maçãs e melão. Em hipótese nenhuma ofereça à yabá carneiros, peixe de pele, siri, carambola e roupas pretas, pois estas são as quizilas de Nanã.
Seu dia da semana é o sábado. Segundo o ewo ou quizila (regras de conduta para os iniciados do candomblé que estabelecem o que eles não podem comer ou fazer), os filhos de Iemanjá não devem comer pimenta e sal, quiabo, abacaxi, mamão, uva vermelha e frutos do mar e nem usar a cor vermelha.
As representações relacionadas às quizilas podem também representar os atributos dos orixás: o abacaxi, por exemplo, enquanto fruto rugoso, é quizila de Omolu, pois representa as chagas do corpo deste orixá, marcado pela varíola; os animais que rastejam não podem ser consumidos pelos filhos de Oxumarê, orixá cobra etc.