Qual era a esperança de vida ao nascer no Brasil em 2018?
Em relação aos anos pré-pandemia, a revisão do IBGE aponta para as seguintes expectativas de vida: 2019 (76,2 anos), 2018 (76,1 anos), 2017 (75,6 anos) e 2016 (75,3 anos).
Em 1990, apenas dois anos depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a expectativa de vida média do brasileiro era de 68,4 anos. A cada 100.000 habitantes, 1116,6 brasileiros morriam precocemente.
Qual é a expectativa de vida do brasileiro que nasceu em 1960?
Em 1960, a expectativa de vida dos brasileiros ultrapassava a faixa dos 50 anos. Um bebê nascido naquele ano tinha a esperança de viver por 52,5 anos. A expectativa de vida dos brasileiros chegou a 73,9 anos no ano de 2010.
Qual era a expectativa de vida do brasileiro em 1930?
Quem nasceu naquele período tinha expectativa de ir até os 45,5 anos – 42,9 no caso dos homens e 48,3 para as mulheres. Nestas oito décadas, elas “ganharam” 31,8 anos e eles, 30,2 anos.
Em 1800, no Brasil Colônia a população vivia em média 25 anos. Média que se estendeu até o Brasil Império (1822) e final dele com cerca de 27 anos, até a Proclamação da República, 1889 do século XIX.
No final do século 17, os nobres ingleses que chegaram aos 25 anos passaram a viver mais do que os não-nobres - mesmo que permanecessem em cidades. Durante a era vitoriana, por exemplo, uma menina de cinco anos tinha expectativa de vida média de 73 anos; um menino, de 75.
Folha de S. Paulo - Drauzio Varella: Longevidade - 07/04/2001. Jesus Cristo morreu aos 33 anos. Apesar da morte trágica, não viveu muito menos do que seus contemporâneos; no Império Romano, poucos chegavam aos 40 anos de idade.
Nos anos 1950, a expectativa de vida era de 46,8 anos. Em 2015, esse indicador passou para 70,4, e espera-se que em 2030 chegue a 74,5 anos. O Brasil segue a tendência mundial, sendo projetada para 2030 uma expectativa de vida populacional média de 79 anos (UNITED NATIONS, 2015).
Em 1970, a expectativa de vida do brasileiro era de 57 anos. A pesquisa mostrou que as mulheres continuam vivendo mais. Elas agora chegam a 76,7 anos; os homens vivem, em média, até 69,1 anos.
Embora a evolução não seja obrigatoriamente um sinônimo para avanço, é possível dizer que a expectativa de vida da humanidade está aumentando há milhares de anos, com longos (bem longos) períodos de estabilidade. Hoje, a ciência sabe que os humanos antigos viviam menos de 30 anos.
Se a perspectiva de vida era 62,5 anos em 1980, no ano passado, passou a ser 74,9 anos, de acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2013. Nesse período, a expectativa de vida das mulheres subiu mais do que a dos homens, passando de 65,7 anos em 1980 para 78,6 anos em 2013 (12,9 anos).
Foi um personagem bíblico do Antigo Testando que, segundo o livro, teria vivido 969 anos. Ele era filho de Enoch, que teria morrido aos 365 anos. Matusalém foi pai pela primeira vez aos 187 anos.
Hoje a expectativa é quase o dobro. Mas a medicina está se preparando para um salto ainda maior. Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos. Hoje a expectativa é quase o dobro.
Se hoje se pode esperar viver até aos 66 anos, em média, no ano 1000 dificilmente se passaria dos 24 anos, um terço dos recém-nascidos morreria no seu primeiro ano de vida e mais uma grande parte dos sobreviventes sucumbiria às doenças, pestes, fomes e epidemias.
No que se refere à mortalidade geral de escravos, com base na média de idade de falecimento obtida por meio dos registros de óbitos, concluímos que a expectativa de vida de um escravo, na Freguesia de Lamim, era de 25 anos, um pouco maior que a encontrada por Schwartz, que girava em torno de 19 anos.
De acordo com os registros da Família Real Britânica, a melhor e mais abonada da sociedade, a expectativa de vida média em 1276 era de 35,28 anos. Entre 1301 e 1325, durante a Grande Fome, era de 29,84 anos, enquanto que durante a Peste Negra ela caiu para 17,33 anos.
Na ocasião, os pesquisadores descobriram que o máximo que podemos chegar ainda é bem longe dos 200, mas bem mais do que a média de vida humana atual. De acordo com o estudo, com a saúde em perfeito estado, pessoas podem viver entre 120 e 150 anos.
A maior parte da história da humanidade tem sido marcada por taxas de sobrevivência baixas entre crianças, e essa realidade permanece em vários países até hoje. Quando fazemos a média, no entanto, costumamos dizer que gregos antigos e romanos viviam, por exemplo, 30 ou 35 anos.