Qual era a expectativa de vida na época de Jesus Cristo?
Jesus Cristo morreu aos 33 anos. Apesar da morte trágica, não viveu muito menos do que seus contemporâneos; no Império Romano, poucos chegavam aos 40 anos de idade. Depois da morte de Jesus, muitos séculos se passaram sem que houvesse aumento significativo na duração média de vida da espécie humana.
Embora a evolução não seja obrigatoriamente um sinônimo para avanço, é possível dizer que a expectativa de vida da humanidade está aumentando há milhares de anos, com longos (bem longos) períodos de estabilidade. Hoje, a ciência sabe que os humanos antigos viviam menos de 30 anos.
Além da agricultura, outros ofícios sustentavam a sociedade da época. O pastoreio, predominantemente de animais menores como ovelhas e cabras, era uma atividade comum, enquanto a pesca, vital na Galileia, explicava a presença de pescadores entre os discípulos de Jesus.
Ele é conhecido por ser o homem que teve mais longevidade de toda a Bíblia, pois teria vivido por 969 anos. De acordo com o Livro de Gênesis, Matusalém foi filho de Enoque, pai de Lameque e o avô de Noé. Em outras partes da Bíblia, Matusalém é mencionado nas genealogias de 1. ° Crônicas e no Evangelho segundo Lucas.
COMO ERA CONTADA A IDADE DAS PESSOAS NO ANTIGO TESTAMENTO: POR QUE AS PESSOAS VIVIAM MUITOS ANOS?
Qual era a média de vida na época de Jesus Cristo?
Jesus teria uma pele mais morena, barbudo, cabelo crespo, estatura mediana, de acordo com pesquisas mais recentes, corroborando a aparência de pessoas da região em que Jesus viveu. Outros fatores ainda corroboram isso: A expectativa de vida média do galileu na época era de 35 anos, independentemente da crucificação.
Segundo o relato bíblico Matusalém foi o homem que mais viveu: 969 anos. Ele era filho de Enoque e avô de Noé. Era um homem temente a Deus que viveu até bem próximo do dilúvio.
Se hoje se pode esperar viver até aos 66 anos, em média, no ano 1000 dificilmente se passaria dos 24 anos, um terço dos recém-nascidos morreria no seu primeiro ano de vida e mais uma grande parte dos sobreviventes sucumbiria às doenças, pestes, fomes e epidemias.
Porque a expectativa de vida era baixa antigamente?
Existem inúmeras possíveis causas para explicar a baixa expectativa de vida entre os humanos antigos e as gerações que nasceram até os anos 1800 (pré-Revolução Industrial). Por exemplo, a falta de higiene e a inexistência de saneamento básico na maioria das culturas facilitavam a disseminação de doenças infecciosas.
Hoje a expectativa é quase o dobro. Mas a medicina está se preparando para um salto ainda maior. Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos. Hoje a expectativa é quase o dobro.
A própria Bíblia cita a forma como se previa o tempo na época de Jesus: “Vai chover, porque o céu está vermelho-escuro”. (Mateus, capítulo 16, versículos 2 e 3). Pois era justamente assim que as previsões eram feitas antigamente: a olho nu e sem nenhum rigor científico.
Tais correntes religiosas atuantes no tempo de Jesus são conhecidas como: Saduceus, Zelotas, Fariseus, Essênios, Herodianos e Movimentos Batistas. Em síntese, caracterizam-se da seguinte forma: Saduceus – Centrados no Pentateuco, desprezavam os escritos dos profetas.
Enquanto 150 anos é apenas uma expectativa máxima de vida para seres humanos, a pessoa mais velha de que se tem registro foi a francesa Jeanne Calment. Ela nasceu em 1875 e morreu em 1997, aos 122 anos de idade.
Dez mulheres e seis homens morreram entre 65 e 74 anos. A maioria morreu entre 30 e 44 anos, mas, entre as mais de cem tumbas estudadas, existe um número significativo de idosos.
A maior parte da história da humanidade tem sido marcada por taxas de sobrevivência baixas entre crianças, e essa realidade permanece em vários países até hoje. Quando fazemos a média, no entanto, costumamos dizer que gregos antigos e romanos viviam, por exemplo, 30 ou 35 anos.
De acordo com os registros da Família Real Britânica, a melhor e mais abonada da sociedade, a expectativa de vida média em 1276 era de 35,28 anos. Entre 1301 e 1325, durante a Grande Fome, era de 29,84 anos, enquanto que durante a Peste Negra ela caiu para 17,33 anos.
Por exemplo, os hebreus do final da Idade do Bronze (1200 a.C.) o tempo limite de vida era 80 anos. Passados mil anos, os antigos romanos entendiam que uma pessoa poderia viver no máximo 100 ou 110 anos. Hoje, sabemos que o limite conhecido é 122.
Em 1800, no Brasil Colônia a população vivia em média 25 anos. Média que se estendeu até o Brasil Império (1822) e final dele com cerca de 27 anos, até a Proclamação da República, 1889 do século XIX.
A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 anos em 2018 para 73,1 anos em 2019 e a das mulheres foi de 79,9 anos para 80,1 anos. Desde 1940, a esperança de vida do brasileiro aumentou em 31,1 anos. Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos.
Resumo: O tempo de vida do homem bíblico é, idealmente, um conjunto de três ciclos completos de quarenta anos cada, totalizando cento e vinte anos. O cento e vinte é um número idealmente paradigmático, matematicamente versátil e com um grande conteúdo simbólico – convencionalmente perfeito.