Antes da adoção do real, o Brasil utilizou as seguintes moedas: os réis, o cruzeiro, o cruzeiro novo, o cruzado, o cruzado novo e o cruzeiro real. Desde os réis até o real, as moedas refletem as mudanças econômicas e os esforços para estabilizar a economia.
Afinal, num país que trocou tantas vezes de moeda como o Brasil, com réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro real e várias outras variações e cortes de zero, é difícil lembrar de tantos detalhes. Antes do real entrar em vigor, foram cinco moedas em menos de 10 anos.
A Unidade real de Valor foi a 'quase' moeda utilizada exclusivamente como padrão de valor monetário (unidade de conta). A URV foi utilizada por quatro meses até o início da vigência do real, em 1º de julho de 1994.
As patacas foram as moedas que circularam por mais tempo no Brasil, de 1695 a 1834. Essa série era composta pelas moedas de prata nos valores de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O valor de 320 réis – pataca – deu nome à série.
Em 1° de março de 1993, seu primeiro dia de validade, uma URV equivalia a CR$ 647,50, mas em 30 junho, seu último dia de validade, já valia CR$ 2.750 reais.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas de prata inglesas apareceram na segunda metade do século 8 e as notas começaram a circular depois do estabelecimento do Banco da Inglaterra, em 1694 – isso faz da libra esterlina a mais antiga moeda ainda em circulação no mundo.
Tostão: moeda de ouro do valor de 1.200 réis, cunhada no reinado de D. Manuel I. Dinheiro: antiga moeda portuguesa de cobre, cujo primitivo valor não é conhecido.
Réis (1500-1942): a primeira moeda utilizada no Brasil colonial. Seu valor estava inicialmente atrelado ao real espanhol e, posteriormente, aos mil réis.
Quantas vezes o dinheiro brasileiro mudou de nome?
Desde a independência, o Brasil já teve nove trocas de padrão monetário e sete moedas. Depois dos réis, que ficaram mais de 400 anos em circulação, o real é a segunda moeda com mais tempo de circulação ininterrupta: completou 30 anos em julho de 2024.
O primeiro “dinheiro” oficial brasileiro foi o Réis, que ficou mais de 400 anos em circulação. O país só lançou sua segunda moeda oficial em 1942, quando então nasceu o Cruzeiro que, mais de cinco décadas depois, se transformaria no Real.
Surgido na Grécia Antiga, o dracma foi usado por cerca de dez séculos, persistindo até a época romana. Após um hiato, foi reintroduzido em 1832 e permaneceu em uso até a adoção do euro no início dos anos 2000. Colaborou: Renata Duque.
História. Em 19 de maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reduzi-la.
Depois de quase 28 anos do Plano Real, a nota de R$ 100, que em julho de 1994 pagava o valor de um salário mínimo e ainda deixava troco, vale agora R$ 13,43. Em julho de 1994 o salário mínimo era de R$ 64,79.
R$ 3,00 R$ 8,00 R$ 40,00. De julho de 1994 a janeiro de 2024, os preços no Brasil acumularam alta de quase 700%. É como se você multiplicasse os preços por oito. Outra forma de olhar para isso é pensar que R$ 1 comprava em 1994 o equivalente ao que R$ 8 compram em 2024.