O exame para avaliar o processamento auditivo central consiste em uma bateria de testes comportamentais destinada a analisar as diferentes habilidades auditivas. Pode ser realizado em crianças e adultos.
Como vimos, o distúrbio no processamento auditivo do cérebro é diferente de um caso de perda auditiva. Por esse motivo, ele não será detectado num exame de audiometria, por exemplo. Para diagnosticar o TPAC, o procedimento mais comum é a Avaliação do Processamento Auditivo Central (PAC).
A avaliação é realizada por um fonoaudiólogo, utilizando equipamentos e materiais específicos, podendo acontecer em uma ou mais sessões. O exame é feito dentro de uma cabine acústica e os testes são selecionados de acordo com a faixa etária e a presença ou não de alterações auditivas.
Inicialmente é necessário ter uma avaliação com Otorrinolaringologista para se descartar qualquer Alteração de Audição. Quanto ao PAC , seu filho deve fazer uma avalição do PAC onde uma Fonoaudióloga Especialista realizará os testes em Cabine Acústica e dará uma laudo do caso.
Quem diagnóstica Transtorno do Processamento Auditivo Central?
O fonoaudiólogo é o profissional mais indicado para realizar o diagnóstico do DPAC. São feitos testes selecionados para a avaliação de acordo com a faixa etária, a capacidade de respostas e os sintomas apresentados. Uma audiometria é realizada para descartar perda auditiva.
Quando avaliar TPAC em portadores de perda auditiva
Se a perda auditiva for amplificada de forma adequada e a pessoa ainda tiver dificuldade em entender as instruções e se concentrar nas tarefas, o TPAC deve ser considerado.
A criança com TPAC vê todos se movimentando e se preparando, mas por não ter compreendido a instrução, demora para se iniciar a atividade. Muitas vezes ele precisa de um comando direto e ajuda para conseguir iniciar a tarefa.
Processamento auditivo central Por ser um exame que avalia várias funções como atencao, figura fundo... custa forno de 250,00 a 300,00 dependendo da sua região. Fica em torno de 350 a 500 reais na zona sul de SP.
O Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC) – veja aqui porque o termo Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) foi substituído por TPAC - afeta as vias centrais da audição, ou seja, as áreas do cérebro relacionadas às habilidades auditivas responsáveis por um conjunto de processos que vão da ...
Como é o tratamento? O TPAC é perfeitamente tratável por meio da (re) habilitação das habilidades auditivas que foram identificadas como alteradas. O tratamento envolve tanto a treinamento auditivo convencional quanto o treinamento auditivo em cabine (TAF).
Isto é, o indivíduo não consegue analisar e/ou interpretar o que ouve em situações de vida diária, de aprendizagem e durante a aquisição de linguagem. O TPAC pode ocorrer juntamente com outras alterações tais como o Transtorno de Aprendizagem, Transtorno Específico de Linguagem (DEL) e TDAH.
Qual a dificuldade apresentada por uma criança com DPAC?
Ainda, crianças portadoras de DPAC geralmente são desatentas e distraídas, falam alto, são agitadas e têm dificuldade para entender conceitos abstratos ou de duplo sentido, além de inverter letras e apresentar dificuldades de orientação direita/esquerda.
Os testes aplicados envolveram habilidades de fechamento auditivo, figura-fundo para sons lingüísticos e ordenação temporal. RESULTADOS: os indivíduos do grupo TPA (C) apresentaram maior probabilidade de alteração nos testes de fala com ruído e dicótico de dígitos do que os pertencentes ao grupo dislexia.
Após o diagnóstico, o primeiro passo é buscar a orientação de um fonoaudiólogo especializado nesse campo. Esse profissional possui conhecimentos específicos sobre o TPAC e poderá realizar uma avaliação detalhada das suas habilidades auditivas.
Crianças que apresentam queixas para entender a professora, para ler e escrever, de se socializar com os coleguinhas, compreender piadas e ironias ou até mesmo de desenvolver a fala, podem apresentar algum transtorno de PAC.
O exame para detectar o TPAC é realizado em cabine acústica e, durante a avaliação, o profissional também utiliza o audiômetro (instrumento elétrico capaz de medir os limites de audição) e um computador para a realização dos estímulos acústicos necessários.
Por isso, pacientes que apresentam o Transtorno do Processamento Auditivo Central não conseguem processar os sons e suas informações de forma adequada ou no tempo ideal. Assim, o indivíduo tem dificuldade em compreender a mensagem auditiva e fica “atrasado” no entendimento do ambiente.
Algumas medidas podem ser tomadas em sala de aula para ajudar a criança com TPAC, como sentar longe de portas e janelas, de preferência perto do professor, reduzir ao máximo o ruído em sala de aula, garantir a atenção do aluno, usar vocabulário simples e repetir a fala sempre que necessário.
O que causa Transtorno do Processamento Auditivo Central?
Se o cérebro for incapaz de processar corretamente o que foi dito ou se houver algum pro- blema na transmissão do som, a mensagem é perdida ou, então, mal entendida, ocorrendo o Transtorno do Processamento Auditivo.
O exame para avaliar o processamento auditivo central consiste em uma bateria de testes comportamentais destinada a analisar as diferentes habilidades auditivas. Pode ser realizado em crianças e adultos.
Assim, desde 2016, o termo DPAC deixou de ser utilizado para dar lugar ao termo TPAC, de modo que todos os profissionais devem usar a mesma terminologia.
O PAC alterado ou a desordem do Processamento Auditivo Central não significa falta de audição ou problemas nela e sim uma determinada dificuldade em processar e interpretar o estímulo auditivo que foi detectado pelo ouvido.