O diagnóstico e avaliação da hiperacusia, zumbido e misofonia dependem de uma avaliação médica e audiológica. Alguns destes testes são realizados na FONOTOM, entre eles audiometria de alta frequência, pesquisa de limiar de desconforto, inibição residual, emissões otoacústicas e acufenometria.
Não existe um diagnóstico específico para constatar que alguém sofre de misofonia. Para identificar o problema, normalmente, a pessoa que desconfia da condição deve realizar uma consulta e ser acompanhada por um otorrino ou fonoaudiólogo.
A terapia sonora geralmente é realizada por um fonoaudiólogo ou um médico otorrinolaringologista especializado no tratamento de distúrbios auditivos e de equilíbrio. O médico otorrinolaringologista fará uma avaliação para determinar os sons de gatilho do paciente e a gravidade de sua misofonia.
As pesquisas científicas sobre o tema, conta a professora, têm relacionado misofonia à ansiedade, zumbido, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e hiperacusia. Sem causas definidas até o momento, há indícios de que seja um problema hereditário que pode aparecer já na infância ou na adolescência.
Saiba mais sobre misofonia, o incomodo com determinados barulhos
Quem tem misofonia tem TDAH?
Olá ! A hipersensibilidade auditiva não faz parte do quadro de TDAH. É comum os pacientes com esse Transtorno apresentarem como comorbidade o DPAC ( desordem de processamento auditivo central ).
A misofonia é uma condição na qual a pessoa reage de forma intensa e negativa a sons que, para a maioria das pessoas, são comuns e insignificantes. Esses sons podem incluir mastigação, respiração, tosses, espirros, batidas de teclado, entre outros.
Outras opções de tratamento para misofonia e hiperacusia são a terapia cognitiva comportamental, o neurofeedback (técnica utilizada para treinar o cérebro) e a meditação. Elas ajudam o paciente a lidar melhor com a condição e a controlar a misofonia assim como o zumbido.
Zumbido, misofonia e hiperacusia são três condições auditivas distintas, mas que podem estar relacionadas. O primeiro é uma percepção auditiva de som que não têm origem externa, já a misofonia é uma reação emocional desproporcional a sons específicos e a hiperacusia é uma sensibilidade aumentada a sons comuns.
Ao ouvir alguns tipos de barulho, o corpo libera uma descarga de neurotransmissores que resultam em alguns sintomas, entre eles as reações emocionais, como raiva, ansiedade e irritação, ou até reações físicas, como taquicardia e agressividade.
Também chamada de Síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons, o que alguns estudos já indicam é que a misofonia aparece na adolescência, pode ter origem genética (com uma chance de 40% de se manifestar em outro membro da família) e trata-se de uma enfermidade neurológica, uma vez que o sistema nervoso central reage de ...
Misofonia ou SSSS, a síndrome da sensibilidade seletiva a sons, é uma condição em que a pessoa apresenta uma aversão e reação emocional negativa, incontrolável e desproporcional a determinados sons, como mastigação ou até mesmo respiração.
De acordo com dados da Universdidade de São Paulo (USP), estima-se que cerca de 150 mil pessoas recebem o diagnóstico de misofonia a cada ano no Brasil.
É o que acontece com quem sofre de misofonia, um transtorno investigado há poucos anos e que envolve sensibilidade e reatividade a estímulos sonoros que, no nível mais grave, podem ser devastadores para quem sofre e seus familiares.
O diagnóstico e avaliação da hiperacusia, zumbido e misofonia dependem de uma avaliação médica e audiológica. Alguns destes testes são realizados na FONOTOM, entre eles audiometria de alta frequência, pesquisa de limiar de desconforto, inibição residual, emissões otoacústicas e acufenometria.
“A misofonia é uma doença mais psiquiátrica ou neurológica do que propriamente audiológica, assim podemos afirmar. O indivíduo com essa condição tem um sistema auditivo normal. Testes, como a audiometria, não apresentam nenhuma alteração, de modo que o diagnóstico é clínico, baseado na queixa da pessoa”, esclarece.
Sintomas misofônicos e hiper-responsividade sensorial também têm sido relatados em crianças portadoras de TOC e em vários outros transtornos neurodesenvolvimentais, como transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), transtornos do espectro autista e síndrome do X frágil 8. Cavanna AE, Seri S.
Um barulho baixo e repetitivo. Esse som pode ser irritante para muitos, mas para as pessoas que sofrem de misofonia pode ser uma tortura. As pessoas com essa condição tendem a ter uma reação intensa a sons pequenos do cotidiano, provocando um nível de desconforto que as impedem de produzir suas atividades diárias.
O desconforto e irritação são causados por sons baixos e repetitivos, que geralmente não incomodam as pessoas. Hábitos comuns como mascar chiclete, respiração alta e até caminhar de salto alto podem se tornar gatilhos para crises de estresse em misofônicos.
Também conhecida como síndrome de sensibilidade ao som seletivo, a misofonia é um problema neurológico em que os estímulos sonoros são confundidos no sistema nervoso central.
Esse problema pode se tratar de uma condição neurologica conhecida como misofononia ou pode ser uma hiperacusia ou fonofobia. Busque um otorrino ou uma fono para o diagnóstico. O tratamento pode ser feito em terapia cognitivo comportamental. Talvez tenha, mas além do psicólogo é bom procurar um otorrino e um neuro.
A irritabilidade pode ser decorrente de diversas razões. Isso porque é uma reação bastante pessoal, as causas variam de pessoa para pessoa. Estresse constante no trabalho, doenças ou transtornos, sono de baixa qualidade, alimentação ruim, sedentarismo e outros fatores estão associados à irritabilidade em alguma escala.