Anita Malfatti, pintora brasileira, é considerada a precursora do modernismo no Brasil. Sua exposição de 1917 foi de suma importância para o desenvolvimento desse movimento.
A escola onde Anita estudou era uma das únicas na Alemanha que as mulheres podiam frequentar. Ali ela conheceu o professor Lovis Corith, que se tornou uma de suas grandes influências e a ensinou a pintar com tinta a óleo. Para fazer seus quadros, Anita usava a mão esquerda, com a qual também escrevia.
Anita Malfatti não fica atrás. Suas obras, como um retrato de Oswald de Andrade, nas últimas duas décadas têm ultrapassado a barreira dos milhões. Com Di Cavalcanti, não foi diferente: em 2019, o painel “Bumba Meu Boi” foi oferecido na feira SP-Arte por R$ 20 milhões.
Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora ítalo-brasileira.
Anita Malfatti foi uma pintora do modernismo brasileiro. Suas obras apresentam traços do cubismo e do expressionismo e também paisagens e personagens típicos do Brasil.
Anita Catarina Malfatti nasceu na cidade de São Paulo em 2 de dezembro de 1889. Era filha de imigrantes – um engenheiro italiano e uma pintora estadunidense. Ela tinha uma deficiência física: o braço e a mão direita nasceram atrofiados, isto é, não completamente desenvolvidos.
A exposição de Anita Malfatti marcou o início de uma nova era na arte brasileira. Suas obras foram cruciais para a formação do modernismo no país e influenciaram profundamente outros artistas da época, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.
Em qual das obras a seguir Identifica-se o estilo de Anita Malfatti?
O Diário de São Paulo, dez./1917. Em qual das obras abaixo identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo? Parabéns! Você acertou!
Qual foi a obra de Anita Malfatti que causou polêmica na Semana de Arte Moderna?
Pintura mais conhecida de Anita Malfatti, o Homem Amarelo, assim como toda a obra da artista, foi causador de muitas controvérsias. Anita foi alvo de inúmeras críticas pelo fato de seu trabalho fugir ao convencional, conforme propunham as vanguardas modernistas.
Nessa obra, para que tal caráter se tor- nasse ainda mais potente, a artista imprimiu na figura da mulher um caráter hierático. Ela também descreve um tipo. As cores usadas por Malfatti para representar o cabelo e a pele da figura (assim como a vegetação) possuem relação direta com o real.
A Semana de Arte Moderna de 1922, um dos marcos culturais da história do Brasil, começou há exatos 100 anos. E após um século, o atrito entre Monteiro Lobato e Anita Malfatti, dois dos principais artistas da época, ainda é lembrado por quem estuda o tema.
Estimulada pelo futuro modernista Di Cavalcanti e espinafrada por Monteiro Lobato, Anita mostrou 28 pinturas, das quais uma faz parte da Coleção do MAM Rio: “O Barco” (1915), óleo sobre tela de 41 x 46cm, entrou no acervo do museu em 1988, em doação da White Martins.
Anita mora em Berlim até 1914, período onde também se dedica aos estudos em gravura. Ao retornar à cidade de São Paulo, tem sua primeira exposição no Mappin Stores. De 1915 a 1916 reside em Nova York, nos Estados Unidos, onde estuda na Independent School of Art, tendo aulas com artistas como Homer Boss.
"O Sono", de Tarsila do Amaral, avaliada em R$ 300 milhões. "Sol Poente", de Tarsila do Amaral, avaliada em R$ 250 milhões. "Pont Neuf", de Tarsila do Amaral, avaliada em R$ 150 milhões.
Apesar do predomínio de produções contemporâneas entre as obras mais caras, a obra de arte mais cara da história é a que se encontra sobre estas linhas: Salvator Mundi, pintada por volta de 1500 por Leonardo da Vinci, embora muitos questionem esta autoria.
O ato de educar é algo que Anita aprendeu com sua mãe, que também ensinava pintura como forma de sustento e ensinou o básico para a artista quando ela era criança. Além de dar aulas, fazia exposições e participou de grupos importantes da Família Artística Paulista e Sindicato de Artistas Brasileiros.