A verdade é que comer é um dos maiores prazeres da humanidade – e a gente sempre encontra a ocasião para se dar essa recompensa. Parte disso se explica pelas sensações liberadas pela serotonina, aquele hormônio que você provavelmente conhece pela fama de proporcionar bem-estar.
A liberação da serotonina acontece quando você se sente valorizado ou importante e logo após uma atividade que seja fonte de prazer – seja ter uma relação sexual, dar risada com os amigos ou comer seu prato preferido.
A leptina é um hormônio produzido pelas células de gordura e que regula funções metabólicas muito importantes em nosso corpo. Ela age diretamente no cérebro e tem como principal função controlar o apetite, reduzir a ingestão de alimentos e regular o gasto energético, permitindo manter o peso corporal.
Pesquisas realizadas pela neurofisiologia demonstram que a dopamina no centro da recompensa se eleva muito durante as refeições, motivo este, de muitas pessoas buscarem na alimentação esse prazer.
O descontrole alimentar (aquela sensação de ter apetite o tempo todo e a grande vontade de comer sem limites) é algo que todos nós já experimentamos. No entanto, não é sempre que ele está relacionado com a gula. Questões hormonais, nutricionais, problemas digestivos e até mesmo emocionais podem influenciar no apetite.
O Hormônio da Saciedade, também conhecido como Leptina, é um hormônio produzido pelas células adiposas do corpo. Ele tem um papel fundamental no controle do apetite e no metabolismo energético, ajudando a regular a ingestão de alimentos e a manter um equilíbrio saudável de peso corporal.
Inclua fibras na alimentação. A alimentação desempenha um papel significativo no controle hormonal, e um dos componentes dietéticos que merece destaque são as fibras. Elas contribuem para a sensação de saciedade, o que pode ajudar na regulação da leptina e a manter o apetite sob controle.
Alimentação saudável e suplementação: manter uma dieta com baixo teor de alimentos de potencial inflamatório e alto teor de fibras, compostos bioativos e antiinflamatórios e alimentos que aumentam a saciedade, como frutas, verduras, grãos e gorduras boas.
Os principais nutrientes que trazem bom humor são o aminoácido triptofano, carboidratos, ácido fólico, potássio, vitamina C, cálcio, vitaminas do complexo B, magnésio, selênio e os ácidos graxos. Mas não adianta consumir apenas alimentos com esse tipo de substâncias.
Ainda são associados a preparações como chocolate que também possuem substâncias estimulantes. - Alimentos estimulantes de Dopamina: entre eles estão cacau, abacate, amêndoas, banana, beterraba, maçã, cúrcuma, gérmen de trigo.
Os exercícios físicos ajudam a controlar a compulsão alimentar, pois fornecem uma sensação de prazer e bem-estar. É importante manter a atividade física na rotina para que a compulsão alimentar seja controlada. Além disso, fique atento aos sinais de ansiedade, tristeza e depressão.
Na ausência de alimento, os níveis plasmáticos de glicose, aminoácidos e trigliceróis caem, provocando uma redução na secreção de insulina e um aumento na liberação de glucagon. A mudança da razão insulina e glucagon e a diminuição de nutrientes disponíveis tornam esse período catabólico.
De acordo com os pesquisadores, a razão disso é que o aumento da glicemia provocado pela ingestão de alimentos de maior índice glicêmico, e o subsequente pico de insulina, ativaria o sistema de recompensas do nosso cérebro, liberando, assim, hormônios associados ao bem-estar.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.
A grelina é conhecida como o hormônio da fome. Os níveis em circulação da substância começam a aumentar entre uma e duas horas antes das principais refeições do dia, quando o estômago está começando a se esvaziar, aumentando o apetite.
A ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em mamíferos, promove a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras.
A verdade é que comer é um dos maiores prazeres da humanidade – e a gente sempre encontra a ocasião para se dar essa recompensa. Parte disso se explica pelas sensações liberadas pela serotonina, aquele hormônio que você provavelmente conhece pela fama de proporcionar bem-estar.
Serotonina - conhecida como "hormônio da satisfação e bem-estar", é a substância que torna sua vida mais positiva, pois é responsável pela troca de sinais entre os neurônios, propiciando sentimentos de prazer e bem-estar.
Porque a sensação de fome mesmo depois de ter comido?
É normal sentir fome após comer? O estudo, publicado na revista Nature Communications, aponta que a sensação de fome que muitos experimentam logo após comer não decorre de um apetite insaciável. Ao contrário, é o resultado da atividade excessiva de certos neurônios relacionados à alimentação.
Os inibidores do apetite atuam aumentando a sensação de saciedade. Alguns exemplos de inibidores naturais são o chá verde e o glucomannan, enquanto que os principais remédios de farmácia são a sibutramina e o saxenda, por exemplo.
Isso porque o açúcar ativa alguns receptores no cérebro que são responsáveis pelas vontades e pela sensação de bem-estar, então nosso corpo acaba sentindo muita falta desse estímulo. Neste momento, é essencial não se deixar levar pela vontade.