Os filósofos associam a felicidade com o prazer, com os sentimentos e emoções. Segundo Aristóteles, a felicidade seria o equilíbrio e harmonia, e a prática do bem. Para Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos. Para Pirro de Élia, a felicidade acontecia através da tranquilidade.
Segundo o autor, a felicidade consiste em uma atividade da alma conforme a virtude. É o bem supremo, que tem um fim em si mesmo, sendo almejado por todos. O que constitui a felicidade são as ações virtuosas, e as atividades viciosas conduzem o contrário.
Em linhas gerais, Kant define a felicidade enquanto a satisfação de todas as inclinações e necessidades naturais (tais como poder, riqueza, saúde, honra, bem estar, etc.) 2, e a moralidade enquanto um dado ou fato da razão prática pelo qual o sujeito se torna consciente da sua liberdade.
Qual o principal filósofo que aborda o tema felicidade?
Sócrates (469 a.C./399 a.C.) deu novo rumo à compreensão da ideia de felicidade, postulando que ela não se relacionava apenas à satisfação dos desejos e necessidades do corpo, pois, para ele, o homem não era só o corpo, mas, principalmente, a alma.
Nesse sentido, para Platão, a felicidade é o resultado final de uma vida dedicada a um conhecimento progressivo até se atingir a ideia do bem, o que poderia ser sintetizado na seguinte fórmula: conhecimento = bondade/justiça = felicidade.
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O que era felicidade para Sócrates?
Felicidade era sinônimo de bondade. Esse foi o legado de Sócrates a respeito da felicidade: feliz é aquele que olha para dentro de si. Uma mensagem atual e importante, neste mundo onde o diálogo, consigo mesmo e com os outros, é cada vez mais complicado.
Para Friedrich Nietzsche a felicidade é frágil e volátil. E complementava, a melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa.
RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.
Alguns filósofos acreditam que a felicidade pode ser entendida como um objetivo moral de vida ou ainda um mero aspecto benéfico, fruto do acaso, sendo que na maioria das línguas europeias o termo "felicidade" é sinônimo de sorte.
Se como nos diz Sartre (1980), “A existência precede a essência”, é o próprio homem quem constrói os sentidos da vida, e, por conseguinte da própria felicidade. Assim, não podemos ignorar o sofrimento humano, a angústia interior, a exploração social.
Assim, a felicidade, em Freud, é uma meta inatingível na vida do homem devido não só aos limites impostos pela cultura (os quais não discutimos neste artigo), mas, sobretudo, por àqueles estabelecidos por nossa própria constituição psíquica. FREUD, Sigmund.
Na estrutura da doutrina epicurista, a felicidade, tem suas origens na satisfação dos prazeres, os quais são as realizações dos desejos. Essas sentenças, fizeram com que Epicuro, fosse referenciado como um filosofo hedonista, apesar de distinguir-se em determinados aspectos do hedonismo.
A felicidade é o fruto da nossa obediência e coragem para fazer sempre a vontade de Deus, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Quando o profeta Leí admoestou os habitantes de Jerusalém, eles zombaram dele e, como aconteceu com outros profetas antigos, ele foi ameaçado de morte.
Ser feliz é um estado pleno de satisfação e existe um ponto importante que precisamos ressaltar antes de darmos continuidade a este texto. Nós, seres humanos, não podemos buscar felicidade em coisas externas, como por exemplo, em relacionamentos seja ele amoroso, social, familiar ou profissional.
A maioria das pessoas entende que a felicidade verdadeira é mais do que um emaranhado de sentimentos intensos e positivos — ela é melhor descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”.
Para Aristóteles, a felicidade é o objetivo final e mais alto da vida humana. Ele acredita que a felicidade não é um estado passageiro de prazer ou alegria, mas sim um estado duradouro e completo de realização e satisfação em todas as áreas da vida.
Felicidade não é algo em que você, ao desejar, ao atingir, senta, repousa, relaxa e pode se deleitar. Há pessoas que dizem: “Um dia eu vou ser feliz”, e eu digo: nunca o será. Afinal de contas, a felicidade não é um ponto futuro.
Para Hegel, só é feliz aquele que se resigna a uma vida furtiva e se conforma a viver de uma forma simples e sem acontecimentos grandiosos. Existem outras filosofias para as quais existe a negação a priori da possibilidade de felicidade.
A atividade física e o exercício regular estão no topo da lista para alcançar felicidade. Estudos mostram consistentemente uma relação entre ser fisicamente ativo e aumentar o bem-estar subjetivo, também conhecido como felicidade. Pesquisas sugerem que caminhar 30 minutos por dia pode melhorar sua saúde.
A felicidade é entendida como algo subjetivo e pessoal, que varia de acordo com as crenças, valores, desejos e expectativas de cada indivíduo. A filosofia enfatiza que a felicidade não é algo aparente ou claro, mas sim algo que requer uma busca constante e reflexão profunda.