A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
A classificação B de Los Angeles denota gravidade e corresponde a uma doença do refluxo Gastroesofágico erosiva moderada, nesses casos além da mudança alimentar é necessário o uso de medicamentos e mudanças de hábitos.
Quando as lesões da esofagite erosiva estão no grau C ou D e são recorrentes, existe um maior risco de aparecimento de câncer no esôfago, e por isso pode ser necessário que tratamento cirúrgico seja indicado primeiro, antes de ser recomendado o uso de medicamentos.
Esofagite Erosiva: O que é, causas e principais sintomas
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.
Grau III: Refluxo moderado a grave. A urina reflui para o ureter e atinge a pelve renal, causando dilatação moderada do sistema coletor renal. Pode causar sintomas mais pronunciados, como infecções urinárias frequentes e dor abdominal.
Quanto tempo leva para curar uma esofagite erosiva?
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
Geralmente, a esofagite é uma condição temporária e que possui tratamento, mas se não for abordada de forma precoce e adequada, pode levar a complicações graves, como estreitamento do esôfago, úlceras e esôfago de Barrett (precursor do câncer da porção final do esôfago).
As causas mais comuns da esofagite estão associadas ao retorno ou permanência do conteúdo estomacal no esôfago, cuja mucosa não está preparada para receber substância tão irritante.
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.
A esofagite raramente é uma condição perigosa, mas alguns dos seus sintomas podem indicar uma doença mais grave, incluindo uma ataque cardíaco. Se os sintomas de esofagite acima o incomodarem, consulte seu médico primário.
A esofagite tem cura quando identificada e tratada corretamente, o que pode ser feito com mudanças na dieta, uso de medicamentos e também pode incluir o uso de alguns remédios caseiros para complementar o tratamento.
O que comer no café da manhã para quem tem esofagite?
Nessa fase, é interessante consumir: frutas não ácidas, legumes e verduras cozidos, chás claros com propriedades digestivas (como hortelã e alecrim), carnes brancas, lácteos desnatados. E os alimentos que podem prejudicar: cafeína, embutidos, bebida alcoólica, frutas ácidas, alimentos condimentados, excesso de gordura.
Quando se trata de proteínas, carne moída ou purê, carne de porco e aves protegerão o esôfago, assim como os caldos feitos com esses ingredientes. Evite carne seca, bacon, linguiça ou salsicha e carne temperada com pimenta. Peixe branco desossado, como merluza e tilápia, também será fácil de engolir.
Grau IV– Refluxo até o rim, causando moderada dilatação renal. Grau V– Refluxo até o rim, causando intensa dilatação renal e tortuosidade dos ureteres.
A condição, que passa a ser considerada doença quando ocorre mais de uma vez por semana, pode provocar mais do que um simples mal-estar. Se não tratado, o refluxo pode causar úlceras no esôfago, devido ao excesso de ácido nesta região.
Como todo procedimento cirúrgico, a esofagectomia pode acarretar riscos e efeitos colaterais, como reações anestésicas, hemorragia ou complicações pulmonares. O paciente operado pode ter alterações na voz ou na deglutição.
Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.
Quem fez cirurgia de refluxo pode voltar a ter refluxo?
O refluxo pode voltar com poucos meses apos a cirurgia de refluxo? Não é comum o refluxo voltar em poucos meses, porém a cirurgia tem seus resultados restritos e, pode não resolver 100% dos episódios de refluxo a depender dos exames e tratamentos pré-operatórios, da sua alimentação e hábitos.