A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
A mudança do nome lepra para hanseníase, proposta por diversos autores na década de 1960, buscou afastar as fantasias e os preconceitos sobre a moléstia, além de favorecer a educação para a saúde (Rotberg, 1977).
“Lepra é aquela doença que não tinha cura, terrível, todas as pessoas ficavam com deformidades, altamente contagiosa. Hanseníase não, hanseníase é uma doença simples, não precisa se preocupar, tem tratamento e cura, então talvez a gente tenha banalizado muito a hanseníase”, avalia a médica.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, que afeta os nervos e a pele. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae.
A doença é classificada em dois tipos principais: lepra paucibacilar e lepra multibacilar. Os dois tipos distinguem-se pelo número de manchas de pele hipopigmentada e dormente – a lepra paucibacilar possui cinco ou menos e a multibacilar mais de cinco. O diagnóstico é confirmado com a análise de uma biópsia.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, em homenagem à Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico e bacteriologista norueguês, que descobriu a doença, em 1873.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
A lepra tuberculoide causa uma erupção cutânea consistindo em áreas com bordas finas e elevadas. As áreas afetadas por essa erupção cutânea ficam dormentes porque as bactérias danificam os nervos subjacentes. Nesta pessoa, a doença de Hansen causou a desintegração da cartilagem do nariz.
Existe vacina contra hanseníase? Não há uma vacina específica para prevenir a hanseníase. No entanto, a vacina BCG, normalmente aplicada no nascimento para prevenir tuberculose, também reduz o risco de hanseníase, pois os agentes causadores de ambas as doenças são semelhantes.
A lepra é uma doença altamente contagiosa, podendo ser transmitida de pessoa para pessoa através do contato com secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Assim, é recomendado que a pessoa com lepra evite falar, beijar, tossir ou espirrar muito perto de outras pessoas, enquanto não iniciar tratamento.
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Muitas pessoas conhecem a doença pelo nome de lepra e pode ser chamada ainda de doença de Hansen. Ela acomete principalmente a pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas.
No tempo de Jesus, a lepra era tida como uma maldição, um castigo de Deus, e aquele que estava leproso era excluído do convívio social não podendo entrar nas cidades muradas. Os leprosos andavam com um sino no pescoço para avisar sua presença e caso encontrassem alguém no caminho deveriam gritar bem alto: Impuro!
O pecado corrompe a pessoa espiritualmente do mesmo modo que a lepra a corrompe fisicamente. Levítico 14 descreve o que um homem precisava fazer para se tornar cerimonial ou religiosamente limpo depois de ter sido curado da lepra.
O agente infeccioso Mycobacterium leprae é um bacilo da família Mycobacterriaceae. Tem um universo muito pequeno de hospedeiros : o homem, o tatu, o camundongo, neste último, apenas um crescimento bacteriano limitado e em roedores com supressão imunológica.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
Prevenção: O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.
A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade. “É a única doença dermatológica que tem alteração de sensibilidade. Então, pode ser que essa sensibilidade esteja totalmente anestésica/insensível ou pode estar apenas alterada.
As lesões neurais decorrentes conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença. A infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade.
Dentre os alimentos mais citados como reimosos e que, portanto, devem ser terminantemente proibidos, estão caça (animais selvagens), carne de porco, peixes de pele e frutos do mar. “(…) a minha família, quando teve [hanseníase] também, eles não comiam nem camarão, nem caranguejo, nem carne de porco” (Grupo focal 8).
A vacinação com BCG como prevenção da Hanseníase é um caso que ilustra bem esta situação, principalmente por tratar-se de doença endêmica em nosso meio. Trata-se de uma vacina largamente utilizada mundialmente e ainda controversa.
“Na hanseníase multibacilar, os pacientes podem apresentar dormência constante nas mãos ou nos pés, diminuição das sensibilidades térmica, dolorosa e tátil. Sensação de choque nos membros e nariz entupido também são indicativos e devem constar na anamnese do paciente”, completa.
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.