Agenda Cultural Lançada originalmente na França em três tomos, entre 1834 e 1841, “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” ganha nova edição no Brasil, em volume único. Nele o pintor francês Jean-Baptiste Debret registra em desenhos e textos as transformações que o Brasil vivia no século XIX.
Debret conseguiu contribuir imensamente para a construção da imagem nacional do Brasil, haja vista que suas telas captaram a atmosfera de um período da formação da nação brasileira, estimulada pela criação de instituições como a Academia Brasileira de Belas Artes, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Instituto ...
Qual era o tipo de pintura desenvolvida por Jean-Baptiste Debret?
Entre os que aqui desembarcaram, estava Jean-Baptiste Debret (1768-1848), importante pintor que retratou as várias faces do Brasil pré e pós-independência. Entre as litogravuras produzidas durante os 15 anos em que Debret esteve no país, estão diversos retratos dos povos nativos.
Quais temas Jean-Baptiste Debret costumava retratar?
Debret, como já dito anteriormente, representa cenas e características do cotidiano e da sociedade brasileira, como casas, ocas de índios, rostos de pessoas (para tentar mostrar as características do povo brasileiro).
Jean-Baptiste Debret (Paris, França 1768 – Idem 1848). Pintor, desenhista, gravador, professor. Integra a primeira expedição de artistas vindos ao Brasil. Com estilo neoclássico e variadas técnicas de pintura, produz um amplo registro das realidades natural, social e política do país no século XIX.
Jean-Baptiste Debret: 35 Obras. Período no Brasil (1816 a 1831)
Como Debret descreve o Carnaval?
O carnaval no Rio de Janeiro
A cor varia do branco ao vermelho e do amarelo ao verde; o tamanho é o de uma laranja comum; vende-se por um vintém, e os menores a dez réis. Escrava vende limões-de-cheiro em seu tabuleiro. Cena de Carnaval, detalhe, Debret, 1823.
As obras que integram a mostra Debret e a Missão Artística Francesa – 200 anos, pertencem ao acervo dos Museus Castro Maya, instituição que compreende, além da Chácara do Céu, o Museu do Açude, no Alto da Boa Vista, na zona norte da cidade.
Como Debret retratou os nativos brasileiros os índios?
“Durante toda a obra ele [Debret] usa uma dupla linguagem, 'os índios selvagens' e 'civilizados', então há esse binarismo. Normalmente o indígena dito selvagem está colocado dentro da natureza, no interior brasileiro, enquanto o 'civilizado' é aquele que está vestido e que usa utensílios próprios da cultura europeia.”
Por que Jean-Baptiste Debret se mudou para o Brasil?
O autor da obra que causou a minicrise era Jean-Baptiste Debret (1768–1848), um francês que chegou ao Brasil em 1816 como parte de um grupo para documentar — e construir a imagem — da primeira corte europeia a reinar a partir dos trópicos.
Exímio artista, demonstrou em suas telas não somente o cotidiano do Brasil da época que englobava tanto a aristocracia, da população em geral e a vida dos escravos, como também acontecimentos históricos do período anterior à independência do país e nos anos seguintes.
Registrou em dezenas de aquarelas e em notas pormenorizadas o que conheceu no Brasil daqueles anos. Suas gravuras mostram cenas e paisagens urbanas e rurais do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O que chama atenção no retrato pintado por Debret?
Debret era conhecido por sua habilidade em retratar detalhes realistas, e isso é evidente no retrato de D. João VI. Os traços do rosto, as roupas e os acessórios são representados com precisão.
Debret veio ao Brasil como pintor de história da chamada Missão Artística Francesa, acontecimento polêmico que resultou na fundação da Academia Imperial de Belas-Artes do Rio de Janeiro, em 1826.
A aquarela "Cajá" (1818), de Jean-Baptiste Debret, fornece diversas informações sobre a sociedade brasileira do início do século XIX. A aquarela proporciona uma visão multifacetada da sociedade brasileira da época, abordando aspectos econômicos, culturais, sociais e ambientais.
Qual o nome do livro que Jean-Baptiste Debret escreveu sobre o Brasil e o que o mesmo retrata?
Lançada originalmente na França em três tomos, entre 1834 e 1841, “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” ganha nova edição no Brasil, em volume único. Nele o pintor francês Jean-Baptiste Debret registra em desenhos e textos as transformações que o Brasil vivia no século XIX.
A queda de Napoleão, a restauração da monarquia, além da separação da mulher e a morte de seu único filho, possivelmente facilitaram sua decisão de juntar-se à chamada “missão artística francesa”, reunida com o objetivo de promover o ensino artístico no Brasil.
Debret foi professor de História e artista francês, que compôs a Missão Artística Francesa que chegou ao Brasil no ano de 1816 a convite de D. João VI veio para criar a Academia de Belas Artes.
Quais eram os temas que Jean-Baptiste Debret retratava em suas pinturas?
Pintura do artista francês Jean-Baptiste Debret (1768 - 1848), retratando um escravo sendo castigado por seu capataz. A violência foi uma das formas usadas para controlar os escravos. Palavras-chave: relações de trabalho, poder, exploração do trabalho, escravo, violência, história da arte, pintura.
Pedro a Portugal, e o advento da monarquia orleanista na França, menos rigorosa em relação aos antigos servidores do Império, impelem Debret a deixar o Brasil em 1831, após um período bem cheio de quinze anos. Em Paris é recebido por seu irmão, François Debret, arquiteto do Institut de France.
Debret e Rugendas foram artistas europeus que vieram à América do Sul na mesma época (início do século XIX) e retrataram muito do cotidiano e da vida dos brasileiros, colocando ênfase nos trabalhos em torno dos indígenas e escravos através de uma visão de estranhamento eurocêntrica.
Jean-Baptiste Debret foi um pintor francês de grande importância para a história da arte no Brasil. ... No Brasil, suas obras mostram paisagens, cenas cotidianas e a cultura do povo brasileiro. Suas pinturas contém cores vivas e cheias de energia. Suas aquarelas mostram sentimentos e emoções das figuras retratadas.
Debret foi um pintor francês neoclassicista que em suas obras, buscava retratar o cotidiano por meio e das estrutura da sociedade no Brasil no século XIX.
O Carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática o entrudo. Essa brincadeira fixou-se primeiramente no Rio de Janeiro e era realizada dias antes do início da Quaresma.