Artesanalmente confeccionado pelos guerreiros da aldeia, o cocar, também chamado de meakà, é um artefato ritualístico, usado em cerimônias de diversas etnias.
As penas representam a relação dos povos indígenas com a natureza e os animais. As cores e padrões das penas podem indicar a tribo de origem e até mesmo o status de liderança de alguém dentro da comunidade. Contas, conchas e outros materiais usados na elaboração do cocar também carregam significados específicos.
Elas são usadas para ornamentar cocais, brincos, pulseiras, colares, etc. Os cocais, por exemplo, são bastante usados durante as manifestações de ritos. A plumagem também é um exemplo de arte indígena brasileira usada para distinguir a posição hierárquica de uma entidade dentro do grupo.
A arte plumária é formada por obras de arte e artefatos feitos de penas. Ela é usada principalmente pelas culturas indígenas da América e Oceania. Essa forma de expressão artística é milenar e tem registros em povos antigos, a exemplo da arte Inca e da arte Maia.
Reconhecida como símbolo de justiça entre os generais romanos, a pluma foi amplamente usada em capacetes no antigo Egito como demonstração de liderança perante suas tropas. Não obstante, também servia como ornamento real para as esposas dos comandantes.
Um cocar é o adorno usado por muitas etnias indígenas americanas na região da cabeça. Sua função variava de etnia pra etnia, podendo servir de adorno a símbolo de status ou classe na etnia. Geralmente, é confeccionado de penas presas a uma tira de couro ou de outro material.
O cocar é um adorno importante para os povos indígenas, simbolizando identidade, status, história, conexão com a natureza e ancestrais. O cocar tem um significado cultural profundo para muitos povos indígenas do Brasil.
O maracá é um dos instrumentos musicais indígenas mais conhecidos, sendo seu nome muitas vezes utilizado como uma designação genérica para chocalhos. Consiste numa cabaça seca e oca com pequenas pedras, caroços ou sementes em seu interior, colocada na extremidade de um bastão, normalmente feito de madeira.
A pena é um símbolo de: sorte, proteção, justiça, poder, fecundidade e pensamento. Ela é vista como um símbolo de justiça para os egípicios que acreditavam que apesar de ser leve seria suficiente para desequilibrar uma balança.
O cocar representa, segundo o Pajé Nato Tupinambá, “a força sagrada de um guerreiro, a força sagrada de um pajé... que tu foste enviado com uma missão”. Por isso, ele é utilizado por lideranças da aldeia: caciques – líderes políticos –, pajés – líderes espirituais – e também por qualquer outro membro da aldeia.
Adorno indígena para cabelo, usado em muitas tribos pelas índias. Os índios brasileiros usam muitos adornos e pinturas corporais. Os adereços são confeccionados com plumas de aves, como arara, gavião, papagaio, tucano, guará sisal, pedras, dentes, unhas, garras e bicos de animais e sementes.
Resposta: Há muitas coisas sagrados para os povos indígenas, a terra em que nascem e enterram seus mortos; os espiritos dos que se foram as forças da natureza comandadas por espiritos e deuses; os ritos que praticavam em danças e cantos.
Cocar pode ser sinal de responsabilidade e respeito, com uso limitado a pessoas de certas posições sociais (por exemplo, caciques, tuxauas, pajés); pode ser parte de ritos de ligação com ancestrais e com a natureza; ou também de festividades daquele povo.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
O próprio cocar indígena Fulni-ô pode ser considerado um representante de apropriação cultural. Ele era feito originalmente de palha. As penas dos pássaros utilizadas hoje vêm das trocas de material com outros povos, como os do Alto Xingu, em feiras e eventos.
O verde representa as mata e florestas. O vermelho, simboliza a casa dos homens. O amarelo representa as casas e as roças, áreas dominadas por mulheres. Na foto, temos os exemplares feitos em canudinhos pelos Kayapós, uma maneira artística de se manter a tradição com respeito à natureza.
Ribeiro, cestaria é o conjunto de objetos - cestos-recipientes, cestos-coadores, cestos-cargueiros, armadilhas de pesca e outros -, obtidos pelo trançado de elementos vegetais flexíveis ou semi-rígidos usados para transporte de carga, armazenagem, receptáculo, tamis ou coador.