A esofagite erosiva é classificada de acordo com o grau de inflamação da mucosa esofágica. Os critérios de Los Angeles são os mais utilizados para fazer essa classificação, que vai de A a D, sendo A os quadros de menor gravidade e D os quadros mais graves.
Caso a doença não seja tratada adequadamente, a esofagite pode trazer graves consequências para o paciente, como, por exemplo, o surgimento de estenoses no esôfago, dificultando, assim, a ingestão de alimentos sólidos, além de causar a presença de úlceras no órgão.
A classificação B de Los Angeles denota gravidade e corresponde a uma doença do refluxo Gastroesofágico erosiva moderada, nesses casos além da mudança alimentar é necessário o uso de medicamentos e mudanças de hábitos.
Geralmente, condições como esofagite podem atuar no desenvolvimento de tumores, mas isso não é uma regra. "O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barrett. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia", explica a médica.
Tem como tratar uma esofagite grau leve apenas com dieta? ou precisa medicação?
Quando desconfiar de câncer no esôfago?
O principal sintoma de câncer de esôfago é a dificuldade para engolir. Na fase inicial, essa dificuldade acontece com os alimentos sólidos. Em seguida, com os pastosos e, finalmente, com os líquidos. Por isso, grande parte das pessoas com a doença perde peso e apresenta anemia e desidratação.
Sim, mas é um sintoma perigoso porque se você não tratar pode até desenvolver alguma complicação pulmonar. Posso lhe ajudar por telemedicina se precisar. Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Quanto tempo leva para curar uma esofagite erosiva?
Depois de identificar a causa da esofagite e seguir o tratamento corretamente, os sintomas costumam melhorar já na primeira semana. Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses).
O tratamento da esofagite está diretamente relacionado com a sua causa específica. O tratamento pode incluir a ingestão de medicamentos, como os bloqueadores da secreção ácida no estômago e os antibióticos, além de mudanças no estilo de vida do paciente. Alguns casos podem requerer intervenção cirúrgica.
Evite laticínios ricos em gordura, como creme de leite e queijos gordurosos, que podem desencadear sintomas. Evite alimentos irritantes: Evite alimentos que podem irritar o revestimento do estômago e esôfago, como alimentos picantes, fritos, gordurosos, cafeína, bebidas carbonatadas, álcool e chocolate.
As causas mais comuns da esofagite estão associadas ao retorno ou permanência do conteúdo estomacal no esôfago, cuja mucosa não está preparada para receber substância tão irritante.
Quanto tempo a esofagite pode evoluir para o câncer?
E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.
Antagonistas dos receptores H2, como famotidina, cimetidina e nizatidina, também podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido gástrico e promover a cicatrização em pacientes com esofagite erosiva devido à DRGE.
Grau A. Nesse primeiro grau da esofagite erosiva estão os quadros em que percebemos uma ou mais erosões na parede esofágica, porém menores do que 5 mm.
A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.
A esofagite raramente é uma condição perigosa, mas alguns dos seus sintomas podem indicar uma doença mais grave, incluindo uma ataque cardíaco. Se os sintomas de esofagite acima o incomodarem, consulte seu médico primário.
Esofagite erosiva: 1 comprimido de 20 mg por dia por 4 a 8 semanas. Se necessário, o tratamento pode ser estendido até 12 semanas. Síndrome de Zollinger-Ellison: dose inicial de 60 mg por dia, podendo ser ajustada até 120 mg 3 vezes por dia. O tratamento deve ser mantido enquanto necessário.
Nesse exame, o médico visualiza o interior do esôfago com auxílio do endoscópio. Se necessário, o médico pode coletar pequenas amostras de tecido (biópsia) na área do esôfago de Barrett, que são enviadas posteriormente para análise em um laboratório de patologia.
Dificuldade para engolir, vômitos, por vezes, com sangue, assim como tosse e/ou rouquidão contínuas, entre outros problemas, podem ser sintomas do câncer de esôfago.
Onde aparecem as primeiras metástases do câncer do esôfago?
O chamado “câncer de esôfago precoce” invade apenas até a submucosa, mas é raro. 75% dos pacientes apresentam invasão linfática. E as metástases a distância mais importantes são para fígado, pulmão e osso.