Ele morreu para satisfazer a justiça de Deus e aplacar a sua ira. Nós merecemos ser castigados pelo nosso pecado, mas Jesus aceitou ser castigado em nosso lugar.
Os cristãos tradicionalmente entendem a morte de Jesus na cruz como sendo um sacrifício proposital e consciente (dado que Jesus não tentou se defender em seus julgamentos), realizado por ele na figura de "agente de Deus" para redimir os pecados da humanidade e tornar a salvação possível.
A dívida dos pecados dos homens, sendo, de certo modo infinita, exigia um sofrimento redentor também infinito para reparar a ofensa contra a majestade infinita de Deus. Então, o sofrimento de Deus feito homem, infinito, triunfou do pecado. O resgate de cada um de nós foi pago.
Os Evangelhos são claríssimos: Jesus morreu porque confrontou o Templo, um sistema de dominação e exploração dos pobres. Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados.
Teologicamente, a tradição cristã afirma que Jesus morreu para salvar a humanidade, que precisava ser redimida de seus pecados. Sua morte foi um ato de amor.
A propiciação quer dizer que a morte de Jesus na cruz foi para satisfazer a justiça de Deus. Não quer dizer que a sua ira foi eliminada, mas que foi satisfeita. A morte de Jesus foi um Sacrifício (Ef 3.24; Ef 1.7). Isto quer dizer que a sua morte foi Substitutiva (1Pe 2.24; 3.18).
O que aconteceria se Jesus não tivesse morrido na cruz?
Se Jesus não tivesse morrido nós estaríamos mortos! Se Jesus não tivesse ressuscitado nós estaríamos mortos, Mas Ele morreu e ressuscitou e por isso temos vida e esperança. Os pecados eram nossos, a morte era nossa mas Ele pagou nossa dívida e venceu a morte. Te amamos Jesus com toda a nossa vida!
O corpo passava por um misto de sufocamento, perda de sangue, desidratação, falência de diversos órgãos, entre outros problemas. Jesus, o homem que transformou o mundo com uma mensagem de paz, foi um dos muitos que morreram na cruz, um castigo cujas origens remontam a séculos.
É aqui que Jesus Cristo nos salva: Ele salva-nos ao aceitar livremente ser punido no nosso lugar. Assim, quando Cristo morreu pelos nossos pecados, Ele pagou a dívida de punição que os pecadores deviam a Deus.
Seu sacrifício por nós, chamado Expiação, é o acontecimento mais importante que já houve. Graças a Ele, a morte não é o fim. Graças a Ele, podemos ser perdoados de nossos pecados, tornar-nos puros novamente e melhores a cada dia.
A cruz tem um grande valor para os cristãos porque ela é a condição essencial para seguir a Jesus e receber a dignidade de se unir com Ele. A sua palavra direciona a vida no sentido da liberdade humana: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 24).
Para que Jesus se tornasse o cabeça deste organismo humano, era necessário ser homem para sempre. Por isso necessitava de um corpo humano. Sem a ressurreição do corpo, Cristo teria deixado de ser humano. Pela ressurreição física o Senhor se tornou homem eternamente, com um corpo transfigurado e glorificado.
Jesus Cristo não morreu por acaso, sem qualquer objetivo. Nosso texto dá claramente o propósito pelo qual Cristo morreu: Foi pelos nossos pecados, para nos reconduzir a Deus. Por natureza, os homens estão afastados de Deus. Não é uma distância física, mas é moral, é de culpa.
A crucificação tinha por objetivo ser um espetáculo pérfido: a mais dolorosa e humilhante morte possível. Era utilizada para punir escravos, piratas e inimigos do estado.
Jesus morreu na cruz, e um dos benefícios da morte de Cristo é que nós somos perdoados de tudo. Agora podemos entrar direto no céu, não porque nós mereçamos. Mesmo que o céu não existisse, só o fato de sermos perdoados de nossos pecados, de nossas culpas do passado, já é um benefício enorme. Pe.
Ele foi crucificado como sacrifício supremo e irrepreensível. Ele morreu como o Cordeiro de Deus, a expiação por toda a humanidade. Ele suportou o castigo de todos os nossos pecados e morreu, o justo pelos injustos.
Deus enviou Jesus para salvar os pecadores. Nós somos pecadores e Ele pagou um alto preço pela minha, pela sua vida! Ao participar da ceia, lembramos da morte do Senhor, lembramos que Ele veio com um propósito: “Cristo pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
O crucificado podia morrer dias após ser preso à cruz, virando um espetáculo que todo transeunte poderia observar. A causa de morte seria um misto de sufocamento, perda de sangue, falência de diversos órgãos, desidratação e muito outros possíveis problemas.
Que ao final da nossa vida possamos dizer como Jesus: “Tudo está consumado” (Jo 19,30), ou como Paulo, “Combati o bom combate”, que possamos nos consumir no anúncio do Evangelho e ser sinal de santidade a quem se aproxima de nós. A sétima palavra é: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46).
A mensagem de Jesus crucificado é muito clara. Deus, que poderia ter aniquilado todas as formas de mal, preferiu entrar nele com a carne do seu Filho, em Jesus, proclamando o perdão e o retorno, e assumindo em si as consequências do mal, para redimi-lo na própria carne crucificada.
O que aconteceria se Jesus Cristo não fosse crucificado?
“Ao provocar os romanos, Jesus também colocou em risco as elites religiosas judaicas, que o entregaram para os romanos.” Caso não fosse entregue aos romanos, Jesus poderia ser acusado de blasfêmia por essa elite religiosa e talvez morresse apedrejado.
O sacrifício de Cristo foi necessário para o perdão dos nossos pecados. A grande tentação que Ele sofreu do demônio, foi a de rejeitar a vontade do Pai. Mas Cristo resistiu até o fim, e bebeu o cálice da Paixão até a última gota para nos salvar.