Na espiritualidade, “Granjeai os talentos” significa utilizar nossos dons em prol do bem comum, ajudando e servindo ao próximo. Na vida pessoal, é importante desenvolver nossos talentos para aprimorar nossas habilidades e alcançar nossos objetivos.
O que Jesus quis dizer com a Parábola dos Talentos?
Como um ensinamento para os cristãos
Tradicionalmente, a Parábola dos Talentos tem sido vista como uma exortação aos discípulos de Jesus a usar seus dons dados por Deus a serviço de Deus e a assumir riscos pela causa do Reino de Deus.
O servo que possuía um talento o enterrou porque ficou com medo de perdê-lo. Ele não trabalhou para ganhar mais. Quando o homem voltou, perguntou aos servos o que tinham feito com os talentos. O primeiro servo trouxe-lhe dez talentos.
Mas tirou a moeda da pessoa que não tinha procurado conseguir mais moedas (ver Mateus 25:14–29). Assim como o homem da parábola, o Pai Celestial deu a cada um de nós algo muito valioso — não foram moedas, mas habilidades especiais ou talentos, como cantar, demonstrar amor, correr ou ajudar os outros.
Os talentos são capacidades que se demonstram em inclinações e predileções. Já os dons do Espírito Santo vêm de algo sobrenatural, como a sabedoria, piedade, fé, cura, entre outros. De acordo com Jo (4, 24) “Deus é fonte dos dons espirituais que transcendem toda maneira de ser das coisas”.
O talento usado nos tempos do Novo Testamento pesava 58,9 kg (130 lb). Os hebreus chamavam o talento de kikkar. As civilizações mesopotâmicas (babilônios, sumérios e acadianos), hebreus e egípcios, dividiam o talento em 60 minas, cada mina subdividia-se em 60 siclos. Um talento tinha então 3600 siclos.
Como todo o indivíduo preso ao próprio egoísmo e ao medo ele, então, enterra o talento. Significa que cavou na terra e enterrou-se junto. Enterrar-se significa viver apenas na materialidade da vida, consumindo e consumindo-se.
Do latim "talentum", o significado de talento está relacionado com a aptidão ou a inteligência. Assim, talento é a capacidade para exercer determinada ocupação ou para desempenhar uma atividade.
Terminado o tempo da longanimidade, da paciência e da dádiva de fazer lucros e frutos para Deus, o Senhor retorna para ajustar contas com os seus servos. Apresentam-se, então e sucessivamente, os que receberam cinco e dois talentos e lhe devolvem, cada qual, o dobro.
Como peso, equivalia a aproximadamente 34 quilos (mas podendo varia entre 40 e até 60 quilos, dependendo da região e da época). Nos tempos do Novo Testamento, o talento era uma grande medida de dinheiro, e que deveria valer hoje em torno de 1600 dólares.
A Parábola dos Talentos implica que a inatividade — ou o desperdício de talento empreendedorial — incita a ira de Deus. Afinal, o servente mais baixo não havia desperdiçado o talento; ele simplesmente o havia enterrado: algo que era permissível (aceitável) pela lei rabínica. A rapidez da reação do mestre surpreende.
Não podemos ser gratos e invejosos ao mesmo tempo. Se realmente desejarmos ter a companhia do Espírito do Senhor e experimentar alegria e felicidade, devemos regozijar-nos com nossas bênçãos e sermos gratos.
Quantos servos são citados na Parábola dos Talentos Mt 25 14-30 )?
A Parábola do Talentos é uma das parábolas mais estudadas dos Evangelhos. Conta-nos a estória de um senhor que saiu de viagem e confiou bens a três de seus servos. Dois deles receberam o elogio “servo bom e fiel” e um fora tido como “servo mau, ” “inútil” e destinado as “trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
Os talentos são capacidades que se demonstram em inclinações e predileções. Já os dons do Espírito Santo vêm de algo sobrenatural, como a sabedoria, a piedade, a fé, a cura, entre outros. De acordo com João (BIBLIA, Jo 4, 24), “Deus é fonte dos dons espirituais que transcendem toda maneira de ser das coisas”.
Na espiritualidade, “Granjeai os talentos” significa utilizar nossos dons em prol do bem comum, ajudando e servindo ao próximo. Na vida pessoal, é importante desenvolver nossos talentos para aprimorar nossas habilidades e alcançar nossos objetivos.
Dom é aquilo que já nasce com a gente, aquela habilidade nata, a facilidade para fazer algo mesmo sem ter aprendido. Por exemplo, você pode nascer com o dom de tocar piano. Já o talento, é algo feito com facilidade, porém é uma habilidade que se desenvolve, com dedicação e treinamento.
Um talento é uma espécie de mordomia (responsabilidade no reino de Deus). A parábola dos talentos diz que, quando servimos bem em nossa mordomia, recebemos maiores responsabilidades. Se não servirmos bem, nossa mordomia acabará sendo tirada de nós (ver Mateus 25:14–30).
Nessa parábola, a palavra "talento" possui dois significados. É uma unidade monetária: era a mais utilizada da época. O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum.
Mas sua procedência remete à moeda romana, em ouro ou prata, que era a unidade maior no sistema monetário daquele império. Um único talento de ouro, em valores atuais, dá algo próximo a 60 mil reais! Assim, um talento, para os romanos ou para sua empresa, é algo de imenso valor.
Talento, palavra de origem latina, é a inclinação natural de uma pessoa a realizar determinada atividade. O talento facilita o sucesso nesta atividade. A palavra tem origem no Cristianismo, e é uma referência à Parábola dos Talentos.