A empatia é um fenômeno complexo que envolve diversas regiões do cérebro, como o córtex pré-frontal, a amígdala e os neurônios-espelho. Essas áreas desempenham papéis cruciais na percepção e interpretação das emoções alheias, na capacidade de se colocar no lugar do outro e na regulação emocional.
A empatia é "dirigida ao outro" e reconhece a outra humanidade (p. 6). Este sistema dos neurônios-espelho está envolvido nas funções que dependem, em parte, do sistema motor. Se a tarefa exige compreensão da ação observada, então as áreas motoras que codificam a ação são ativadas.
Ter empatia é saber enxergar os fatos a partir de outro ponto de vista, diferente daquele com o qual estamos acostumados ou até mesmo condicionados. Essencialmente, é validar os sentimentos e opiniões do outro tanto quanto você valida os seus próprios.
Geralmente, o hemisfério (lado) dominante de uma pessoa se ocupa da linguagem e das operações lógicas, como fazer contas, estudar, escrever, etc. já o outro hemisfério controla as emoções e a criatividade.
EMPATIA: COMO É ATIVADA NO CÉREBRO E COMO A NEUROCIÊNCIA A EXPLICA
Como ativar a amígdala do cérebro?
Embora a amígdala possa aumentar a ansiedade em situações de estresse, ela não é só negativa. Técnicas de relaxamento, terapia, exercícios e uma boa alimentação podem ajudar a gerenciar o estresse e equilibrar suas funções.
Considerando que empatia é um conceito amplo, estudiosos da área costumam classificá-la em alguns tipos. Entre os mais conhecidos estão a empatia cognitiva, a empatia emocional ou afetiva e a empatia compassiva.
Empatia Cognitiva: a habilidade de entender o ponto de vista da outra pessoa; Empatia Emocional: a habilidade de sentir o que o outro sente; Preocupação Empática: a aptidão para sentir e atender às necessidades do outro.
Nessa direção, os psicólogos sustentavam que a empatia era uma capacidade através da qual as pessoas compreendiam umas às outras, sentiam e percebiam o que acontece com os outros, como se elas mesmas estivessem vivenciando as experiências alheias.
Os seres humanos são seres sociais e todos têm a capacidade de desenvolver empatia. É uma habilidade e, como qualquer habilidade, a empatia pode ser cultivada por meio de esforço intencional.
Ser uma pessoa empática significa ter a capacidade de entender e compartilhar os sentimentos e perspectivas dos outros, além de agir com compaixão. Nesse sentido, uma pessoa empática se destaca por várias características: Escutar os outros ativamente e com atenção, sem interrupções.
Qual é a parte do cérebro responsável pelas emoções?
É no sistema límbico que se processam as nossas emoções: ele é o responsável pelo comportamento humano, onde se incluem os traços da nossa personalidade, os nossos pensamentos e memória, assim como a nossa reação aos estímulos externos.
De acordo com um estudo feito pelo laboratório de neurociências da Universidade do Colorado, diversas partes do cérebro são ativadas e são responsáveis pela geração da empatia. O córtex pré-frontal é responsável pelos sentimentos de solidariedade e compaixão, por exemplo.
O Sistema Límbico tem a função psíquica de avaliar afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração do sistemas nervoso, endócrino e imunológico e organizar uma reação adequada. A qualidade da avaliação afetiva depende da experiência vivida e das normas culturais.
Essa falta de empatia pode ser associada a condições psicológicas como o transtorno de personalidade antissocial, por exemplo. Pessoas com esse transtorno podem ter um padrão de desrespeito pelos direitos dos outros, manipulação e falta de remorso pelo seu comportamento prejudicial aos outros.
Indivíduos empáticos apresentam algum tipo de comunicação afetiva, no sentido de sentir-se atingido ou tocado pelo modo de ser e estar dos outros. Essa sensibilidade é fundamental na identificação e compreensão psicológica de cada pessoa. O contato empático pode ser de natureza cognitiva, emocional e compassiva.
Empatia cognitiva: nos permite compreender sentimentos e pensamentos do outro; Empatia emocional: é a capacidade de compartilhar sentimentos com outra pessoa; Empatia compassiva: vai além de compreender e compartilhar emoções, ela nos impulsiona a ajudar.
Os empatas são indivíduos altamente sensíveis, que têm uma grande capacidade de sentir o que as pessoas ao seu redor estão pensando e sentindo. Os psicólogos podem usar o termo empatia para descrever uma pessoa que assume a dor dos outros às suas próprias custas.
Para exercitar a Empatia Cognitiva, precisamos ouvir a outra pessoa com atenção. Ouvir não se trata apenas de comunicação verbal, mas também de observar com atenção e entender a comunicação não verbal. Rapport (PNL) esta diretamente relacionado a Empatia Cognitiva mas também se relaciona com a Empatia Solidária.
Basicamente, o cérebro humano é dividido em dois hemisférios: hemisfério esquerdo é responsável pelo racional, e o hemisfério direito, responsável pelo emocional. A seguir, vamos entender melhor ambas as funções.
É de conhecimento geral que o coração simboliza o amor. Mas, o que nem todos sabem é que esse sentimento é na verdade gerado pelo cérebro – sim, o coração acelerado, borboletas no estômago, a boca seca, rosto corado e suor nas mãos são causados por hormônios e neurotransmissores que circulam por todo corpo.