Astrônomos descobriram que pode ocorrer chuva de diamantes em temperaturas moderadas dentro dos gigantes Netuno e Urano, sugerindo que outros exoplanetas gelados também estejam sujeitos ao fenômeno. Astrônomos confirmaram um fenômeno interessante dentro dos gigantes Netuno e Urano: a chuva de diamantes.
Ele é um elemento vital na atmosfera de Urano e Netuno, sendo responsável pela sua coloração azul devido à sua elevada concentração.” A especialista explicou, que assim a “chuva de diamantes” ocorre, pois nas regiões internas desses planetas, as temperaturas e densidade extremas fazem com que diamantes sejam formados.
Mais sobre o planeta onde chove pedras preciosas em forma líquida. De acordo com a NASA, o WASP-121 b é um exoplaneta gigante gasoso que orbita uma estrela tipo F. Sua massa é de 1,157 Júpiteres, leva 1,3 dias para completar uma órbita de sua estrela que está a 0,02596 Unidades Astronômicas de distância.
Segundo os pesquisadores americanos, durante as tempestades nesses planetas, os raios liberam átomos de carbono, que se transformam em grafite e depois em diamante. Seriam mil toneladas de diamantes todo o ano.
O que possibilita tal fato é a atmosfera, formada por 95% de gás carbônico. Os outros 5% correspondem a substâncias como o nitrogênio e o oxigênio. Por vezes, o céu de Marte fica rosado graças aos ventos fortes carregam a poeira para o alto.
Novas descobertas sobre o exoplaneta próximo à Terra onde chove vidro derretido com ventos de 800 km/h. O exoplaneta HD 189733 b possui características muito semelhantes às de Júpiter. Uma nova pesquisa revela que ele contém sulfeto de hidrogênio, algo raro fora do sistema solar.
De acordo com pesquisas, o HAT-P-7b tem condições meteorológicas que permitem a chuva de safiras e rubis. Sua atmosfera é dominada por óxido de alumínio e as temperaturas podem subir até 2.000°C.
Júpiter tornou-se conhecido por sua chuva de hélio e granizo “cogumelo” de amônia e chuva de metano em Titã. Chuvas constantes de diamantes minúsculos e brilhantes podem cair sobre Netuno.
Mercúrio pode ter camada de diamantes com até 18 km de espessura, diz estudo. Uma camada de diamantes com até 18 quilômetros (11 milhas) de espessura pode estar escondida abaixo da superfície de Mercúrio, o menor planeta do sistema solar e o mais próximo do sol, de acordo com uma nova pesquisa.
Um grupo de astrônomos encontrou um planeta fora do nosso sistema solar onde a chuva não é de água, mas de ferro. O exoplaneta WASP-76 b é um gigante gasoso a 640 anos-luz da Terra, onde a temperatura pode chegar a 2.400 graus Celsius, e foi identificado com ajuda do observatório ESO, no Chile.
Há algum tempo, cientistas descobriram que, em Urano e Netuno, por exemplo, há chuvas de diamante devido às condições atmosféricas. Naomi Rowe-Gurney, astrofísica, abordou este tema em 2022 no podcast Gravity Assist da NASA, onde expressou seu interesse especial por esses dois planetas.
O HD 189733 b possui temperaturas escaldantes de cerca de 1.000 °C e uma chuva feita de vidro (por causa da proximidade com o seu sol e por ser formado basicamente por gases) com ventos de mais de 8.000 km por hora.
O único lugar onde chove água é na Terra, então qual é a composição das gotas de chuva no resto dos corpos celestes? Em uma das luas de Saturno, Titã, chove metano. Além disso, é o único satélite do Sistema Solar que possui uma atmosfera densa.
A chuva sobre Saturno contém água – 95% dos anéis são compostos de gelo –, metano, amoníaco, monóxido de carbono, dióxido de carbono e nitrogênio, mais ou menos o que se esperava, mas também – e isto é uma surpresa – compostos orgânicos, entre eles butano e propano.
Perto do centro da Via Láctea estão os chamados planetas de carbono. Eles são cobertos por uma névoa amarela com nuvens negras de fuligem. Na superfície, há poços de metano borbulhantes e lama negra. Por lá, chove gasolina e asfalto derretido.
Tem tanto dióxido de carbono que é o planeta mais quente do sistema solar, com nem mais nem menos que 453 graus Celsius. Em Vênus, haveria chuvas terríveis de ácido sulfúrico, um elemento que na Terra pode demolir qualquer coisa.
Ao contrário de Júpiter e Saturno, os planetas gasosos Urano e Netuno – os mais distantes do nosso sistema solar – não têm muito destaque nos holofotes científicos, mas o fato de eles contarem com literais chuvas de diamantes pode mudar isso. Sim, “chuvas”.
Em K2-141b, a chuva é feita de rochas, há um oceano de lava com mais de 100 km de profundidade e os ventos sopram a uma velocidade quatro vezes maior que o som. "Este é um planeta muito emocionante, com clima extremo, chuva mineral e neve e vento supersônico", diz o astrônomo Tue Giang Nguyen à BBC.
Em seu primeiro ano de operação, o telescópio James Webb analisará dois exoplanetas semelhantes à Terra: LHS 3844 b e 55 Cancri, onde supostamente chove lava. É com grande expectativa que a comunidade científica aguarda o início da operação do telescópio James Webb, da Nasa.
Urano é o planeta mais frio do Sistema Solar, chegando a -224ºC. O gigante gasoso conta ainda com ventos de 900km/h e um caracterísitca única entre os planetas dos Sistema Solar – sua rotação é virada de lado.
Terra, o planeta azul, que assim foi nomeado por Iuri Gagarin, primeiro ser humano a vê-lo do espaço, a bordo da missão soviética Vostok 1 em 12 de abril de 1961.