Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Pará é o estado que menos recicla lixo: apenas 0,48% é aproveitado.
A região que menos gera resíduos é a região Norte com média de 15.291 ton/dia, em percentual a região norte é semelhante a nordeste, coletando 81,61%. A região sul tem um percentual de coleta em 95,42% e a região centro-oeste em torno de 94,62%.
O baixo índice de reciclagem pode ser explicado pela falta de conscientização da própria população, ao descartar inadequadamente o lixo e também pelas escassas ações públicas e privadas voltadas para o devido tratamento dos resíduos sólidos.
O Ceará é o estado brasileiro que mais recicla, proporcionalmente ao número de habitantes. Considerando somente o segmento de plástico, são mais de duas centenas de empresas atuando na reutilização desse material, movimentando cerca de R$ 40 milhões por mês.
Créditos de reciclagem estimula a reciclagem I Jornal da Band
Qual Estado recicla mais?
Estudo do CLP revela percentual de reaproveitamento do lixo reciclável em cada estado do país. De acordo com um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), Roraima lidera o ranking da reciclagem no Brasil, seguido por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Florianópolis é a capital que mais recicla no país e esses números tendem a melhorar. Na coleta seletiva, por exemplo, a rede de entrega voluntária de resíduos foi ampliada de 2020 para 2021. Hoje são mais de 100 pontos de entrega voluntária de vidro e cinco ecopontos.
Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Pará é o estado que menos recicla lixo: apenas 0,48% é aproveitado.
Segundo dados da OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico — em primeiro lugar está a Alemanha, em segundo a Coreia do Sul e em terceiro a Áustria. Estes são os três países que mais reciclam resíduos urbanos, em todo o mundo — cerca de 56% dos resíduos urbanos produzidos.
Um dos principais obstáculos é a falta de infraestrutura adequada. Muitas cidades ainda não possuem sistemas eficientes de coleta seletiva, o que dificulta a separação e a destinação correta dos resíduos recicláveis.
Isso corresponde a mais de 211 mil toneladas de resíduos geradas por dia, ou cerca de 380 quilos por habitante nos últimos doze meses. Sob a perspectiva regional, a região sudeste é a campeã da geração de lixo. São 449 quilos gerados por habitante em 2022.
Qual região brasileira gera a menor quantidade de resíduos por ano?
Por outro lado, a região que menos contribui para o total nacional é a Norte, res- ponsável pela geração de 15 mil toneladas diárias, o que equivale a 7,3% dos RSU do país. Comparando a geração de resíduos no Brasil entre 2021 e 2022, observa-se uma redução de 2% na geração de RSU per capita.
Proporcionalmente, o estado que mais produziu lixo em 2019 foi São Paulo. No total, foram 498 kg de resíduos sólidos gerados por apenas um paulista durante o ano.
Mesmo sendo um dos países com maior índice de densidade demográfica, o Japão é considerado um dos lugares mais limpos do mundo. Isso é reflexo de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos eficiente, que consegue reutilizar 96% do lixo que chega aos depósitos.
Qual a região brasileira com maior índice de produção de lixo?
LOC.: Regionalmente, o Sudeste apresenta a maior geração de resíduos sólidos per capita, com cerca de 449 kg gerados por habitante em 2022. Na outra ponta, encontra-se a região Sul, com uma geração anual de 284 kg por habitante.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA), Pedro Maranhão, a Pesquisa de Resíduos Sólidos 2023 revela que pouco se tem avançado na adequação do manejo dos resíduos sólidos no Brasil e a situação ainda preocupa. “Nós temos mais de 3 mil lixões.
Este ano, saiu a lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo. Depois, vem Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%).
Santa Catarina foi o estado que gerou menos lixo em 2019, proporcionalmente à população, mostram dados da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública). Em média, cada catarinense produziu 257 kg de lixo, e o estado de 7,2 milhões de habitantes, acumulou 1,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos.
Entre os principais desafios para que a reciclagem se torne uma prática mais comum no território brasileiro estão: a falta de conhecimento por parte da população de como a reciclagem é feita, a pouca oferta de coleta seletiva pelo país, a dificuldade em alcançar uma maior viabilidade econômica, a ausência de estrutura ...
Brasil é um dos maiores produtores mundiais de lixo e taxa de reciclagem de resíduos sólidos é de apenas 4% O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de lixo, segundo o Fundo Mundial da Natureza (WWF).
Não reciclável: Espuma, Esponja de cozinha, Tomadas, Acrílico, Bandejas de plástico, Embalagem Metalizada (Café e Salgadinho), Cabos de Panela, Isopor*. *O isopor pode sim ser reciclado, mas como a tecnologia necessária nesse processo é cara no Brasil, ele está lista de materiais não recicláveis.