Literalmente. Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo. Foi a inauguração do calendário que usamos até hoje — e é por isso que ele se chama gregoriano, aliás.
Em 1582, o Papa Gregório XIII introduziu o calendário gregoriano para corrigir a discrepância acumulada pelo calendário juliano, que estava em uso desde 45 a.C.
Em 731 a.C., o segundo rei de Roma, Numa Pompílio (753 a.C.-673 a.C.), decidiu melhorar o calendário romano. Ele acrescentou meses adicionais para cobrir o período de inverno.
O imperador Júlio César mudou a ordem de alguns meses, o que acabou empurrando outros, como novembro, para posições inusitadas. Dezembro era o décimo e último mês do ano.
O objetivo de Júlio César era corrigir os erros do calendário romano vigente, ou lunissolar, e criar um baseado no ciclo do Sol. Júlio César então decidiu consultar Sosígenes, um astrônomo de Alexandria, na costa mediterrânea do Egito, com quem era bastante próximo.
COMO ERAM OS CALENDÁRIOS ANTES DE CRISTO? || VOGALIZANDO A HISTÓRIA
Quem criou os 12 meses do ano?
Por volta de 2700 a.C., os povos mesopotâmicos elaboraram um calendário com 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias. Foi com base nesse modelo que os judeus posteriormente elaboraram seu calendário.
História Hoje: Há 435 anos Calendário Gregoriano mudou a forma de contagem do tempo. No dia 24 de fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII decretou uma mudança na contagem do tempo. A alteração foi determinada por meio da bula papal chamada “Inter Gravíssimas”.
Ignora-se como os hebreus dividiam o ano, mas depreende-se que já utilizavam a semana, visto que seguiam o mesmo princípio para contar os anos, agrupando-os em septanas ou semanas de "sete anos". Pelo contrário, os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias e cada mês em três décadas.
Na mesma época os egípcios desenvolveram um calendário solar semelhante ao que utilizamos ainda hoje. Em 1582, o Papa Gregório promulgou o calendário que utilizamos atualmente, chamado de calendário gregoriano.
🏛 Ao decretar o domingo como dia oficial de descanso, o cristianismo se consolidava como a religião dominante, transformando o significado desse dia. Para muitos, o domingo se tornou o novo "sábado", mas para a Bíblia, guardar o sábado é um ato de fidelidade a Deus e resistência às tradições humanas.
Os romanos associavam cada ano à data de fundação da cidade. Assim, o ano moderno 753 a.C. era considerado o ano 1 na Roma antiga. O calendário inicial possuía seis meses de 30 dias e quatro meses de 31 dias.
Setembro é chamado assim porque era o sétimo mês do antigo calendário romano, portanto anterior à grande reforma promulgada por Júlio César. Esta marca no nome do mês manteve-se nos séculos seguintes, mesmo quando - com a inclusão de Janeiro e Fevereiro como primeiro e segundo mês do ano - setembro passou a ser o nono.
A forma mais antiga baseava-se nas fases da Lua, que se completam a cada 28 dias; o calendário resultante desse sistema é o lunar, cuja duração é de 354 dias.
Dezembro tem trinta e um dias, é o último mês do ano, o décimo segundo no calendário gregoriano, mas no calendário romano não era assim. Dezembro vem do latim “Decem”, que significa dez. O nome tem origem na posição que ocupava no antigo calendário romano.
Agosto tem 31 dias porque o imperador Augusto acrescentou um dia, para não ficar com menos que o mês de Julho. E assim foi retirado um dia do pobi de Fevereiro 🤡
É impossível determinar com certeza data do nascimento de Jesus, embora historiadores concordem que poderia ter ocorrido por volta do ano 4 a.C. Poderia ter sido 13 de abril. Ou em 14 de outubro.
A definição de que o nascimento de Cristo seria o ano 1 só veio muito tempo depois, por volta de 1286 a.U.c, quando um frade chamado Dionísio, o Pequeno, fez alguns cálculos e determinou que aquele era o ano 532 depois do nascimento de Cristo (d.C.).
De início, segundo São Matheus, sabe-se que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, que faleceu no ano 4 a.C., talvez nos meses de abril ou maio. Essa última conclusão prende-se ao fato de a morte de Herodes ter ocorrido antes da Páscoa dos judeus, e ter sido precedida por um eclipse da Lua.
O calendário juliano foi oficialmente reformado em 1582, pelo papa Gregório XIII, dando origem ao calendário gregoriano que foi adotado progressivamente por diversos países, e hoje é utilizado pela maioria dos países ocidentais.
O calendário que usamos origina-se de Roma. Numa Pompílio, o segundo rei romano, promoveu a reforma do calendário dotando-o de doze meses em lugar dos dez que tinha até então. No princípio, na época em que usavam dez meses, o ano romano começava em março, mês dedicado ao deus Marte.
Os calendários mais antigos que temos certeza da existência são da Idade do Bronze, que começou há cerca de 3 mil a.C. Isso porque, após a invenção da escrita, civilizações do chamado “Oriente Próximo”, como na Mesopotâmia e Egito, passaram a registrar com mais precisão e complexidade a passagem do tempo.
Fevereiro tem 28 dias devido a uma combinação de fatores históricos e culturais, remontando à Roma Antiga. Originalmente, Rômulo, o primeiro rei romano, criou um calendário de 10 meses com alternância de 30 ou 31 dias, totalizando 304 dias. No entanto, isso não correspondia ao ano lunar, que tem cerca de 355 dias.
Assim, em 24 de fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII promulgou a bula papal Inter gravissimas, que instituiu o calendário gregoriano como o novo sistema de contagem de tempo.