O que se considera saturação baixa? Para pessoas saudáveis, qualquer valor abaixo de 95% requer atenção e, caso fique abaixo dos 92%, pode ser necessário atendimento de urgência. Por outro lado, pessoas com função respiratória prejudicada têm média de 88 a 95%, sendo a saturação baixa quando cai para a faixa de 80%.
Quando a saturação é muito baixa (menos de 85%-90%), pode indicar problemas mais graves, como uma pneumonia, por exemplo. Nesses casos é recomendado ir ao hospital ou chamar ajuda médica, para fazer uma avaliação mais detalhada.
Abaixo disso, o quadro passa a ser considerado mais grave, demandando cuidados intensivos, como o uso de oxigênio suplementar em leito hospitalar. Caso o índice esteja abaixo de 80%, a pessoa precisa ser internada com urgência, a fim de receber cuidados médicos em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI).
A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação de no mínimo 89% para manter suas células saudáveis. Acredita-se que um nível menor do que esse por um curto tempo não cause danos.
QUAL O VALOR NORMAL DE SATURAÇÃO DO NOSSO PACIENTE
Qual o mínimo de saturação para entubar?
“Deve estar em 98% a saturação. Caso a medida baixar para 80%, o indivíduo pode desmaiar e ficar inconsciente. O pulmão serve para receber o oxigênio e levar à corrente sanguínea, dependendo da gravidade da pessoa, os primeiros equipamentos sejam insuficientes, tem que optar por um processo mais adequado”, detalha.
“Entre 95% e 100%, a pessoa está bem. De 90% a 95%, gera preocupação. Abaixo de 90%, alguma medida precisa ser tomada, porque pode levar a uma situação de sofrimento, muitas vezes, irreversível dos órgãos”, aponta o neurocientista.
Quando o oxímetro indica 82% de saturação, o paciente apresenta o quê?
É considerada uma saturação normal valores entre 100% e 95%. No entanto, alguns médicos consideram até 92%. Geralmente, entram nessa faixa pacientes fumantes, aqueles que estejam com gripes e resfriados ou com uma condição crônica como bronquite ou asma, não sendo motivo de preocupações.
As diretrizes australianas, por exemplo, orientam que quando se observa uma queda de saturação de oxigênio, medida em repouso, para 92% a 94%, admissão em um hospital deve ser considerada [2].
Ficar sentado em vez de deitado, para reduzir a pressão sobre os pulmões; Respirar fundo e lentamente, para aumentar a quantidade de ar que chega nos pulmões; Ficar num local arejado, para garantir maior quantidade de oxigênio; Evitar locais muito quentes ou muito frios, pois podem dificultar a respiração.
A saturação baixa acontece quando o oxigênio não consegue chegar até os alvéolos pulmonares para fazer a troca gasosa. Dessa forma, não há uma troca gasosa efetiva entre oxigênio e o dióxido de carbono. O normal é que o oxigênio seja levado pela corrente sanguínea para “alimentar” todas as células do nosso corpo.
Na forma aguda, a pessoa pode sentir falta de ar extremamente incapacitante, palpitação cardíaca, tontura e desmaio. Em casos mais graves, pode levar a crises convulsivas, parada cardíaca e até mesmo a óbito. Já nos casos crônicos, o corpo tende a se acostumar com a condição e raramente ocorre taquicardia.
Vale lembrar que um índice de saturação esperado para a normalidade é, em média, acima de 95%. As exceções são pessoas com deficiências respiratórias crônicas como DPOC. Para elas, a saturação considerada normal tende a variar em torno de 90%.
Primeiro, são analisados os sintomas. Falta de ar, respiração acelerada, palpitações, tontura, suor excessivo, desmaio e cianose (coloração arroxeada de dedos e lábios) são os principais. Além disso, o médico também pode identificar o problema através de exames físicos, como oximetria de pulso ou gasometria arterial.
Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor de cabeça, tontura, ansiedade, batimento cardíaco lento, respiração rápida, vômitos, vertigens, fala confusa, dor no peito, fala arrastada, e isso pode ocorrer até mesmo com pessoas de ótima saúde.
A saturação do oxigênio é um parâmetro vital para definir o índice de oxigênio do sangue e a entrega do oxigênio. Para adultos, a escala normal do SpO2 é 95 – 100%. Um valor mais baixo de 90% é considerado a baixa saturação do oxigênio, que exige o suplemento externo do oxigênio.
A dessaturação de oxigênio é um quadro comumente relacionado a pacientes em estado crítico. Nesses casos, a queda na saturação de O2 no sangue tende a surgir de forma abrupta, provocando sintomas como dispneia e síncope.
Quanto mais envelhecemos, menor a saturação, o que é fisiológico. Em idosos, uma saturação de 90 a 92% é aceitável. Em jovens, pessoas de até 60 anos, aceita-se uma taxa de 95 a 96% como valor normal. Se um indivíduo jovem estiver com 90 a 92% de saturação, ele está em hipóxia, o que é detectado pelo oxímetro.
Hipóxia (saturação de oxigênio <96%) e achados físicos de aumento do trabalho respiratório (gemência, batimento de asa nasal e retrações torácicas) são os mais úteis para o diagnóstico de pneumonia.
A unidade utilizada para a medição do ritmo do miocárdio corresponde aos batimentos por minuto ou bpm. Entre os médicos, é consenso adotar como referência o intervalo entre 60 bpm e 100 bpm, que é considerado normal para adultos em repouso ou realizando tarefas corriqueiras.
Uma das perguntas mais comuns que me fazem é como uma pessoa pode estar com falta de ar e ainda ter uma saturação normal de oxigênio (veja acima: “A respiração é multifatorial”). No caso do indivíduo com falta de ar, mas com saturação normal de oxigênio, a oxigenação suplementar não o ajudará .
A oxigenação do cérebro geralmente acontece como consequência de um evento mais grave, como um trauma craniano direto ou indireto; certos tipos de hemorragia cerebral; causas metabólicas ou reação à alguma medicação específica. No caso de Pedro, o problema é decorrente do trauma.