A acidose respiratória ocorre quando desequilíbrios agudos ou crônicos do sistema respiratório levam à depuração ineficaz do dióxido de carbono. Esses desequilíbrios podem envolver: Doença primária do parênquima pulmonar. Problemas na parede torácica.
Como saber que o paciente está com acidose respiratória?
A acidose respiratória pode ser aguda ou crônica; a forma crônica é assintomática, mas a forma aguda, ou mais grave, causa cefaleia, confusão e tonturas. Os sinais incluem tremor, abalos mioclônicos e asterixe. O diagnóstico é clínico e com medidas da gasometria arterial e dos eletrólitos séricos.
Acidose é uma condição em que há um desequilíbrio nos níveis de ácido presentes no sangue. Isso pode acontecer por conta de um aumento na produção de ácidos naturais do corpo humano ou mesmo devido a problemas no pulmão que causam um acúmulo de gás carbônico na corrente sanguínea, por exemplo.
A alcalose respiratória ocorre quando há um aumento da ventilação minuto no paciente, ocasionando uma redução da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) no sangue. Ou seja, quanto maior a frequência respiratória, maior será a eliminação de CO2!
É uma condição caracterizada por acidez excessiva dos fluídos corporais e do sangue. Ao reduzir o pH do sangue, a acidose metabólica pode acabar tornando a respiração mais rápida e profunda, visto que o corpo passa a tentar liberar o excesso de ácido.
A acidose respiratória ocorre quando desequilíbrios agudos ou crônicos do sistema respiratório levam à depuração ineficaz do dióxido de carbono. Esses desequilíbrios podem envolver: Doença primária do parênquima pulmonar. Problemas na parede torácica.
O tratamento da acidose respiratória busca aumentar a ventilação pulmonar, seja por meio de terapias específicas para a causa subjacente, seja por ventilação mecânica, por exemplo. A depender de cada caso, mudanças no estilo de vida e medicamentos também podem ser necessários.
As causas incluem acúmulo de cetonas e ácido láctico, insuficiência renal e ingestão de fármacos ou toxinas (hiato aniônico elevado) ou perdas renais ou gastrointestinais de HCO (hiato aniônico normal). Os sinais e sintomas em casos graves incluem náuseas e vômitos, letargia e hiperpneia.
A alcalose é uma excessiva alcalinidade sanguínea (uma medida do pH sanguíneo) provocada por um excesso de bicarbonato no sangue ou pela perda de ácido no sangue (alcalose metabólica) ou por um baixo nível de dióxido de carbono no sangue decorrente de respiração rápida ou profunda (alcalose respiratória).
Como corrigir alcalose respiratória no ventilador?
Se o paciente evoluir com alcalose metabólica, essa pode ser facilmente corrigida com redução da frequência respiratória (FR) do ventilador (aproveitando-se da hipercapnia permissiva da ventilação protetora).
Quando o médico não consegue determinar a causa exata da acidose, ele pode indicar o uso de bicarbonato de sódio para elevar o pH do sangue. Esse tratamento pode ser adotado para tratar qualquer tipo de acidose. Geralmente, o tratamento é feito por via oral ou por meio do gotejamento intravenoso de bicarbonato.
pH (fórmula) = 7,40 - (PaCO2 medido - 40) x 0,08 ou 10 HCO3- esperado na acidose respiratória aguda é 2mEq acima do normal. Quando GAP maior que 12 – acidose metabólica devido a circulação de ácidos (uremia, cetoacidose, intox.
Como o corpo humano pode corrigir a acidose respiratória?
Na acidose respiratória, existe uma dificuldade de ventilação do paciente, isso leva a uma hipoventilação e, consequentemente, retenção do CO2 (pH <7,35 e pCO2 >45). A resposta compensatória neste caso é renal (retém HCO3 ou excreta mais ácido), com posterior elevação do HCO3 na gasometria.
Como saber se uma acidose respiratória está compensada?
Para avaliarmos essa resposta compensatória, calculamos o valor da pCO2 através da fórmula de Winter: pCO2 esperada = 1,5 x [HCO3] + 8 ± 2. Se a pCO2 estiver dentro da faixa esperada significa que está ocorrendo compensação, dessa forma, temos uma acidose metabólica COMPENSADA.
A acidose é causada pelo acúmulo de CO2 que combina-se com a água no organismo para produzir gás carbônico, formando o ácido carbônico e assim diminuindo o pH do sangue. Ocorre quando o sistema respiratório falha em eliminar o CO2 tão rapidamente quanto é produzido, provocando uma diminuição no pH.
Qual a diferença entre acidose metabólica e acidose respiratória?
A acidose é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue (acidose metabólica) ou por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração (acidose respiratória).
A única forma de medir o pH do sangue é através do exame de gasometria arterial, que normalmente só é feito em pessoas que estão internadas na UTI ou no CTI. O exame do pH é feito com uma amostra do sangue, e seu resultado mostra o valor de pH no sangue, de bicarbonato, e a PCO2.
A respiração de Kussmaul é um tipo de padrão respiratório. Nesses casos, a respiração do indivíduo é lenta e profunda, e, quando encontrada, deve alertar o médico para quadros de intoxicação no bulbo respiratório desses pacientes, podendo ser uma cetoacidose diabética (principal causa) ou uma acidose metabólica.
Uma PCO2 elevada indica, usualmente, inadequada ventilação (Hipoventilação) e, consequentemente, acidose respiratória. O contrário, uma PCO2 diminuída indica excessiva ventilação (Hiperventilação) e uma alcalose respiratória.
Quais são as possíveis causa de uma alcalose respiratória?
A alcalose respiratória envolve o aumento da frequência e/ou do volume corrente (hiperventilação). A hiperventilação ocorre com mais frequência como uma resposta fisiológica a hipóxia, acidose metabólica e aumento de demandas metabólicas (p. ex., febre) dor ou ansiedade.
Para tratar uma acidose respiratória, é preciso aumentar a ventilação pulmonar, usando ventilação mecânica, por exemplo. O uso de bases, como bicarbonato de sódio, é recomendado apenas em acidoses extremamente severas.
Os rins são capazes de afetar o pH sanguíneo pela excreção de excesso de ácidos ou de bases. Os rins apresentam certa capacidade para alterar a quantidade de ácido ou base que é excretada, mas como os rins fazem estes ajustes de forma mais lenta do que os pulmões, esta compensação costuma levar vários dias.