O primeiro semestre de 2023 sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Haddad à frente do Ministério da Economia resultou no fechamento de 427.934 empresas de micro, pequeno, médio e grande porte. O levantamento exclui da contagem os Microempreendedores Individuais (MEIs).
Com isso, o saldo ficou positivo, em 594.963 empresas. “O total de aberturas foi 21,8% maior do que no quadrimestre anterior e 1,6% menor em relação ao mesmo período de 2022.
Nos seis primeiros meses de 2023, o Brasil “perdeu” um total de 427.934 empresas entre micro, pequeno, médio e grande porte, segundo um levantamento da empresa de contabilidade Contabilizei.
Qual o principal motivo de fechamento de empresas no Brasil em 2023?
O profissional, porém, acredita que os baixos lucros, as dificuldades de acesso a crédito, o alto endividamento e, principalmente, o baixo nível de gestão empresarial, também se configuram como motivos que levam ao fechamento de companhias destes portes.
No primeiro quadrimestre de 2023 foram fechadas 736.977 empresas, um aumento de 34,3% sobre o último quadrimestre de 2022, e de 34,7% em relação ao mesmo período em 2022, segundo o relatório Mapa de Empresas do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
A decisão de fechar lojas, segundo Gamboa, tem relação direta com os juros altos, a escassez de crédito e a situação econômica das famílias. "Também existem possíveis problemas de gestão nas empresas, decorrentes de dificuldades que podem ter começado na pandemia.
De janeiro a julho deste ano, o Brasil registrou um saldo positivo de 1.064.683 empresas abertas. No período, foram criados 2.351.279 novos registros no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e, por outro lado, 1.286.596 empresas foram fechadas.
Também deixaram o Brasil as empresas internacionais de diversos segmentos Nike, Fnac, Nikon, Brasil Kirin, Häagen-dazs, RR Donnelley, Lush Cosméticos e Kiehl's.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva herdou uma dívida acumulada de R$ 141,7 bilhões com precatórios, conforme dados atualizados pelo Tesouro Nacional, com levantamento até dezembro de 2022. Foi um aumento percentual de 41,3% em relação ao acumulado de 2021, quando as dívidas somaram R$ 101 bilhões.
Quando se leva em conta a sazonalidade e são analisadas as taxas de desemprego do 1º trimestre de 2022, o resultado é mais positivo para o governo Lula. Houve uma queda de 2,3 p.p. em 1 ano, de 11,1% para 8,8%.
Foram mais de 565 mil microempresas abertas contra mais de 315 mil que encerraram atividades entre janeiro e julho deste ano. Um saldo de pouco mais de 250 mil novas empresas. Os números são do painel Mapa das Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O alto número de lojas fechadas coincide com o endividamento dessas empresas e com o aumento dos pedidos de falência e de recuperação judicial. Segundo levantamento da Serasa Experian, só nos primeiros três meses de 2023 os pedidos de falência subiram 44% em relação ao mesmo período do ano passado.
Uma das razões é a maior vulnerabilidade macroeconômica, que leva em conta o crescimento da economia, a inflação e a dívida pública. Segundo a consultoria, em 2020, entre os países emergentes, o Brasil estava na terceira pior posição, à frente apenas da África do Sul e da Argentina.
A Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), anunciou um novo plano de negócios nesta quinta-feira (10), que inclui o fechamento de até 100 lojas ainda em 2023 e a demissão de 6 mil funcionários.
A entidade projeta queda de 6,4% do varejo em janeiro de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. E como causas para essa queda estão a inflação e as incertezas com o novo governo. A pauta econômica também está no radar de Fabio Caldas, sócio da Fronte Pesquisa.
Em 2020, os números chegaram a 3,36 milhões em todo o território nacional. Ao mesmo tempo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e 60% fecham antes dos cinco. Construir uma empresa do zero é um desafio e tanto.
O comércio impulsionou o crescimento da economia do Brasil em 2023 com alta de 2,4% em volume de vendas no primeiro trimestre frente ao mesmo intervalo do ano anterior. Esse resultado está na Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, de março.
Quantas empresas fecham antes de completar 5 anos?
Fernando Talaia explica porque cerca de 60% das empresas fecham antes dos 5 anos. De acordo com dados do IBGE, 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano. Enquanto 60% dos negócios fecham antes dos cinco.
De janeiro a agosto deste ano foram abertas 2.716.269 milhões de novas empresas, totalizando 21,8 milhões de empresas ativas em todo o território nacional. Destas, 93,7% são de microempresas ou empresas de pequeno porte.