A permanência de uma empresa no mercado depende de alguns fatores. Uma empresa Brasileira tem na média 4 a 5 anos de vida e depende de diversos fatores para sua sobrevivência.
Qual é a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil?
A taxa de sobrevivência (percentual das empresas ativas em 2020 que continuaram em 2021) foi de 82,2%, ou 4,3 milhões. A taxa de saída, 11,7%, é a menor da série iniciada em 2008. São informações da “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, divulgado hoje pelo IBGE.
Desse total, 49,4% fecharam as portas antes de completar dois anos de existência e 59,9% não conseguem manter suas atividades por mais de quatro anos. As taxas de "mortalidade empresarial" são semelhantes em todas as regiões do país.
As empresas de alto crescimento possuem, em média, mais anos de mercado (14,3 anos) do que o conjunto das empresas ativas (11,6 anos), porém ainda são mais jovens que a média daquelas com 10 ou mais pessoas assalariadas (16,3 anos).
Abrir e manter uma empresa no Brasil não é uma tarefa fácil, afinal de contas além de toda a burocracia, existem desafios internos que o empreendedor precisa enfrentar. De acordo com o IBGE, cerca de 60% das empresas fecham em até 5 anos após serem abertas. Você se enquadra nessa estatística?
Entre as principais razões por que as empresas fecham, especialmente nos primeiros anos, estão questões variadas, ligadas a planejamento e gestão, mas também a questões de vendas, como precificação, análise de mercado e estruturação de equipes.
Qual o tempo médio de vida de uma empresa no Brasil?
Segundo ele, o período médio de sucesso para a maioria das empresas é de 30 anos – poucas com- panhias conseguem ser bem-sucedidas por um período contínuo maior. Estas, embora não cheguem a fechar as portas e sejam ainda bem administradas, passam os 20 ou 30 anos seguintes apenas se equilibrando.
Menos de 40% das empresas no Brasil conseguem sobreviver após cinco anos, segundo dados de 2021, do IBGE. Planejar bem os investimentos é uma de muitas estratégias para sua empresa não aumentar ainda mais essa dura estatística.
Contudo, em paralelo a esses dados, se desenvolve um cenário menos promissor: o alto número de empresas fechadas. No Brasil, cerca de 2,1 milhões empresas foram fechadas no último ano, o que dá uma média de quatro negócios extintos a cada minuto no país.
Nos primeiros meses de 2024 foi registrado abertura de empresas acima de 300 mil empresas e extinção de empresas acima de 200 mil. Todos os meses registraram saldo de registro de empresas (quantidade de empresas abertas menos quantidade de empresas fechadas) acima de 140 mil empresas.
Um dos principais fatores que levam uma empresa quebrar é a falta de dinheiro. Não tem como uma empresa sobreviver se não tiver dinheiro. Essa falta de dinheiro pode acontecer por diversos fatores, mas a principal é a ausência de gestão financeira.
Os MEIs têm a maior taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 29% fecham após 5 anos de atividade. Já as MEs têm taxa de mortalidade intermediária entre os Pequenos Negócios, 21,6% fecham após 5 anos de atividade.
Portanto, ficar muito tempo na mesma empresa pode ser especialmente importante, para quem deseja aproveitar as oportunidades de crescimento profissional inclusive se a empresa oferecer planos de carreira e desenvolvimento interno.
De acordo com o IBGE, 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos e o principal motivo é a falta de gestão eficiente. Os dados mostram que 25% dos empreendedores brasileiros que fecharam suas empresas apontaram a falta de gestão como um dos motivos principais para a falência.
Qual a taxa de mortalidade das empresas no Brasil?
Cerca de 35% dos entrevistados que fecharam sua empresa estão atualmente trabalhando como autônomos. Já cerca de 31% está empregada carteira de trabalho assinada. Na atual edição da pesquisa, 10,6% dos entrevistados abriram outra empresa. Em 2021, a taxa de mortalidade aumentou para o MEI, o encerramento foi de 37%.
O Brasil é um país empreendedor. Segundo o sumário executivo do Global Entrepreneurship Monitor, cerca de 20% do PIB brasileiro e 60% dos 94 milhões de empregos estabelecidos correspondem a atividades empreendedoras. Dados do Ministério da Economia também confirmam que muitas novas empresas são abertas no país.
No entanto, é importante considerar alguns pontos-chave antes de tomar a decisão de sair: Tempo mínimo: Em geral, especialistas sugerem que permanecer em um emprego por pelo menos dois anos é ideal para adquirir experiência significativa e evitar a impressão de instabilidade no currículo.
A capacidade de promover mudanças e se adaptar às alterações no ambiente são condições básicas de sobrevivência das empresas no mercado cada vez mais dinâmico. A capacidade de promover mudanças e se adaptar às alterações no ambiente são condições básicas de sobrevivência das empresas no mercado cada vez mais dinâmico.