Com sua facilidade para idiomas, Oppenheimer estudou grego, latim, francês e alemão. Ele também aprendeu holandês em um mês e meio. Por isso, “realmente não levou muito tempo” para que ele lesse o Bhagavad Gita em sânscrito.
Sempre pronto para vencer desafios intelectuais, Oppenheimer falava seis idiomas, além do inglês nativo: grego, latim, francês, alemão, holandês (que ele estudou em seis semanas para dar uma palestra em Leiden, na Holanda) e sânscrito, pois gostava da literatura hindu, como conta o National Park Service.
"Agora eu sou a morte, a destruidora de mundos." A frase foi escrita há 2.500 anos e vem do "Mahabharata", poema épico da Índia. Mas ela é associada nos dias de hoje a um evento mais recente da história do mundo, tão destrutivo quanto o seu enunciado: a bomba atômica.
"Agora, eu me tornei a morte, o destruidor de mundos”: Essa foi a frase que veio à mente de Oppenheimer logo após os testes com a bomba atômica que ele criou bbc.com/portuguese/art…
Robert Oppenheimer, o físico teórico e diretor científico do Projeto Manhattan, que liderou o desenvolvimento da primeira bomba atômica, tinha um QI estimado de cerca de 160.
Com sua facilidade para idiomas, Oppenheimer estudou grego, latim, francês e alemão. Ele também aprendeu holandês em um mês e meio. Por isso, “realmente não levou muito tempo” para que ele lesse o Bhagavad Gita em sânscrito.
Além desses personagens, Oppenheimer também destaca algumas figuras históricas que retrataram de maneira diferente da realidade. Por exemplo, o filme sugere que o comunista Jean Tatlock traiu J. Robert Oppenheimer para passar informações secretas para os soviéticos.
O que Einstein disse a Oppenheimer no final do filme?
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Em uma audiência em 1954 para investigar suas supostas simpatias comunistas, a Comissão de Energia Atômica revogou sua autorização de segurança. A medida só foi revertida em 2022, depois que funcionários do governo revisaram o caso de Oppenheimer e descobriram que a investigação havia sido falha e ilegal.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
Logo a seguir, duas bombas foram lançadas contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, entre 6 e 9 de agosto de 1945, causando entre 150 e 250 mil mortes. “Agora eu me tornei a Morte, o destruidor de mundos” — com essa frase J. Robert Oppenheimer demonstrou todo seu arrependimento pela criação da bomba atômica.
Como retrata o filme, essa discussão ocorreu ao mesmo tempo em que Strauss suspeitava das verdadeiras intenções de Oppenheimer. A desconfiança foi alimentada pelo fato de várias pessoas próximas a Oppenheimer terem sido filiadas ao Partido Comunista americano, incluindo o seu irmão e a sua esposa.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, a esfera de Rufus, uma potencial bomba nuclear que nunca foi detonada, mas usada para pesquisa, fez duas vítimas fatais no laboratório de Los Álamos (EUA). Usada sem sucesso em testes nucleares, ela foi finalmente derretida.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
Porque Einstein não participou do Projeto Manhattan?
Uma pergunta importante: por que é que Einstein não foi convidado para o Projeto Manhattan? Em verdade, ele era um notório pacifista e não produziria uma arma que só em Hiroshima matou no momento da explosão 70 mil civis.
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta.
Devido ao relacionamento deles e sua filiação ao Partido Comunista, ela foi colocada sob vigilância pelo FBI e seu telefone foi grampeado. Tatlock sofria de depressão clínica e faleceu por suicídio em 4 de janeiro de 1944.
O mais famoso e importante deles foi, de fato, Klaus Emil Julius Fuchs, um físico alemão que trabalhou em Los Alamos, sob a supervisão de Robert Oppenheimer. Atuou infiltrado e forneceu segredos importantes para os comunistas.
Einstein é lembrado por dizer que Oppenheimer era "um homem extraordinariamente capaz, com uma educação multidisciplinar" que ele admirava "por sua pessoa, não por sua física".
O conflito entre o Japão e os Estados Unidos ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e teve início após o ataque japonês contra a base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. A bomba de Hiroshima foi lançada no dia 6 de agosto, de 1945. O objetivo desse ato era forçar o Japão a se render.