Risco de um segundo câncer relacionado ao tratamento. Não é possível prever quem poderá desenvolver um segundo câncer. Mas, às vezes, o tratamento oncológico pode aumentar o risco de um paciente sofrer uma recidiva.
Um novo estudo preocupante da American Cancer Society revelou que a geração X (1965-1980) e os millennials (1981 e 1995) correm mais risco de desenvolver vários tipos de câncer do que as gerações anteriores.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
O câncer recidivado, mesmo que em outra parte do corpo, continua sendo classificado de acordo com o local onde o câncer primário se iniciou. Por exemplo, se um câncer de próstata evolui com metástase para os ossos, ele continua sendo chamado de câncer de próstata, ao invés de câncer de osso.
Por que o câncer tem surgido em pessoas cada vez mais jovens? (menos de 50 anos)
Tem como ter câncer mais de uma vez?
Risco de um segundo câncer relacionado ao tratamento. Não é possível prever quem poderá desenvolver um segundo câncer. Mas, às vezes, o tratamento oncológico pode aumentar o risco de um paciente sofrer uma recidiva.
Contudo, as células malignas podem ressurgir semanas, meses ou até anos após a alta. É por isso que os pacientes precisam realizar exames e consultas de rotina por um longo tempo e, para alguns casos, a cura chega depois de cinco anos sem recidivas. Em outros, o período é ainda maior.
Atenção: o câncer de colo de útero é o que apresenta maior potencial de prevenção e cura, podendo chegar a 100% de chance de melhoria após diagnóstico precoce.
Não existe um consenso para determinar quando o câncer é curado, mas especialistas costumam considerar curado o paciente que atinge o marco de cinco anos sem evidência de doença após o tratamento.
LILIAN ARRUDA BARROS, coordenadora adjunta do Departamento de Oncologia do IBCC a chance de recidiva após cinco anos é baixa e, a partir desse intervalo, assume-se que o paciente está curado.
O câncer pode voltar mesmo após um tratamento correto, com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia. O risco da doença retornar depende do tipo do tumor, pois existem tumores com chances maiores de voltar do que outros, e do tamanho do tumor ao ser diagnosticado, também chamado de estadiamento.
Melanoma:tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
Os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer são: atividade física, tabagismo, alimentação, peso corporal, hábitos sexuais, fatores ocupacionais, bebidas alcoólicas, exposição solar, radiações e medicamentos.
O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos indica que a idade média de início do câncer é de 66 anos — e mais da metade dos novos casos de câncer no Reino Unido são diagnosticados em pessoas com 70 anos de idade ou mais. Muitas razões explicam este fenômeno.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.
Para alguns tipos de câncer (como câncer de mama, intestino, sarcomas, entre outros) já se conhecem os genes onde estas mutações estão presentes, sendo possível identificá-las e determinar que indivíduos em uma família têm maior chance de desenvolver esses tipos de tumor.
O processo de metástase pode se dar meses ou mesmo anos após o diagnóstico inicial. Além disso, ela pode ocorrer mesmo em recidivas, que é quando a doença volta a se manifestar após um período de remissão devido ao sucesso do tratamento.
Neste texto, com base em referências da American Cancer Society, o câncer avançado corresponde àquele que não pode ser curado, ou seja, que não desaparece completamente e em que o paciente não pode se afastar do tratamento. Os cânceres avançados podem ser localmente avançados ou metastáticos.
Alimentar-se bem, fazer exercícios regularmente e com disciplina e ter sua equipe médica ao lado são algumas das medidas que podem reduzir o risco do câncer voltar.
O câncer de fígado é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo e apresenta uma das maiores taxas de mortalidade. O consumo excessivo de álcool, a obesidade e a infecção pelo vírus da hepatite B ou C são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
No entanto, de acordo com a Mayo Clinic, uma instituição americana referência em oncologia, os pulmões, cérebro, fígado e ossos são os órgãos mais atingidos. Os tumores que aparecem no fígado, por exemplo, possuem 20 vezes mais chances de serem metastáticos do que de terem surgido originalmente no local.
Felizmente, a resposta é sim! Para isso, entre outros fatores, é essencial que o tumor seja diagnosticado e tratado o mais precocemente possível. Nesse caso, as chances de vencer a doença aumentam consideravelmente!
Os números mostram uma melhoria na média total de sobrevivência, de um ano em pacientes diagnosticados em 1971-1972 a quase seis anos para pacientes diagnosticados 40 anos mais tarde. Seis dos cânceres estudados hoje apresentam médias de sobrevivência de mais de dez anos.
Quando uma pessoa é considerada curada de um câncer?
A remissão pode ser parcial ou completa, quando todos os sinais e sintomas do câncer desapareceram. O paciente que permanece em remissão completa por cinco anos ou mais, normalmente, pode ser considerado curado.
As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.