Dívida do RS: sem acordo no STF, estado encaminha pedidos de R$ 2,2 bilhões à União. O Governo do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira (13) mais duas propostas de acordo para a União que podem render ao estado cerca de R$ 2,2 bilhões.
Essa dívida inflada foi submetida ao refinanciamento sob condições ainda mais exageradas, de tal forma que, no período de 1998 a 2023, o Estado do RS pagou à União R$ 28,1 bilhões de juros e amortizações, o equivalente a quase três vezes o valor da dívida original, e, ainda assim, tal dívida apresentava um estoque de R ...
A dívida pública do Rio Grande do Sul com a União chegou ao valor de R$ 92,8 bilhões em 2023, um salto de 13% em relação a 2022 – quase o triplo da inflação registrada nesse período. Em 2022, o saldo da dívida era de R$ 82,4 bilhões.
Quanto o RS paga de imposto para o governo federal?
O Rio Grande do Sul pagou em tributos federais o valor de R$ 57,4 bilhões para o poder central de Brasília, e de transferências recebidas, ou seja, o que veio de volta para ser usado em favor da população do Rio Grande do Sul, foi somente R$ 13,3 bilhões.
Quanto o governo federal mandou para o Rio Grande do Sul em 2024?
Saiba mais aqui. O Governo Federal, por meio da Medida Provisória nº 1.223/ 2024, autorizou a abertura de novo crédito extraordinário, no valor de R$ 1.828.262.094,00, para ações de apoio e de reconstrução no estado do Rio Grande do Sul.
No acumulado de 2023, as receitas administradas pela RFB somaram R$ 2,204 trilhões (ante R$ 2,085 trilhões, em 2022, resultando em alta real de 1,02%). As receitas administradas por outros órgãos alcançaram R$ 113,686 bilhões (frente R$ 132,505 bilhões, em 2022), considerando preços correntes.
Qual a arrecadação do estado do Rio Grande do Sul?
Na série histórica iniciada em 1997, considerando valores atualizados pela inflação, o ano de 2021 foi o único em que a arrecadação de ICMS ficou acima dos R$ 50,0 bilhões.
Qual é a dívida do Rio Grande do Sul com o governo federal?
O estoque da dívida gaúcha com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado poderá direcionar cerca de R$ 11 bilhões, nesses três anos, para as ações de reconstrução em vez de pagar a dívida nesse período.
Aproximadamente 86% da dívida estadual tem origem em apenas um contrato celebrado com o Governo Federal, cujo pagamento foi suspenso desde jul/2017 até fev/2022. O Estado não possui dívida constituída pela emissão de títulos públicos (dívida mobiliária).
Todos os estados e o Distrito Federal têm dívidas com a União, mas em diferentes patamares. No topo da lista está São Paulo, com cerca de R$ 280,8 bilhões, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 160 bilhões, Minas Gerais, R$ 147,9 bilhões, e Rio Grande do Sul, R$ 95,2 bilhões.
O saldo negativo resulta num desequilíbrio nas contas: doze Estados acabam recebendo mais do que repassam ao governo federal. São Paulo está como primeiro na lista – repassou R$ 279,4 bilhões, mas recebeu R$ 11 bilhões.
Entre as ações do governo federal, além da liberação de recursos, estão a antecipação de benefícios e a prorrogação do pagamento de tributos: Auxílio Reconstrução - R$ 174 milhões para o pagamento de R$ 5,1 mil a cada família, em parcela única, para aquisição de itens perdidos nas enchentes.
O Rio Grande do Sul foi o 6º Estado que mais contribuiu para o superavit da balança comercial em 2023. Respondeu por US$ 8,6 bilhões do saldo de US$ 98,9 bilhões registrado no ano passado no comércio exterior, o que corresponde a 8,6% do total. Os dados são do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio).
SP envia 1,8 mil toneladas de donativos em um mês de ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul. Trablaho de triagem feita pelos voluntários no depósito do Fundo Social de São Paulo.
O Governo de SP continua mobilizado em apoio ao Rio Grande do Sul. São mais de 60 agentes no socorro à população gaúcha, entre bombeiros, enfermeiros, médicos, geólogos e militares, além do apoio de dois cães farejadores.
Qual foi a ajuda do governo para o Rio Grande do Sul?
Segundo Rui Costa, até então, foram destinados R$ 98,7 bilhões ao Rio Grande do Sul entre investimentos, ajuda humanitária e antecipações. Deste total, mais de R$ 42 bilhões foram pagos.
Uma medida provisória, publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial da União, abre crédito extraordinário no valor de R$ 5,1 bilhões para o Rio Grande do Sul.
Esses estados se destacam pela alta carga tributária imposta à população, refletindo diretamente no preço final dos bens e serviços. O Maranhão, por exemplo, lidera a lista com a alíquota de ICMS mais elevada do país, enquanto estados como Tocantins e Roraima também apresentam tributações significativas.
Quanto o governo federal liberou para o Rio Grande do Sul em 2024?
Governo Federal já repassou R$ 4,1 bi para o Rio Grande do Sul, beneficiando mais de 2 milhões de trabalhadores. As medidas emergenciais, anunciadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), já alcançaram R$4,1 bilhões, beneficiando mais de 2 milhões de trabalhadores do Rio Grande do Sul.