O tempo de meia-vida descrita para o chumbo no sangue é cerca de 36 dias; 40 dias nos tecidos moles e de 20 a 27 anos nos ossos (RABINOWITZ et al., 1976; ATS- DR,1993; WHO, 1995; SALGADO, 1996).
Os tempos de meia-vida do Pb nos três compartimentos são bastante diferentes, sendo estimado em 36 dias para o sangue, 40 dias para os tecidos moles e 27 anos para os ossos, de acordo com este modelo.
Os médicos retiram o chumbo do organismo pela administração de medicamentos que se ligam ao chumbo (terapia quelante) para permitir que passe para a urina. Todos os medicamentos que eliminam o chumbo atuam lentamente e podem ter efeitos colaterais sérios. Succímero é um medicamento usado na terapia quelante.
São ainda descritos: dores em membros, impotência sexual, diminuição do número dos espermatozoides, perda auditiva, gosto metálico na boca, palpitações, vertigens e alucinações.
Os principais efeitos do chumbo são no sistema nervoso (encefalopatia crônica, alterações cognitivas e de humor, neuropatia periférica) e nos rins (nefropatia com gota, insuficiência renal crônica e síndrome de Fanconi). Em casos mais graves, os danos cerebrais e renais podem levar à morte.
Quanto tempo o chumbo permaneceu totalmente líquido?
O chumbo permaneceu totalmente liquefeito durante 16 minutos. C) O chumbo se encontra a uma temperatura de 1760 C no estado gasoso. D) O chumbo coexiste em dois estados físicos no intervalo entre 10 minutos e 20 minutos, e entre 36 minutos e 50 minutos.
O mineralograma é um exame laboratorial que tem como objetivo identificar a quantidade de minerais essenciais e tóxicos no organismo, como fósforo, cálcio, magnésio, sódio, potássio, chumbo, mercúrio, alumínio, entre outros.
Os sintomas típicos de intoxicação por 'chumbinho' são as manifestações de síndrome colinérgica e ocorrem em geral em menos de 1 h após a ingestão, incluindo náuseas, vômito, sudorese, sialorréia (salivação excessiva), borramento visual, miose (contração da pupila), hipersecreção brônquica, dor abdominal, diarréia, ...
Como saber se estou contaminada com metais pesados?
Os sinais de exposição crônica incluem perda da memória de curto prazo e da concentração. Também pode causar depressão, náusea, dor abdominal, perda de coordenação, dormência e formigamento nas extremidades.
O selênio é um mineral com potente ação antioxidante e alta capacidade de se ligar à metais pesados, como cádmio, mercúrio inorgânico, metilmercúrio, arsênico, chumbo, tálio e prata, neutralizando seu efeito no corpo.
A correção de deficiências dietéticas de ferro, cálcio, magnésio e zinco reduzirá a absorção de chumbo e, também pode melhorar a toxicidade. A vitamina C é um agente quelante natural, embora fraco.
Os métodos de recuperação de chumbo convencionais utilizam processos pirometalúrgicos em fornos tipo cuba, revérberos, rotativos ou outros tipos de fornos elétricos que liberam gases SOx e particulados de chumbo para a atmosfera, além de gerar borra metálica que atinge níveis de 25 % da quantidade de chumbo produzida.
Orégano, alecrim, tomilho, gengibre, açafrão, canela e coentro são algumas das ervas que podem ajudar a remover metais pesados. Alimentos ricos em vitamina C, água e sementes como linhaça e chia, também são ótimos aliados dos processos de desintoxicação. Bebidas detox são uma ótima pedida nessa etapa.
Apesar de órgãos regularem a presença de chumbo em cosméticos e a quantidade permitida ainda ser considerada segura (e por isso não é visto por eles como um risco grave à saúde), trata-se de um metal pesado e de alta toxidade, principalmente por ser bioacumulativo, e que pode causar câncer.
A intoxicação aguda causa irritabilidade, diminuição da atenção e encefalopatia aguda. Edema cerebral se desenvolve em 1 a 5 dias, produzindo vômito persistentes e vigorosos, marcha atáxica, convulsões, alterações da consciência e, finalmente, convulsões intratáveis e coma.
Existe tratamento, embora o mesmo nem sempre seja possível, dependendo da quantidade e tempo de exposição à toxina; e muitas vezes, mesmo seguindo toda a orientação médica, o chumbinho pode deixar sequelas.
Pode causar uma variedade de sintomas, como náusea, vômito, tontura, dor abdominal, convulsões e, em casos graves, pode levar à morte. No entanto, não há evidências de que o envenenamento por chumbinho possa levar diretamente ao desenvolvimento de esquizofrenia.
Em humanos, a acumulação de chumbo no organismo pode afetar severamente as funções cerebrais, sangue, rins, sistema digestivo e reprodutor, inclusive com possibilidade de produzir mutações genéticas em descendentes.
O limite superior de normalidade legal é de 40µg/dl e o Índice Biológico Máximo Permiti- do (IBPM) é de 60µg/dl para o chumbo no sangue que é o parâmetro mais utilizado no Brasil.
Em quase todos os alimentos, principalmente enlatados; plantas, como alface e agrião; animais, através da contaminação do solo e da água; e até bebidas alcoólicas já foram detectadas partículas de chumbo.
O chumbo é tóxico para vários sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso central e o cérebro, o sistema reprodutivo, os rins, o sistema cardiovascular, o sistema sanguíneo e o sistema imunológico.
É um elemento anfótero, ou seja, reage em meio ácido e básico, possui resistência à corrosão dos ácidos clorídrico e sulfúrico diluídos, mas se dissolve em ácido nítrico, e, ainda, reage com o ácido acético, não sendo, portanto, indicado para fabricação de utensílios de uso culinário.