A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.
Pacientes com cirrose descompensada apresentam mortalidade em 5 anos de 20-80%, sendo que aqueles com Meld > 21 e Child > 12, na maioria das vezes, têm menos de 6 meses de vida.
Qual o tempo de vida para quem tem cirrose hepática?
Em média, a expectativa de vida dos pacientes com a doença no fígado varia entre 12 e cinco anos, para quem tem, respectivamente, cirrose compensada e cirrose descompensada, que estão entre o estágio 1 e o estágio 3.
Apesar de o fígado possuir uma grande capacidade de regeneração, a cirrose hepática é geralmente irreversível e pode levar à morte por insuficiência hepática. Sendo assim, é importante ficar atento ao consumo de álcool, prevenir-se contra as hepatites virais e tratar adequadamente qualquer doença que afete esse órgão.
Quais são as Complicações da cirrose (estágio final da fibrose hepática) A hipertensão portal é a complicação grave mais comum da cirrose que, por sua vez, provoca complicações, incluindo: Sangramento GI da varizes esofágicas, gástricas ou retais e gastropatia hipertensiva portal.
Estágios da Cirrose Hepática: Descubra como Identificar se a Doença está Avançada!
Onde dói a cirrose?
Os principais sintomas da cirrose são: náuseas, vômitos, perda de peso, dor abdominal, constipação, fadiga, fígado aumentado, olhos e pele amarelados (icterícia), urina escura, perda de cabelo, inchaço (principalmente nas pernas), ascite (presença de líquido na cavidade abdominal), entre outros.
Na etapa 4 se enquadram os pacientes cirróticos que apresentam hemorragia gastrointestinal com ou sem a presença de ascites. A mortalidade em um ano após o aparecimento dos eventos chega aos 57% dos pacientes.
Cirrose é colocada como a sétima maior causa de morte em adultos no mundo. A cirrose tem como consequência a insuficiência hepática crônica, porém, o senso comum coloca o álcool como sua principal causa.
Qual a sobrevida de uma pessoa com cirrose hepática?
O resultado é de sobrevida média de 5 anos em 85% dos casos, que muitas vezes estão em estado avançado da doença, e corresponde à média de sobrevida mundial pós-transplante.
Embora a fadiga é observada em várias doenças do fígado, tem uma alta prevalência na cirrose biliar primaria, colangite e na hepatite C. A gravidade da fadiga não é correlacionada com o grau de gravidade da função hepática. Além disso, a fadiga é uma queixa comum na população em geral.
O excesso de bilirrubina deposita-se na pele, deixando o paciente com a pele e os olhos com uma coloração amarelada. Esse fenômeno chama-se icterícia. Além da pele amarelada, a icterícia da cirrose também costuma causar urina escura e fezes claras.
Você pode conviver com a doença por anos sem saber a existência dela. Isso traz diversas complicações para o quadro e diminui as chances de recuperação. E como conhecimento é sempre uma das medidas de prevenção mais eficazes, nós listamos as principais informações sobre a cirrose hepática.
A cirrose é uma doença crônica do fígado, decorrente de processos inflamatórios persistentes no órgão. Em longo prazo, essas lesões impedem a regeneração das células e a circulação sanguínea, o que resulta na substituição de tecido normal do fígado por nódulos e fibroses (cicatrizes).
A cirrose é uma doença grave, mas o prognóstico individual depende da fase da sua evolução em que o diagnóstico é feito. Pacientes com cirrose, "offset" (sem maiores complicações) têm 50% de chance de estarem vivos, 10 anos, mas os doentes "desequilibrados" têm uma taxa de mortalidade de 70% após 3 anos.
A cirrose é o estágio final da fibrose hepática, a qual é o resultado da desorganização difusa da arquitetura hepática normal. Caracteriza-se por nódulos de regeneração cercados por tecido fibrótico denso. Sintomas podem não aparecer por anos e geralmente são inespecíficos (p. ex., anorexia, fadiga e perda ponderal).
A cirrose hepática é uma doença silenciosa, assim como outras que acometem o fígado, e nem sempre provocam sintomas. Entretanto, quadros como esse podem provocar alterações laboratoriais, fadiga e hemorragia por varizes do esôfago.
Quando o quadro de cirrose no fígado já é avançado os sintomas a seguir diagnosticam um quadro grave de saúde: – Icterícia (olhos e pele amarelados); – Presença de ascite (barriga inchada, chamada popularmente de barriga de água);
“Cerca de um terço dos pacientes com cirrose poderá desenvolver câncer de fígado durante a vida”, enfatiza o dr. Ferreira. Muitos sintomas do câncer podem ser semelhantes aos da cirrose e levar a um diagnóstico equivocado, por isso é importante investigar.
Menos frequentemente, as pessoas com encefalopatia tornam-se agitadas e hiperativas. À medida que a função hepática continua a se deteriorar, a pessoa pode acabar perdendo a consciência e entrando em coma. Coma frequentemente leva à morte, apesar do tratamento.
Quando isso acontece, substâncias tóxicas normalmente eliminadas pelo fígado se acumulam no sangue e chegam ao cérebro. Como resultado dessa intoxicação, as pessoas ficam confusas, desorientadas e sonolentas, com alterações na personalidade, comportamento e humor.
Quando o fígado para de remover as toxinas do sangue – como amônia, por exemplo – elas chegam ao cérebro, afetando cognição, coordenação motora e comportamento. Os sintomas iniciais incluem esquecimento, confusão mental, sonolência e fala arrastada, bastante semelhantes aos da demência.
A cirrose hepática não tem cura e pode até ser fatal. Porém, segundo o especialista, quanto mais rápido for descoberta, maiores as chances de desfecho positivo. “Se tratarmos a causa da cirrose na fase inicial (ainda sem as complicações da doença), o quadro clínico se estabiliza e o paciente tem mais qualidade de vida.