Junho/2024 Ao todo, são 72,50 milhões de brasileiros em situação de inadimplência – contra os 72,54 milhões de maio. Os brasileiros com idades entre 41 e 60 anos representam a maior fatia da população com nome restrito, com 35,1%.
Quantas pessoas estão endividadas no Brasil em 2024?
O nível de endividamento dos consumidores caiu na passagem de junho para julho, atingindo 78,5% das famílias brasileiras, uma redução de 0,3 ponto percentual (p.p.). É o primeiro recuo no indicador desde fevereiro. No entanto, ainda está acima do primeiro trimestre de 2024, quando terminou em 78,1%.
Quantidade de CPFs 'negativados' atingiu 71,9 milhões apesar do programa do governo para 'limpar nome' de cidadãos. O número de cidadãos tachados como inadimplentes no banco de dados do Serasa cresceu entre junho e novembro deste ano.
Atualmente, está em 10,50%. O percentual de famílias que se consideram muito endividadas chegou a 17,8% em maio último, acima dos 17,2% de abril. Já as pessoas com dívidas ou contas em atraso são consideradas inadimplentes.
Quantos por cento dos brasileiros são inadimplentes?
O número de inadimplentes no Brasil diminuiu 0,49% de janeiro para fevereiro de 2024. Levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) mostra que há 66,64 milhões de brasileiros endividados. Significa 40,6% da população adulta do país.
Quais são os países mais endividados? De acordo com os dados mais recentes, os países que lideram a lista das maiores dívidas públicas em 2024 são: Japão: O Japão continua no topo com uma proporção dívida/PIB que ultrapassa 260%. O país tem lutado contra o envelhecimento da população e gastos sociais elevados.
O que continua abrindo mais brechas para a inadimplência é o cartão de crédito, de acordo com a pesquisa. O cartão foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%.
Qual o maior causador do endividamento do cidadão brasileiro?
"Um dos principais motivos do endividamento é a desorganização financeira, em especial, a falta de controle dos gastos e do dinheiro que entra. Fazer isso é importante para qualquer pessoa, especialmente para aquelas que trabalham por conta e recebem pela venda de produtos e serviços ao longo do mês.
As contas públicas fecharam o mês de julho de 2024 com déficit de R$ 21,3 bilhões, valor menor que os R$ 35,8 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado. Desse total, R$ 8,6 bilhões correspondem ao déficit do governo central, R$ 11 bilhões de governos estaduais e municipais e R$ 1,7 bilhão das empresas estatais.
O resultado nominal do setor público consolidado é formado pelo saldo das receitas sob as despesas e inclui o pagamento dos juros da dívida pública. O rombo fiscal de R$ 1,128 trilhão corresponde a 10,02% do PIB (Produto Interno Bruto).
Em maio de 2024, 78,8% das famílias estão endividadas, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A lista dos Estados endividados é encabeçada pelo Rio Grande do Sul (209,33%). Em segundo, ainda dentro do limite, está Minas Gerais (178,9%). O Paraná comprometeu 58,11% da sua receita com a dívida.
Todos os estados e o Distrito Federal têm dívidas com a União, mas em diferentes patamares. No topo da lista está São Paulo, com cerca de R$ 280,8 bilhões, seguido do Rio de Janeiro, com R$ 160 bilhões, Minas Gerais, R$ 147,9 bilhões, e Rio Grande do Sul, R$ 95,2 bilhões.
As principais causas do endividamento são o aumento da inflação e a diminuição do poder de compra. Uma das formas de conter a alta da inflação, que vem sendo utilizada no Brasil é aumentar a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia.
Classe média fica mais endividada e mais inadimplente de abril para maio, aponta CNC. A classe média ficou mais endividada e mais inadimplente na passagem de abril para maio, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Todos os condicionantes de emprego, aumento de renda e diminuição de juros possibilitaram que as famílias utilizassem mais o crédito sem se expor à cenários de inadimplência”. A maior parte da população aumentou o seu endividamento, tanto em relação a abril de 2022 quanto a 2023.
É verdade que o Brasil é o terceiro país mais endividado?
O Brasil, ao lado da Ucrânia, é o terceiro país mais endividado entre os emergentes, segundo o relatório Monitor Fiscal, do Fundo Monetário Internacional (FMI). O documento projeta que a dívida pública bruta do país vai ficar em 88,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
São US$ 145 bilhões que estão hoje financiando a dívida do país, o equivalente a quase dois terços das reservas internacionais. Esse valor coloca o Brasil como o quarto maior credor dos EUA, atrás apenas de China, Japão e Reino Unido.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que abrange os governos federal, estaduais e municipais, diminuiu de 78,3% do PIB, em 2021, para 73,5% do PIB, em 2022 (totalizando R$ 7,2 trilhões).
Dados do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Brasil, produzido pelo Serasa, apontam um crescimento de 16% no total de pessoas inadimplentes entre agosto de 2021 e o mesmo mês em 2024, passando de 62,25 milhões de inadimplentes para os atuais 72,46 milhões - ou seja, um aumento de mais de 10 milhões de ...
De forma geral, os resultados mostram uma evolução positiva da situação financeira e da renda do consumidor brasileiro: Para 38% dos entrevistados, a situação financeira atual é melhor que a de 12 meses atrás; 39% dizem ter a mesma situação, e. 22% dos brasileiros afirmam estar em situação pior.
Mais de 1/3 dos brasileiros estavam inadimplentes na Serasa até fevereiro de 2024, quando a empresa realizou um “feirão limpa nome”. Dos 203 milhões de habitantes do país, apurados pelo Censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 72 milhões tinham dívidas não pagas.