Literalmente, nossos continentes estão cada dia mais separados. A cada ano, as placas tectônicas em que estão localizadas a América, de um lado, e a Europa e a África, do outro, se afastam cerca de quatro centímetros.
Sim. As placas tectônicas, que formam a superfície da Terra e sobre as quais estão os continentes e oceanos, se movem em média 10 centímetros por ano. “Para ter uma ideia, é a mesma velocidade com que nossas unhas crescem”, afirma o geólogo Felipe Antonio Toledo, do Instituto Oceanográfico da USP.
Daqui a 250 milhões de anos, pesquisadores preveem que todos os continentes da Terra vão se unir, formando a chamada Pangeia Ultima. Com todas as mudanças geográficas que isso implica, o supercontinente pode ter 92% de seu território inabitável para mamíferos.
Esse afastamento é bem lento e se dá como resultado do processo de resfriamento do planeta, pela convecção que ocorre no manto terrestre e transporta o calor do interior da Terra para o exterior. Pesquisas mostram que atualmente em algumas regiões, como no Oceano Atlântico, os continentes estão se afastando.
A distância mais curta entre os dois continentes é de apenas 3,8 km de Little Diomede Island (65.758 N, 168.963 W) até Big Diomede Island (65.781 N, 169.007 W) no Estreito de Bering.
Literalmente, nossos continentes estão cada dia mais separados. A cada ano, as placas tectônicas em que estão localizadas a América, de um lado, e a Europa e a África, do outro, se afastam cerca de quatro centímetros.
O planeta Terra possui seis grandes continentes: África, Ásia, Europa, Oceania, América e Antártida. Os continentes formaram-se no período Pré-cambriano, há cerca de 4,5 bilhões de anos, sobre as placas tectônicas, que inicialmente estavam agrupadas em uma imensa massa territorial, a Pangeia.
Um levantamento realizado em 2005 pelo British Antarctic Survey definiu que, na Antártida, existem dois polos de inacessibilidade. O primeiro, chamado Polyus Nedostupnosti — uma antiga base de pesquisas soviéticas —, considera apenas os limites continentais para calcular sua distância.
A especialista afirma que essas condições fariam com que vastas áreas do supercontinente se transformassem em desertos, deixando apenas 8% da superfície terrestre habitável para mamíferos. Em comparação, 66% do planeta era habitável durante a era pré-industrial.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os alunos geralmente aprendem em geografia que existem sete continentes: América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia, África, Austrália e Antártida.
Supercontinente se formará daqui 250 milhões de anos
O próximo, de nome nada original, foi chamado de Pangeia Ultima, e deve se formar em 250 milhões de anos, na altura do Equador, com a fusão entre as Américas e a Afro-Eurásia.
A formação de um novo supercontinente, por exemplo, está prevista para acontecer nos próximos 250 milhões de anos. O fenômeno, no entanto, trará consequências dramáticas para os mamíferos na Terra, segundo pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra.
Em uma Pangeia unificada, o clima seria certamente mais extremo e seco. Com vários continentes nos dias atuais, os ventos úmidos que sopram do litoral conseguem levar a chuva ao interior dos países. Mas, em um supercontinente, haveria uma faixa de terra tão extensa, que o centro nunca receberia ventos oceânicos.
A fenda já se estende, atualmente, em cerca de 3.000 quilômetros desde o Golfo de Aden até Zimbabué. Desde 2018 um artigo da Sociedade Geológica alertou para a divisão do continente em dois, o que geraria um novo oceano na Terra. Existem outros pesquisadores que concordam, como neste estudo publicado no Daily Mail.
“Nos últimos dois bilhões de anos, os continentes da Terra colidiram para formar um supercontinente a cada 600 milhões de anos, conhecido como ciclo do supercontinente. Isso significa que os continentes atuais devem se reunir novamente em algumas centenas de milhões de anos”, disse o principal autor Dr.
O último supercontinente, Pangeia, se separou há cerca de 200 milhões de anos. Prevê-se que o próximo, o 'Pangeia Ultima', se forme no equador dentro de cerca de 250 milhões de anos, quando o Oceano Atlântico se contrair e um continente afro-eurasiático fundido se acoplar com o continente americano.
Então, a Pangeia foi o supercontinente que existiu antes da configuração atual do planeta. A causa da separação dos continentes foi a movimentação das placas tectônicas. Devido à deriva continental (teoria proposta anteriormente também por Wegener), as placas se afastaram umas das outras.
Há cerca de 300 milhões de anos, as massas começaram a se juntar novamente, formando o Pangea. Após sua quebra, a América do Sul separou-se da África, e a disposição atual dos continentes começou a se formar.
O que aconteceria se os continentes não tivessem se separado?
Com a Pangea isso não aconteceria. Haveria uma massa de terra tão imensa que seu centro jamais seria tocado pelos ventos úmidos. Com toda a certeza, proliferariam os desertos e eles seriam muito maiores e mais inóspitos que o Saara. O Brasil, por exemplo, seria árido como o Afeganistão.
Tristão da Cunha (Oceano Atlântico): É um arquipélago vulcânico remoto no Atlântico Sul, administrado pelo Reino Unido como um território ultramarino. É um dos lugares mais isolados do mundo, situado a cerca de 2.400 quilômetros da África do Sul.
O Ponto Nemo, também chamado de "Polo da Inacessibilidade do Pacífico", é o local mais distante de qualquer continente ou ilha no planeta Terra, seja ela habitada ou não. Trata-se de um ponto no meio do Oceano Pacífico, nas seguintes coordenadas: 48°52'6"S 123°23'6" W.
Índices econômicos e de desenvolvimento humano apontam que o continente africano é o mais pobre entre os continentes. Muitos países são considerados subdesenvolvidos.
O Brasil é o maior país da América do Sul; seu território ocupa quase a metade do continente sul-americano (47,3%), com uma superfície de 8.515.767,049 quilômetros quadrados.
Primeiramente, a Oceania é o menor continente do mundo e o mais isolado, localizado no hemisfério sul. Possuindo a maior concentração de ilhas no planeta Terra, a Oceania possui mais de dez mil ilhas e 14 países, e uma área que se aproxima dos 8.526.000 km², banhada pelos oceanos Índico e Pacífico.