Maria Padilha, também conhecida por dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia, é uma falange ou agrupamento de Pombajira ou inzilas (em quimbundo: pambu ia-njila; lit.
Ela é María Padilla, "rainha da magia". Pomba Gira ou Pombagira é um Exu do sexo feminino, cuja iconografia é representada pela figura de um demônio de corpo exuberante.
Seus símbolos são o pássaro, o tridente, a lua, o sol, a chave e o coração. Sua guia, geralmente, é composta de contas pretas e vermelhas. O preto representa as trevas, o vermelho a guerra. Gosta de ornamentos em joias, cosméticos e espelhos.
De acordo com as pesquisas de Reginaldo Prandi, “Maria Padilha, talvez a mais popular pombagira, é considerada espírito de uma mulher muito bonita, branca, sedutora, e que em vida teria sido prostituta grã-fina ou influente cortesã.”
Maria de Padilla (15 de setembro de 1334 - Sevilha, julho de 1361), foi esposa morganática do rei Pedro I de Castela. Teve o título reconhecido após sua morte a pedido do próprio. Ela era filha de Juan Garcia de Padilla e Maria González de Henestrosa, dois servidores da corte real.
Os gatos escolhem seus parceiros e não o contrário. As pombagiras adotaram esse animal, mascote do orixá Exú, para elas. E dizem as lendas que quando querem passear pelo plano terreno se transformam em gatos pretos que perambulam pela rua durante a madrugada, procurando almas.
Maria Padilha é uma entidade Pomba-Gira presente nas religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé. Ela possui fama de feiticeira, atraindo amor romântico, amor próprio e prazeres da vida. Além disso, essa força espiritual proporciona saúde, prosperidade e abertura de caminhos.
Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta. Seu corpo foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha, e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação.
Maria Padilha é chefe de terreiro e sua figura articula uma dualidade que forja em nós tanto a celebração da liberdade erótica como também o seu estereótipo.
A data das comemorações ficou em 9 de março, imediatamente após as celebrações do Dia Internacional da Mulher, em relação à ligação da entidade com o feminino e o empoderamento das mulheres.
Os filhos de Maria Padilha atuam como intermediários entre os seres humanos e essa entidade poderosa. Eles utilizam suas habilidades mediúnicas para receber mensagens, orientações e energias de Maria Padilha e transmiti-las às pessoas que buscam sua ajuda.
Maria Padilha das 7 Encruzilhadas gosta de beber. Suas bebidas prediletas são champanhe e vinho branco, mas ela também gosta de licor de aniz, Prosecco, Demi Seco, Campari e martini. Para servi-la, você pode comprar uma taça de pomba gira.
Seu coração foi libertado", disse a mãe-de-santo, se curvando. Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão.
Em uma reunião de umbanda, chamada de gira de esquerda, Pombagira se manifesta com sua gargalhada estridente, seu ar de mulher da noite e gosto por rosas, perfume e champanhe.
Uma composição olfativa extraordinária que reflete o enigma sensual e cheio de mistério da mulher moderna. Os dois elementos tornam essa fragrância ímpar: lírios e a madeira de carvalho.
Ao gargalhar, ao requebrar o quadril e os ombros, como assim faz a pomba gira, é possível sentir uma presença da pomba gira na interpretação da pomba gira.