A talidomida (C13H10N2O4) é uma substância usualmente utilizada como medicamento sedativo, anti-inflamatório e hipnótico. Devido a seus efeitos teratogénicos, tal substância deve ser evitada durante a gravidez e em mulheres que podem engravidar, pois pode causar malformações ou ausência de membros no feto.
No Brasil a talidomida está indicada somente para tratamento das doenças previstas nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde, as quais são: o eritema nodoso hansênico, lúpus eritematoso, úlceras aftoides em pacientes portadores de HIV-Aids, doença do enxerto contra hospedeiro, mieloma ...
A terapia crônica com talidomida pode levar à neuropatia periférica, que é, provavelmente, o risco mais significativo aos pacientes em uso do medicamento. A toxicidade é, inicialmente, observada como torpor de dedos e pés, seguido de perda de sensibilidade superficial em pés e mãos.
A Síndrome da Talidomida foi um fantasma que aterrorizou mães do Brasil nos anos 1960. Isso porque o uso do medicamento durante a gravidez causa malformações no feto. Inclusive, há pessoas que carregam até hoje as consequências.
A Chemie Grünenthal retirou a droga do mercado por meio da sua distribuidora DBCL em dezembro de 1961, após a divulgação das pesquisas que relacionavam a talidomida com malformações em bebês.
A talidomida apareceu, inicialmente, na imprensa brasileira como Sedalis, medicamento anunciado em propaganda estampada em jornais brasileiros no ano de 1959. Posteriormente, ressurgiu somente a partir de 21 de março de 1962, quando da associação da droga com efeitos teratológicos.
Quais os cuidados que devemos ter quanto ao uso da talidomida?
O alto risco de teratogenicidade da talidomida implica em controle e limitações no seu emprego. Sua prescrição deve ser rigorosamente acompanhada de métodos contraceptivos para mulheres em idade fértil, e orientações aos seus usuários sobre os efeitos teratogênicos da droga.
A talidomida foi introduzida, no final dos anos 1950, como um sedativo. A droga era dada às mulheres grávidas para combater os sintomas do enjoo matinal. Mas o uso durante a gestação restringiu o crescimento dos membros dos bebês, que nasceram com má formação nas pernas e braços.
A talidomida é fruto desse contexto. Desenvolvida comercialmente pela companhia farmacêutica Chemie Grunenthal, da Alemanha Ocidental, alcançou grande sucesso a partir do final de 1957 como sonífero e antiemético, propriedades observadas nos testes realizados pela referida companhia.
Qual é a primeira indicação clínica da talidomida?
Na época, foi indicada para o tratamento de diversas condições, tais como irritabilidade, baixa concentração, ansiedade, insônia, enjôos, hipertireiodismo, doenças infecciosas, entre outras indicações (Lenz, 1988; Saldanha, 1994).
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 7435/17, do Senado, que aumenta de R$ 426,53 para R$ 1.000 o valor de referência da pensão recebida por pessoas com deficiência física portadoras da Síndrome de Talidomida.
Quantos anos vive uma pessoa que tem mieloma múltiplo?
A sua prevalência é maior a partir da quinta década de vida, principalmente entre 50 e 60 anos. A sobrevida dos pacientes pode variar de alguns meses até mais de uma década.
O Mieloma é um tipo de câncer mais frequente em pessoas acima dos 50 anos. Os plasmócitos defeituosos acumulam-se na medula óssea, formando os plamocitomas, que é considerado um “tumor maligno”, por se tratar de um aglomerado de células defeituosas a atrapalhar o bom funcionamento das células saudáveis.
Se o mieloma enfraquecer os ossos da coluna vertebral, eles podem fraturar e pressionar os nervos espinhais. Essa condição denominada compressão da medula espinhal pode causar dor súbita intensa, dormência ou fraqueza muscular. É considerada uma emergência médica e um médico deve ser imediatamente contatado.
Foi lançado, recentemente, um documentário que conta histórias de pessoas vítimas do Talidomida, um tipo de medicamento receitado para fins sedativos e contra enjoos nas grávidas, na década de 60, mas tornou-se um pesadelo por causar deformidades nos bebês e trazer gerações com deficiências nos membros.
O diagnóstico diferencial é fundamental para que se possa tomar medidas eficientes de acompanhamento aos pacientes, sobretudo para mulheres em idade fértil. Com o nascimento de milhares de crianças com graves deformidades, a chamada primeira geração da talidomida, a substância foi retirada do mercado. Novembro de 1961.
O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que tem como alvo as células plasmáticas da medula óssea. A queixa mais comum para pessoas que vivem com mieloma múltiplo é a dor. Às vezes, você pode sentir dor óssea por lesões que a doença causa nos ossos.
O mieloma múltiplo é um tipo raro de câncer que afeta células da medula óssea. A doença pode provocar anemia e aumentar o risco de infecções. O mês de março é dedicado à conscientização sobre o mieloma, destacando o alerta sobre os sinais e tratamento da doença.
O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de célula da medula óssea chamada de plasmócito, responsável pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.
O mieloma múltiplo também pode atrapalhar o fluxo do sangue para o cérebro, causando confusão, tontura e sintomas de um AVC. A doença pode prejudicar os rins, ocasionando até mesmo uma falha desses órgãos.
O mieloma múltiplo parece ser hereditário. Ter pai ou irmão com mieloma aumenta as chances em contrair a doença. Ainda assim, a maioria dos pacientes não tem parentes com a doença, de modo que isto representa apenas um pequeno número de casos.
Estágio 3: células malignas já se multiplicaram, e o câncer destruiu três ou mais áreas ósseas. Nessa fase, o sistema imunológico está debilitado. Há excesso de cálcio no sangue,porque os ossos danificados liberam esse nutriente, e os rins são afetados pelo desequilíbrio.