“Ocorre que, quando ele foi fazer a vulgata latina, que é a primeira tradução do Novo Testamento, onde existia a palavra 'ades', 'tártaro', 'sheol' e 'geena', São Jerônimo, que foi o responsável por essa versão, generalizou todos esses vocábulos e os traduziu como inferno.
O Dicionário Expositivo de Palavras do Velho e do Novo Testamento diz a respeito do uso de "inferno" para traduzir as palavras originais do hebraico "Sheol" e do grego "Hades": Hades… Corresponde a Sheol no Antigo Testamento. Na Versão Autorizada do A.T. e do N. T., foi vertido de modo infeliz por Inferno.
O conceito de inferno que hoje conhecemos, tal como muito quente, devido à abundância de fogo no “local”, cheio de sofrimento e dor foi desenvolvido por Dante Alighieri, um poeta italiano, em sua obra 'A Divina Comédia', de 1321.
Onde está escrito na Bíblia que Deus criou o inferno?
Em lugar, de os destruir, criou para eles um inferno... «Apartai- vos de mim malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos.» Mt 25,41.
A PALAVRA INFERNO SEMPRE SIGNIFICA SEPULTURA E MORTE NA BÍBLIA?
Onde Jesus fala do inferno na Bíblia?
Jesus fala do inferno mais do que qualquer outra pessoa na Palavra de Deus. Entre muitas características dadas por Jesus desse lugar, ele disse que é um lugar de “trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. (Mateus 8.12) É o lugar daqueles que praticam o mal, é o lugar onde a presença de ira de Deus estará presente.
Novamente, recordemos esta verdade fundamental: ninguém nos ama mais do que Jesus Cristo, mas também ninguém mais do que Ele alertou-nos sobre o Inferno e o Juízo.
As Escrituras revelam que o inferno não foi feito para o homem. O inferno foi preparado antes da criação do homem. Quando Deus criou o homem não era plano de Ele jogar a sua criação no inferno. Deus preparou um jardim para a sua criação (Gênesis).
“O inferno está embaixo” (Pv 15.24). “foi preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Há quem diz que o inferno não existe; ou que o inferno é aqui mesmo, em cima da terra, no mundo em que vivemos. Quem afirma isso, fala sem conhecimento de Deus e não crê no evangelho, nem na Bíblia toda como a Palavra de Deus.
Efésios 4:8–10 também já foi proposto como sugerindo a doutrina da descida ao inferno: "Por isso diz: Quando ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro, Deu dons aos homens. (Ora que quer dizer isto: Ele subiu, senão que também desceu aos lugares mais baixos da terra?
Tártaro, Geena, sheol, hades, ínferos e Limbo designam geralmente o inferno, que é de origem mitológica, quando seu chefe era Plutão e que, no cristianismo, passou a ser Satanás, Belzebu ou Lúcifer.
Na Bíblia satânica de Anton LaVey, Lúcifer é um dos quatro príncipes herdeiros do inferno, particularmente o do Oriente, o "senhor do ar", e é chamado de portador da luz, estrela da manhã, intelectualismo e iluminação.
É importante saber que o conceito de inferno, da forma como é no cristianismo, não está presente no judaísmo. O "inferno" judaico se assemelha muito mais ao purgatório cristão: um lugar de limpeza da alma (que não é eterno) para que esta chegue ao "céu".
Porque as Testemunhas de Jeová não acredita no inferno?
As publicações da Torre de Vigia ensinam que o inferno (hades ou sheol) não é um lugar de tormento de fogo, mas sim o "túmulo comum da humanidade", um lugar de não-existência inconsciente.
Pesquisando as Escrituras encontramos 4 termos que dos seus idiomas originais são traduzidos pela palavra inferno: Sheol – É a única palavra hebraica do Antigo Testamento para inferno. Aparece cerca de 64 vezes, e se refere simplesmente à sepultura ou cova, local onde se enterra o cadáver.
1 Mit Lugar subterrâneo onde ficam as almas dos mortos (também usado no plural). 2 Rel [ geralmente com inicial maiúscula ] Para o cristianismo, lugar destinado ao suplício eterno das almas dos que morreram em estado de pecado; quintos. 3 por ext Os demônios que habitam o inferno.
Em Mateus 5.20-30, Jesus contrasta o inferno com o reino de Deus e adverte que o inferno é um perigo real para pecadores impenitentes. O fogo do inferno, a justiça do inferno e o extremo sofrimento no inferno são especialmente enfatizados.
No Antigo Testamento, a bíblia judaica, o termo “Sheol” designa o sombrio e subterrâneo local dos mortos, para onde iam os maus, mas também os bons, pois o Deus do Velho Testamento não deixava para depois, punia os homens ainda em vida. Foi o Novo Testamento que inaugurou o inferno como o conhecemos.
A doutrina do inferno não é uma 'invenção medieval' para assustar as pessoas e fazer com que dessem dinheiro à igreja: ela é o julgamento consciente de Cristo sobre o pecado. [...] Não se pode repudiar o inferno sem repelir a Cristo por completo.
Apesar de todo esse histórico, o escritor italiano Dante Alighieri (1265-1321) foi um dos primeiros autores a criar um quadro mais bem acabado do inferno. Isso, no entanto, só foi possível porque o escritor, de fato, revisitou obras e tradições variadas e sincréticas.
"O inferno como um lugar cheio de fogo e demônios que castigam os pecadores é um conceito exclusivo da tradição judaico-cristã, mas se forma a partir da sistematização de histórias e ideias que surgiram no que conhecemos como Crescente Fértil", explica Juan David Tobón Cano, historiador e teólogo da Universidade San ...
A Bíblia diz que Satanás era o maior adversário de Deus. Na Bíblia judaica, o diabo é apenas outro agente subordinado a Deus, um anjo do mal, uma alegoria que simbolizava a inclinação maligna dos homens e mulheres.
O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus Reina também no inferno. Como disse William Hendriksen:5 “o inferno é inferno porque Deus está lá, Deus em toda a sua ira (Hb 12.29; Ap 6.16). O céu é céu porque Deus está lá, Deus em todo o seu amor.
As escrituras descrevem o castigo dos ímpios no inferno como “fogo eterno”. A Palavra de Deus nos ensina claramente sobre a existência do inferno e sua finalidade. O inferno foi criado para punir o diabo e seus anjos, e aqueles que morrem em seus pecados também enfrentam essa terrível realidade (Mateus 25:41).