O Quartel-General dos Aliados (AFHQ) decidiu começar uma campanha para reconquistar o Mediterrâneo e planejou começar pela invasão da Sicília e depois invadir o sul italiano. A campanha na Itália terminou somente em maio de 1945 com a rendição do Exército Alemão.
Como foi a derrota da Itália na Segunda Guerra Mundial?
A Itália se manteve ao lado de Hitler na guerra, mas buscava, em segredo, negociar a paz. Os Aliados, no entanto, só aceitavam a rendição incondicional. Nas ruas da Itália, a população começou a destruir os símbolos fascistas e a exigir a liberdade dos prisioneiros condenados pelo Tribunal Especial Fascista.
No dia 8 de setembro de 1943, a Itália rendeu-se e permitiu aos aliados entrarem no seu território. Benito Mussolini tinha sido deposto pelo rei Victor Emanuel III e estava preso. A rendição foi muito festejada pela comunidade transalpina residente nos EUA, facto a que este filme dá grande destaque.
Além disso, ao final da guerra, a Itália não teve as suas exigências territoriais e imperialistas atendidas. Isso foi uma grande frustração para a sociedade italiana, pois seu país havia lutado pelo lado dos vencedores e havia pago um alto preço em vidas humanas pela vitória da Tríplice Entente.
Até então, a Itália estava sob o regime ditatorial e fascista de Benito Mussolini, que se alinhava aos interesses de Hitler. Após a derrota alemã em Stalingrado, Mussolini foi derrubado – a Itália então declarou guerra à ex-aliada Alemanha e se uniu à oposição.
Em meados de 1914, relações diplomáticas foram estabelecidas entre os membros da Tríplice Entente (Rússia, Grã-Bretanha e França) para que a Itália ficasse ao lado deles no conflito. As negociações fizeram com que a Itália trocasse de lado, abandonando a Tríplice Aliança e aderindo à Tríplice Entente.
Em 22 de maio de 1939, a Alemanha e a Itália assinaram um tratado conhecido como Pacto de Aço, formalizando a aliança do Eixo através de provisões militares. Por fim, em 27 de setembro de 1940, a Alemanha, a Itália e o Japão assinaram o Pacto Tripartite, mais conhecido como o Eixo.
Quantos italianos morreram na Segunda Guerra Mundial?
A própria Alemanha também sofreu enormes perdas, de 13 milhões de pessoas. A Itália perdeu cerca de 500 mil soldados. As maiores perdas entre os países ocupados sofreu a Polônia ¿ 6 milhões. A França perdeu 600 mil.
Quantos soldados a Itália tinha na Segunda Guerra Mundial?
Em 1915, durante a Primeira Grande Guerra, a Itália chegou a mobilizar 5 milhões de soldados. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha 3,5 milhões de homens em suas fileiras.
Em 28 de abril de 1945, quando a vitória dos Aliados se aproximava, Mussolini tentou fugir do país. Ele foi interceptado por guerrilheiros comunistas, que atiraram nele e jogaram seu corpo em uma praça pública em Milão.
As tropas alemãs na Itália, na Holanda, na Dinamarca e no noroeste da Alemanha rendem-se e a 7 de maio e a Alemanha assina a rendição primeiro perante os aliados do bloco ocidental – que adotam a data de 8 como o final da guerra – e depois como a União Soviética, para quem o dia 9 marca o fim do conflito.
Por que o Japão era aliado da Alemanha nazista? Porque, devido às circunstâncias, ambos tinham inimigos comuns naquele momento. Do ponto de vista do Eixo, a aliança entre Japão e Alemanha tinha a vantagem de obrigar os Estados Unidos a dividirem suas forças.
Sua Majestade o Rei e Imperador aceitou a renúncia do cargo de Chefe de Governo, Primeiro Ministro e Secretário de Estado Sua Excelência il Cavaliere Benito Mussolini, e nomeou como Chefe de Governo, Primeiro Ministro e Secretário de Estado o Marechal da Itália, Pietro Badoglio.
Quais países a Itália invadiu na Segunda Guerra Mundial?
A partir de suas colônias na África Oriental (Somália italiana, Eritreia e Etiópia), os italianos atacaram os britânicos no Sudão, no Quênia e na Somália britânica. A invasão desta última foi um dos poucos sucessos italianos na Segunda Guerra Mundial que não contou com ajuda alemã.
Os alemães também partiram para a ação. A partir do momento em que começou a vacilar, Hitler planejou invadir a Itália para impedir que as tropas aliadas ganhassem uma base de operação que permitisse alcançar facilmente a região balcânica ocupada pelos nazistas.
A razão é óbvia: ao contrário de antes da Primeira Guerra Mundial, a Suíça só tinha uma ameaça militar real em seu território, que vinha naturalmente do Reich. Além disso, devido à política de autarquia da Alemanha, as relações econômicas entre os dois países estavam longe de ser harmoniosas.
A Itália teria suas ambições imperialistas na África defendidas por alemães e austríacos. A Itália ficaria neutra caso a Áustria-Hungria entrasse em guerra contra os russos. A Itália manteria relação amigável com o governo alemão. A Áustria-Hungria aceitou colocar fim à rivalidade com o governo italiano.