Foi iniciada por Urandir Fernandes de Oliveira, que alega ter contato com extraterrestres. A história foi compartilhada por páginas de fofocas como a Choquei e pelo então Secretário da Cultura, Mário Frias. Desde então se tornou um boato e um meme nas redes sociais do Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista a um programa no Youtube, no último sábado, que mandou investigar a existência da cidade fictícia de Ratanabá. Trata-se de uma teoria infundada que afirma existir em meio a floresta amazônica uma cidade perdida de 450 milhões de anos.
Arqueólogos descobriram um conjunto de antigas cidades que abrigaram milhares de pessoas há cerca de 2.500 anos – e que estão hoje escondidas debaixo da floresta. Uma série de estradas enterradas e montes de terra no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain.
Ratanabá, na Amazônia, seria uma cidade futurista, muito desenvolvida e escondida que guardaria a “capital do mundo”. Ela estaria relacionada com as origens da humanidade. Ela teria existido há 450 milhões de anos e hoje estaria enterrada entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.
O que os cientistas descobriram até agora sobre Ratanabá, a cidade escondida na Amazônia
Quem inventou a história de Ratanabá?
História. A conspiração foi iniciada pelo empresário Urandir Fernandes de Oliveira, um autoproclamado paranormal que promove conspirações terraplanistas e antivacina e alega contatos com seres extraterrestres em locais sob disputa judicial.
A cidade de Ratanabá seria um Império, fundado pela civilização Muril, supostamente a primeira civilização da Terra que a habitou cerca de 600 milhões de anos atrás. Esses povos seriam responsáveis por construírem o caminho de Peabiru que ligaria a cidade perdida.
No dia 1º de junho, a organização publicou nota em que afirma que Ratanabá foi fundada pelos Muril, supostamente a primeira civilização do planeta, e foi capital do mundo há 450 milhões de anos.
Arqueólogos estudam o Vale Upano, no Equador, há várias décadas. No entanto, foi só quando observaram a paisagem usando LiDAR aéreo — um método que usa pulsos de laser refletidos na paisagem — que conseguiram encontrar estruturas escondidas sob a densa vegetação da floresta amazônica.
De acordo com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), a área da Amazônia que já foi consumida pelo fogo em 2024 ultrapassou 5,5 milhões de hectares e o Pantanal já perdeu 2,5 milhões de hectares até esse domingo.
“Os Murils eram construtores de mundos, eles chegavam nas regiões para mapear, mas também realizar muitas construções, principalmente de base em pedra.
É verdade que existe uma cidade subterrânea na Amazônia?
As informações são do Diário da Amazônia. “Não existe qualquer evidência ou possibilidade de haver um túnel que liga o nada a lugar nenhum”, defendeu o especialista.
Ratanabá, o nome da cidade localizada na Amazônia, é vindo do idioma Irdin, língua usada pela civilização Muril responsável pela criação da cidade e tem o significado de: “dos reinos para o mundo”.
Quem explora ilegalmente a Amazônia pode até tentar mas não vai conseguir se esconder da gente?
Por meio de vídeos, spot de rádio, cartazes, anúncios para mídia impressa e peças para internet e redes sociais, o MPF alerta a sociedade: “quem desmata a Amazônia pode até tentar, mas não vai conseguir se esconder”.
Habitantes tradicionais da floresta amazônica – índios, seringueiros, castanheiros etc. – que baseiam seu modo de vida na extração de produtos como a borracha, a castanha, a balata, os óleos vegetais e outros.
Para cientistas, marcas geométricas provam existência de civilizações organizadas na região amazônica séculos antes da chegada dos europeus. A Amazônia reúne cerca de trezentas espécies de mamíferos, 1.300 de aves e 40 mil de plantas. Esses são alguns dos tesouros visíveis desse bioma.
Arqueólogos descobriram um conjunto de cidades perdidas na Floresta Amazônica do Equador que abrigava pelo menos 10 mil agricultores há cerca de 2 mil anos. Uma série de montículos de terra e estradas enterradas no Equador foi notada pela primeira vez há mais de duas décadas pelo arqueólogo Stéphen Rostain.
Conhecida como a "Atlântida do Mar do Norte", a cidade de Rungholt, na Alemanha, está sendo desenterrada por arqueólogos pela primeira vez. O local, que já abrigou até 3 mil pessoas, teria afundado em 1362, após uma forte tempestade.
Além de Manaus, outros municípios no estado também são tidos como históricos, como Borba - que foi a primeira vila fundada em território amazonense, em meados de 1728, tendo recebido autonomia em 3 de março de 1755 - e Barcelos, a primeira capital do Amazonas.
Mistérios desvendados: A fabulosa descoberta de Eldorado, a cidade perdida da Amazônia. Vestígios dessa lendária cidade do ouro que abrigou o império amazônico, e que também ficou conhecida como Ratanabá, estão sendo descobertos pelos historiadores de Dakila Pesquisas.
A cidade seria um Império, fundado pela civilização Muril, indicada como a primeira civilização da Terra e estaria atualmente escondida entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.
Com sucessivas explorações, a localização do suposto Eldorado foi se deslocando cada vez mais para leste, em território do que é hoje a Venezuela e depois o atual estado brasileiro de Roraima e as Guianas.
Os Muril ficaram aqui até um pouco antes da elevação dos Andes, por volta de 450 milhões de anos atrás. Se estabeleceram por um período de 150 milhões de anos mapeando e demarcando o nosso planeta. O objetivo deles não era colonizar, porém trouxeram pessoas para ajudar no seu trabalho.