Foi um astrónomo grego chamado Hiparco, que se lembrou de propor que essas 24 partes do dia tivessem a mesma duração e não dependessem do tamanho dos dias ou das noites. E, assim, a hora ficou com o tamanho que conhecemos hoje.
O astrônomo Hiparco (190-120 a.C.) foi o primeiro a propor a divisão do dia em 24 horas idênticas, independentemente da estação do ano. Esse sistema só se tornou comum com a invenção dos relógios mecânicos, no século 14.
Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.
Foi há cerca de cinco mil anos, na Babilônia, Mesopotâmia (região do atual Iraque), que surgiu a divisão do dia em horas. Os babilônicos repararam que, quando o Sol atingia o máximo de altura no céu, ele não projetava sombras — e chamaram esse momento de meio-dia.
QUEM INVENTOU AS HORAS? | O CONCEITO DE SEGUNDOS, MINUTOS, HORAS, DIAS E SEMANAS
Quem definiu que o dia tem 24 horas?
Foi um astrónomo grego chamado Hiparco, que se lembrou de propor que essas 24 partes do dia tivessem a mesma duração e não dependessem do tamanho dos dias ou das noites. E, assim, a hora ficou com o tamanho que conhecemos hoje.
O sistema de contagem do tempo, em dias e horas, foi desenvolvido pelos babilônios, mas para eles o dia não tinha 24 horas. A nossa contagem de tempo, do dia e das horas, se baseia num sistema criado pelos babilônios.
13Os Romanos consideravam que o dia e a noite tinham, no seu conjunto, 24h, correspondendo cada um destes períodos a 12h, tal como já tinham previsto antes deles os Babilónios e os Gregos.
A Contagem do Tempo na História varia de acordo com as mudanças e evolução de cada povo, época e sociedade. Antigamente, as populações primitivas tinham como referência os ciclos da natureza, suas crenças nos deuses da Antiguidade, hábitos e costumes (como períodos de colheita e caça) para poder se situar no tempo.
O povo sumério dividiu o dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando assim as 24 horas. Dividiram também o ano em 12 meses, baseados no tempo para plantar e para colher.
Os gregos podiam contar desde a primeira Olimpíada, em 776 a.C., datando os anos entre cada Olimpíada como se fossem um reinado. O historiador grego Dionísio de Halicarnasso, por exemplo, datou a fundação de Roma em “1º ano da 7ª Olimpíada”.
Consequentemente, o ano tinha 354 dias (ano lunar dos gregos). Mas esta estranha distribuição dos dias pelos meses era devida à superstição dos romanos que tomavam por nefastos os números pares.
O calendário era lunar, ou seja, baseado nas fases da Lua. Um mês começava quando a lua crescente dava seu primeiro sinal de vida, e terminava ao fim do ciclo de quatro fases. Como os ciclos lunares duram 29,5 dias, convencionou-se que os meses deveriam durar entre 29 e 30 dias.
A necessidade de contar o tempo surgiu ainda na pré-história para o atendimento às questões mais básicas de sobrevivência e, pode-se dizer, tal necessidade continua atual. Nossos afazeres, lazer, trabalho e até mesmo o sono estão atrelados à contagem de tempo para cada atividade.
Foi só entre 147-127 a.C. que surgiu a divisão do dia em 24 horas com base na observação dos dias de equinócio. Antes, porém, por volta de 2000 a.C., os babilônios desenvolveram um sistema de cálculo astronômico baseado no número 60.
História. A hora foi definida originalmente pelas civilizações antigas (incluindo o Egito, Suméria, Índia e China) tanto como um doze avos do tempo entre o nascer e o pôr do sol ou como um vinte e quatro avos de um dia.
O ano tinha apenas 10 meses. Ele começava em março (primavera do hemisfério norte) e o décimo mês do ano – o último – era o que conhecemos hoje como dezembro. Seis desses meses tinham 30 dias e quatro tinham 31. Ao todo, o ano tinha 304 dias.
Os judeus separavam o dia em duas partes: a primeira parte correspondia ao dia claro, e era contado desde o nascer do sol (por volta das 6 da manhã), até o pôr-do-sol (por volta das 18 horas), portanto, tinha 12 horas. Já a noite, era contada das 18 horas até as 6 da manhã do dia seguinte.
Em Gênesis 1, o primeiro dia começa com o universo completamente escuro e, somente depois, quando Deus cria a luz, passa-se da escuridão para o período claro: “E disse Deus: Haja luz; e houve luz” (v. 3). Se o primeiro dia começou com a completa escuridão, então o primeiro dia começou à meia-noite.
É formada pelas três horas chamadas “menores”, por terem uma importância menor no contexto da proposta de oração diária e por serem mais simples e breves: Terça ou Tércia, pelas 9h00. Sexta, pelo meio-dia. Nona ou Noa, pelas 15h00.
A divisão de horas em 60 minutos e do minuto em 60 segundos vem do Oriente Médio – da Babilônia e, antes disso, do Imperio Sumério. Kukula explica que essas civilizações gostavam de usar divisões em 60 partes. "Aparentemente, eles achavam que essa era uma boa forma de fracionar as coisas."
O período noturno, então, ficou dividido em doze partes. Fazia sentido que os relógios solares também fossem divididos em doze partes, para garantir a simetria da coisa – e assim foi feito. Nascia o dia de 24 horas. Essas horas, de início, não tinham a mesma duração ao longo do ano.