Os maiores credores da companhia são os bancos. Depois da Nestlé, a gigante global Mondelez, que produz principalmente doces e biscoitos, tem R$ 93 milhões a receber da Americanas.
Quem são os principais credores das lojas americanas?
Esse grupo, que inclui Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e BTG Pactual, entre outros, vai chegar com o acordo a até 48,2% do capital da varejista, com lock-up (proibição de venda de ações) de três anos.
A proposta já conta com o aval de representantes de 35% da dívida. Os quatro maiores credores da varejista – Bradesco, Santander, BTG Pactual e Itaú –, que possuem cerca de R$ 15 bilhões a receber da varejista, assinam o documento.
Já há acordo com 57% dos credores. Previsão é de desconto de até 70% nos débitos e pagamento em até 20 anos. Em crise desde janeiro, quando revelou uma fraude contábil bilionária em seus balanços, a Americanas realiza na tarde de hoje sua esperada assembleia de credores.
Com a divulgação do balanço de Americanas adiada, o banco decidiu por provisionar integralmente o valor da dívida da varejista, que é de mais de R$ 1 bilhão.
Os maiores credores da companhia são os bancos. São pelo menos 12, para os quais a varejista deve R$ 26,4 bilhões. O valor corresponde a mais da metade da dívida total informada pela companhia, que soma R$ 41 bilhões. O maior credor é o Deutsche Bank, seguido pelo Bradesco e Santander.
Segundo o advogado Vitor Ferrari, do Mazzuco e Mello, representante de credores menores, a dívida das fianças está em cerca de R$ 700 milhões para o Bradesco e demais instituições financeiras.
Até 2021 era controlada por três empresários: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira (Beto), o mesmo trio que comanda a ABInbev (fusão da antiga AmBev, com a Interbrew e, posteriormente, Anhauser Bush), GP Investimentos, América Latina Logística e outros grupos.
A Americanas deve R$ 95,8 milhões à Unilever e R$ 36 milhões à Pepsico. A lista também inclui fabricantes de produtos eletrônicos como Semp (R$ 70 milhões), Multilaser (R$ 56,9 milhões), Positivo (R$ 56 milhões), Sony (R$ 55 milhões) e LG (52 milhões).
O rombo nas contas da rede varejista Americanas é de pelo menos R$ 45 bilhões, segundo apontou, nesta terça-feira (13), um relatório produzido por assessores jurídicos, baseado em documentos de um comitê de investigação independente.
A receita bruta na plataforma física cresceu 12,4%, para R$ 3,282 bilhões. Mas as vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) registraram queda de 2,7%. No digital, por sua vez, a receita bruta sofreu uma queda de 31,8%, para R$ 3,097 bilhões.
A Americanas anunciou nesta sexta-feira (15) que recebeu apoio do Banco ABC Brasil e do Itaú Asset Management para um acordo sobre seu plano de recuperação judicial que pretende reunir os principais credores da companhia.
Redução da dívida pública à metade e reservas de US$368,74 bi são alguns legados dos governos do PT. “Editorial do Globo falsifica a história econômica do Brasil para pressionar contra investimentos públicos”, denuncia Gleisi.
Ao encerrar o mandato com dívida maior, Bolsonaro repete Dilma, cuja gestão foi marcada pela deterioração das contas, e Michel Temer (MDB), que assumiu após o afastamento da petista e herdou a situação fiscal delicada.
Qual foi o único presidente que pagou a dívida externa do Brasil?
A quitação antecipada da dívida de 15 bilhões e meio de dólares com o Fundo Monetário Internacional anunciada pelo presidente Lula no início da semana causou polêmica.
Como está a recuperação judicial da Americanas hoje?
A Americanas conseguiu aprovar seu plano de recuperação judicial nesta terça-feira (19), em Assembleia Geral de Credores (AGC), com o apoio de mais de 90% dos votantes. A previsão é que a homologação do plano ocorra em janeiro de 2024, após o recesso do Poder Judiciário.
Como são feitos os repasses da Americanas? A Americanas Marketplace sempre realiza o repasse das vendas dos parceiros quinzenalmente ou semanalmente, por meio de transferências bancárias para a conta jurídica associada ao CNPJ do lojista – que é informada no momento de cadastro na plataforma.
O principal ponto do plano de reestruturação das Americanas prevê a injeção de R$ 12 bilhões no capital da companhia. O dinheiro vem dos seus três principais acionistas, os bilionários do 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que detêm 30,12% da varejista.