Este ensaio analisa em que medida os amigos de Jó (Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú) de fato podem ser considerados seus amigos solidários. Como parâmetros para esta análise são utilizadas as características encontradas na amizade entre Davi e Jônatas.
Os amigos de Jó não podem lamentar com Jó ou mesmo reconhecer que não têm base para julgá-lo. Eles estão determinados (literalmente, dado o papel de Satanás) a defender Deus, colocando a culpa em Jó. À medida que os discursos dos amigos continuam, sua retórica se torna cada vez mais hostil.
Eliú é introduzido no livro de Jó como um dos amigos de Jó que vieram consolá-lo durante seu sofrimento. Ele é descrito como um homem jovem, que esperou pacientemente para falar enquanto os outros amigos de Jó expressavam suas opiniões. Eliú acredita que Jó está errado em sua justificação e busca corrigir suas falhas.
Três amigos de Jó ouviram sobre todos os males que o haviam atingido e planejaram fazer-lhe uma visita, para dar um pouco de consolo e ânimo. Os nomes desses três amigos eram Elifaz, da cidade de Temã, Bildade, da cidade de Suá, e Zofar, da cidade de Naamate.
❆ QUEM ERAM OS 3 AMIGOS DE JÓ NA BÍBLIA SAGRADA? (Quem era Elifaz, Bildade e Zofar; na bíblia?)
Quem foi o verdadeiro amigo de Jó?
Este ensaio analisa em que medida os amigos de Jó (Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú) de fato podem ser considerados seus amigos solidários. Como parâmetros para esta análise são utilizadas as características encontradas na amizade entre Davi e Jônatas.
Quando Jó tentou defender-se e assegurar sua retidão, esses “amigos” o acusaram de estar vangloriando-se. Jó explicou que sabia que muitos homens iníquos não sofriam o tipo de punição que ele estava recebendo. Os “amigos” responderam incentivando-o a arrepender-se para que Deus removesse suas tribulações.
Ele ficou indignado contra Jó, porque este pretendia ser mais justo do que Deus. Eliú também ficou irado com os três amigos de Jó, porque, mesmo não tendo o que responder, eles o condenavam.
Em sinal de tristeza, rasgaram as suas roupas e jogaram pó para o ar e sobre a cabeça. Em seguida sentaram-se no chão ao lado dele e ficaram ali sete dias e sete noites; e não disseram nada, pois viam que Jó estava sofrendo muito.
Jó 32–37 contém as palavras de um homem chamado Eliú. Não temos certeza de quando ele se uniu ao grupo, mas ele aparentemente ouviu a conversa entre Jó e os outros três homens. Não se manifestou porque era mais jovem e tinha respeito pelos mais velhos. (Ver Jó 32:4.)
Aqueles três homens pararam de responder a Jó, porque ele se considerava justo. Então se acendeu a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão. Ele ficou indignado contra Jó, porque este pretendia ser mais justo do que Deus.
Esses amigos também se achavam detentores da verdade, pensavam estar fazendo a coisa certa. Mas depois o próprio Deus os censura. Seus discursos enlatados não atenderam os dilemas da vida Jó. Assim somos nós muitas vezes, seguimos cartilhas prontas e achamos que se serviu pra um vai servir para o outro.
"O Livro de Jó vai por uma direção contrária: Jó foi fiel a Deus a vida toda, Deus o abençoava. Mas quando Deus foi desafiado por Satanás, ele tirou tudo de Jó", resume Moraes. "Talvez essa seja a grande lição da história: você continuar fiel a Deus mesmo passando por dificuldades.
O erro devastador dos amigos de Jó é aplicar uma generalização à situação de Jó, sem saber do que estão falando. Qualquer pessoa que tenha passado um tempo com um amigo em sofrimento sabe como é difícil permanecer presente sem tentar dar respostas.
Jó teve uma das maiores decepções financeira, ele dorme milionário e acorda pobre, com notícias das piores que um pai de família pode receber. Seus filhos morrem em um desastre, seu gado morre em outro. Seus pés não sabiam mais onde repousar. Os servos de Jó foram mortos ao fio da espada.
A terra de Uz (em hebraico: ארץ עוץ) é um local mencionado no Antigo Testamento, mais notavelmente no livro de Jó, que inicia-se com a seguinte frase: "Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó".
Quanto tempo durou a prova de Jó? A bíblia não nos dá uma resposta, porém, como ele recebeu tudo em dobro, após ser aprovado, imagina-se que o sofrimento durou menos de ano. Jó viveu 140 anos após a prova.
Jó, um homem justo, temente a Deus, passou por sérias provações e angústias. Perdeu todas as suas propriedades, seus filhos morreram e ainda passou por grande sofrimento físico. Em meio a esse sofrimento, Jó recebeu a visita de três amigos.
Atribuído pela tradição rabínica a Moisés, atualmente concorda-se que o livro foi escrito entre os séculos VII e IV a.C., com o século VI a.C. despontando como uma data mais provável por diversas razões.
E Deus reverteu a situação de Jó, enquanto ele orava pelos amigos, devolvendo-o em dobro a tudo quanto antes possuía de bens materiais, além de vir a ter outros sete filhos e três filhas (consideradas as mais belas da época). Depois disto Jó viveu cento e quarenta anos, e morreu velho e com muitos anos.
Era um homem rico, dono de 7 mil ovelhas, 3 mil camelos, 500 juntas de bois, 500 jumentas. Ele teria sido pai de sete filhos e três filhas. E senhor de muitos servos. No texto bíblico, é dito que "este homem era maior do que todos os do oriente".
A situação de Jó era tão difícil que, ao avistá-lo de longe, seus amigos não o reconheceram. Compadecidos, eles choraram, rasgaram seus mantos e jogaram pó sobre a cabeça. Ficaram com ele durante sete dias e sete noites em silêncio, pois o sofrimento era grande.
A experiência de Jó nos convida a refletir sobre perguntas difíceis a respeito das causas do sofrimento, a fragilidade da existência humana e os motivos para crer em Deus mesmo quando a vida parece injusta.