O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos.
As primeiras referências foram feitas por David Bylon sobre um surto em Java em 1779, e Benjamin Rush sobre uma epidemia na Filadélfia em 1780. No final do século XIX, a dengue já era reconhecida como uma doença de costas, portos e cidades, espalhando-se para o interior ao longo dos rios.
As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de pessoas escravizadas. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20.
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.
Não à toa, o nome Aedes aegypti faz referência ao Egito. Por meio de registros históricos, sabemos que o espalhamento do mosquito pelo mundo só ocorreu no século 17 – em especial, com o tráfico de escravizados partindo da África para as Américas.
A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água limpa e parada. Dois ou três dias após o contato com o líquido, os ovos viram larvas e dias depois chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura cerca de 48 horas e, ao término, se transformam em mosquitos adultos. Veja aqui o 29º boletim da dengue.
Primeiro, é preciso que o mosquito esteja contaminado com o vírus. A dengue pode ser contraída mais de uma vez? Ao contrair dengue, a pessoa fica imunizada permanentemente para aquele sorotipo do vírus, mas não para os outros. Dessa forma, uma mesma pessoa pode ter dengue até quatro vezes.
Tem algum mosquito parecido com o mosquito da dengue?
Também encontrado no Brasil, o mosquito-tigre-asiático (Aedes albopictus) pode ser um vetor da dengue. Para diferenciar um mosquito Aedes dos dois outros gêneros, vale analisar o comportamento do inseto voador. Na maioria das vezes, as espécies do gênero Aedes voam baixo e têm hábitos mais diurnos.
Um dos locais mais afetados pela dengue nos EUA tem sido a Flórida, com 197 casos. Em seguida, vem Nova Iorque, com 134 casos. A lista segue com 50 em Massachusetts, 40 na Califórnia, 14 no Colorado, nove no Arizona e pelo menos oito no Distrito de Columbia.
Calor intenso e duradouro, alterações na circulação do vírus e a falta de conscientização da população e de ações de governos explicam a alta de casos de dengue no início deste ano. Todo verão traz consigo o aumento dos casos de dengue no Brasil. Mas, em 2024, esse número explodiu.
Por que o Brasil não consegue acabar com a dengue?
“O mosquito é muito adaptado ao meio ambiente, ele cresce em qualquer garrafinha PET, se aproveita da chuva. Então é muito difícil debelar a dengue com fumacê e esses químicos que a gente usa.” Os pesquisadores são, portanto, unânimes: acabar com o Aedes aegypti é impossível.
O mosquito pica principalmente durante o dia, mas se tiver oportunidade também vai picar a noite. É verdade que apenas a fêmea pica? Sim. Ela necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar sequência no seu ciclo de vida.
Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos. Ele foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti.
Os horários mais ativos do mosquito transmissor da dengue são no início da manhã e no fim da tarde, quando há maior umidade do ar. Como não consegue alçar voos altos, o Aedes aegypti tende a atacar áreas baixas do corpo, como as pernas.
O macho, como os de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas de objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.
Inicialmente o mosquito apresentava uma preferência pelo sangue tipo O, devido ao mosquito ser de origem Indiana e neste país, este tipo sanguíneo predominava. Com a dispersão do mosquito pelo mundo a sua predileção pelo tipo O não permaneceu porque ele se adaptou aos tipos sanguíneos disponíveis.
O tempo médio de vida dos mosquitos Aedes e Culex é de 30 dias. Além do sangue, as fêmeas de Aedes e Culex também são atraídas por “cheiros” e gases expelidos por humanos e animais, captados através de quimiorreceptores nas antenas e em outras estruturas do corpo.
Dentro dos leucócitos há células como os linfócitos, neutrófilos e macrófagos, que atuam no bloqueio e eliminação de vírus e bactérias. Dentre eles, os linfócitos são os principais produtores de anticorpos, que são formados por substâncias chamadas de imunoglobulinas.
Existem pessoas imunes à dengue? – VERDADE. Na verdade, o que acontece é que, em alguns casos, a pessoa pode pegar dengue e não manifestar nenhum sintoma, pois às vezes a doença é assintomática. Com isso, a pessoa só descobre depois que teve o vírus, geralmente quando é contagiada com outro tipo de dengue.
MITO — O mosquito Aedes aegypti pode picar em qualquer hora do dia. Contudo, os horários em que ele é mais ativo são durante o amanhecer e no entardecer.
São conhecidos quatro sorotipos diferentes do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Vale lembrar que é possível pegar dengue até quatro vezes ao longo da vida. Isso ocorre porque uma pessoa pode ser infectada com os quatro sorotipos existentes do vírus.
De acordo com a nutricionista da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Kelly Marques da Silva, é importante também consumir juntamente com esses alimentos fontes de vitamina C, como sucos de limão, acerola e laranja, a fim de aumentar a absorção de ferro, melhorando assim os seus níveis no organismo.
Para desintoxicar o fígado é importante consumir alimentos, como frutas, vegetais e leguminosas, tomar chá verde ou chá de boldo, pois têm ação desintoxicante que ajudam a limpar o fígado. Além disso, deve-se evitar alimentos industrializados, como óleos, embutidos e açúcar refinado.
A dengue, quando não tratada corretamente, pode causar hepatite e/ou insuficiência hepática aguda, que são doenças que afetam o fígado, levando a alterações no funcionamento do órgão. Nos casos mais graves, estas doenças podem levar a danos irreversíveis fígado, podendo ser necessário um transplante.