Em Gênesis 14:20 vemos a primeira menção ao dízimo, na Bíblia. O fato de Abraão dar o dízimo ao sacerdote Melquisedeque nos mostra que isto já era uma prática conhecida, bem antiga, antes mesmo da existência dos Levitas, ministros religiosos que eram mantidos com o dízimo (Números 18:24 e 26).
Nominalmente, o dízimo aparece pela primeira vez na Bíblia ainda no livro do Gênesis, que abre o Antigo Testamento. No capítulo 14, quando há a narrativa de que Abraão retornou vitorioso da guerra e foi tomar a bênção de Melquisedeque, enigmática figura apresentada como "sacerdote do Deus Altíssimo".
A referência inicial de dízimos na Bíblia, a encontramos em Gênesis 14:20, quando Abraão deu o dízimo de tudo a Melquizedeque. Outra referência no livro de Gênesis, a encontramos em Gênesis 28:22, quando Jacó promete dar o dízimo de tudo o que de Deus receber.
Abraão foi a primeira pessoa de que se tem registro na Bíblia de devolver o dízimo, aproximadamente, 500 anos antes que houvesse israelitas, levitas ou leis cerimoniais (Gn 14), mas a origem do dízimo vem de muito antes.
O DÍZIMO de Abraão a Melquisedeque: Por que isso é importante para você? - Leandro Quadros - Gênesis
Onde está escrito na Bíblia que tem que dar 10% do dízimo?
Dar o dízimo é um conceito do Velho Testamento. O dízimo era exigido pela lei na qual todos os israelitas deveriam "dar ao Tabernáculo/Templo 10% de todo o fruto de seu trabalho e de tudo o que criassem" (Levítico 27:30; Números 18:26; Deuteronômio 14:22; II Crônicas 31:5; Malaquias 3:8-10).
Lucas 18:12: “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.
Quando pagamos o dízimo, nós nos aproximamos de Deus e ajudamos a levar Sua obra adiante. Jesus disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15).
Não! Dízimo é um ato de generosidade da parte dos fiéis em sinal de agradecimento a Deus por aquilo que Ele providenciou em suas vidas. É um ato de generosidade do coração humano com a providência divina.
O Apóstolo Paulo ensinou que a maneira como doamos é tão importante quanto o que doamos. Ele disse: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Onde Jesus falou sobre o dízimo no Novo Testamento?
A palavra dízimo na nova aliança é três vezes mencionada, “E disse Jesus: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim a rogar, mas cumprir” (Mateus, 5:17). Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23).
“A Igreja permitiu reis a cobrarem o dízimo, mediante o compromisso de expandir a fé cristã”, diz Diego Omar Silveira, historiador da UFMG. Com a separação entre Igreja e Estado, a partir do século 18, o dízimo voltou a ser um tributo exclusivamente religioso.
Se os santos dos últimos dias não pagassem o dízimo, os quatro templos que temos aqui [em 1899] nunca teriam sido erigidos e os juízos e estatutos de Deus para a exaltação e glória não poderiam ser observados.
Essa prática tem origem na tradição sacerdotal do judaísmo antigo, da qual o cristianismo é herdeiro. Jesus era judeu e aderiu à religião de seu povo, exatamente por isso, durante toda a sua vida, denunciou a cobrança do dízimo que oprimia os pobres, as viúvas e os órfãos.
O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer “gêmeo e natural da Galiléia”. Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos: São Tomé Apóstolo (Século I), celebrado hoje, 03, roga por todos nós!
O DÍZIMO VEIO ANTES DA LEI DE MOISÉS “A primeira menção do dízimo na Bíblia foi quando Abraão, ao derrotar seus inimigos, deu o dízimo de tudo a Melquisedeque (Gênesis 14.18-20 ). Outro patriarca que foi fiel na entrega do seu dízimo na mesma condição foi Jacó (Gênesis 28.20-22).
Ele respondeu: “Aquele que não paga seu dízimo não serve para ser batizado em favor de seus mortos. (…) Se alguém não possui fé suficiente para cumprir coisas assim pequenas, não terá fé suficiente para salvar-se nem a seus amigos.”
Onde está escrito na Bíblia que não devemos dar o dízimo?
Jesus não dá muita importância a dízimos: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!, que pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, enquanto descuidais o que há de mais grave na lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; é isto que era preciso fazer, sem omitir aquilo” (Mateus 23: 23).
O dízimo era na verdade não oferta para os levitas, “mas para o Senhor” (Números 18:26). Esta verdade é reforçada em Malaquias 3:8 quando Deus diz: “… vós me roubais”. O roubo não é contra os levitas ou sacerdotes, mas contra Deus.
Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.
É feita de livre e espontânea vontade. Ninguém tem a obrigação de fazer uma doação. Se o dízimo fosse uma doação, poderíamos doar quanto quiséssemos, quando quiséssemos ou não fazer doação nenhuma.
Se usar o dinheiro que deveria ir para o seu dízimo para pagar o aluguel, você estará devendo a Deus. Se você usar o dinheiro para dar o dízimo em vez de pagar o aluguel, estará em dívida. A verdade é que você nunca deveria pegar o dinheiro de Deus (o dízimo) e torná-lo em dinheiro de seu aluguel.
No Novo Testamento, a devolução do dízimo não é explicitamente ordenado, mas a generosidade e a partilha entre os irmãos são princípios recorrentemente enfatizados por Jesus Cristo. Além disso, Jesus também ensinou que o apego à riqueza material pode ser um obstáculo para a entrada no Reino de Deus (Mateus 19,23-24).
Pois o dízimo não é pagamento. Logo não é uma dívida. Caso você fique desempregado e depois de alguns meses volte a trabalhar, não é obrigatório contribuir com os meses que estava desempregado. A não ser que você queira fazer por vontade própria.