A grande questão é que a região era habitada pelos árabes palestinos havia séculos e séculos. Para garantir a formação de um Estado judaico naquela região, foi formada a Organização Sionista Mundial, que passou a atuar na compra de terras na Palestina para arrendá-la aos judeus.
A primeira referência aos hebreus ocorre por volta de 1200 a.C., no reinado do Faraó. Nessa época, algum povo conhecido como cananeus e filisteus já habitavam a região da Palestina no Oriente.
Segundo a crença judaica, descrita nesse livro; o povo de Israel surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a região do Levante por volta do ano 2 000 a.C..
A resposta para a pergunta “Quem surgiu primeiro, Israel ou Palestina?” é complexa e controvertida. Historicamente, a Palestina existe como uma região habitada há milênios. No entanto, o surgimento do Estado de Israel em 1948 marcou um momento crucial na história moderna da região.
Israel e Judá emergiram da cultura canaanita autóctone do Bronze Tardio, e tinham como base vilas que se formaram e cresceram nas áreas montanhosas do Levante meridional (i.e. a definição atual para a região compreendida entre as planícies costeiras e o vale do Jordão) entre c. 1 200−1 000 a.C..
Na época, a Palestina fazia parte do Império Otomano, que foi desintegrado com o fim da 1ª Guerra Mundial em 1918. Depois do conflito, a Liga das Nações, antecessora da ONU (Organização das Nações Unidas), determinou formalmente um mandato britânico para a região, que entrou em vigor em 1923 e terminou em 1948.
Quem é o povo palestino na Bíblia? Embora a Bíblia não apresente uma definição clara do povo palestino, pode-se inferir que são os descendentes dos antigos habitantes da região, incluindo os hebreus, filisteus e outros povos semitas que viveram na Palestina ao longo dos séculos.
O Estado de Israel surgiu a partir de décadas de lobby e de campanhas imigratórias promovidas pelos defensores do sionismo. O sionismo, por sua vez, é um movimento que defendia a criação de um Estado judeu na Palestina como solução ao antissemitismo na Europa.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
Seus 7,8 milhões de habitantes formam um mosaico de pessoas com diversas etnias, estilos de vida, religiões, culturas e tradições. Hoje, os judeus compreendem cerca de 75,4% da população do país, enquanto os cidadãos não judeus, a maioria árabes (20,5%), somam cerca de 24,6%.
O termo "hebreu" está ligado aos primeiros patriarcas bíblicos, como Abraão, Isaac e Jacó. Judeus: O termo "judeus" é mais amplamente utilizado na atualidade para se referir ao povo que compartilha uma identidade religiosa e étnica com base na fé judaica.
A chegada dos hebreus ao Egito teria coincidido com o período em que a região estava sob domínio dos hicsos, um povo de origem semita, como os hebreus.
Abraão é considerado o fundador do judaísmo. A Estela de Merneptá, datada para 1 200 a.C., é um dos mais antigos registros arqueológicos do povo judeu na Terra de Israel, onde o judaísmo, a primeira religião monoteísta, se desenvolveu.
Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista (movimento internacional judeu), em 1897.
Em termos gerais, segundo Fancelli, seria possível definir os grupos da seguinte maneira: Israelenses: cidadãos do Estado de Israel, que foi criado no fim da década de 1940. Palestinos: povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
Depois disso, a Organização Sionista Mundial começou a organizar a compra de terras na Palestina para que elas pudessem ser habitadas por judeus. O motivo desse desejo dos judeus de migrarem para a Palestina está diretamente ligado ao crescimento do antissemitismo em todo o continente europeu nesse mesmo período.
Israel nasceu como um Estado em 1948 após o fim do mandato britânico na antiga Palestina. Mas suas fronteiras hoje são muito diferentes daquelas de 75 anos atrás, quando David Ben-Gurion se tornou o primeiro líder do então nascente país.
Klyosov, apontam para um ancestral em comum entre judeus e palestinos cerca de quatro mil anos atrás. Pela Bíblia, judeus são os descendentes de Abrão e seu filho Isaac. Já os árabes, e por consequência a maioria dos palestinos, são descendentes de Abrão e seu filho Ishmael.
A palavra Palestina é uma nominação dos gregos para a região conhecida como Filistia, uma estreita faixa litorânea do Mar Mediterrâneo, próxima à Judeia. Ocorre que com o tempo este nome Philistia, tornou-se Palestina, e a região toda (Canaã) passou a ser chamada de Palestina.
“A Palestina tem vivido, desde a criação de Israel (1948), uma situação de conflito endêmico. Uma guerra teve início no dia seguinte à criação do Estado. Mais duas ocorreram nas décadas seguintes (Guerra dos 7 dias e Guerra do Yom Kippur), todas vencidas por Israel”, frisa o professor Philippe.
Tem como principal causa a partilha desigual das terras realizada pela ONU em 1947, seguido da criação do Estado de Israel sem o estabelecimento de um Estado próprio para os palestinos. Os conflitos entre Palestina e Israel nunca cessaram desde então, a despeito de acordos de paz e das determinações da ONU.
Palestina é um nome pagão, relacionado à terra e ao povo filisteu que foi dado à Judeia, posteriormente ao tempo de Jesus, com o objetivo de anular, de maneira difamatória, a cosmovisão judaica daqueles revoltosos habitantes.