Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão. Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacó, Isaac, Ismael e Abraão.
Maomé nasceu em Meca, atual Arábia Saudita, no ano de 570.
Os muçulmanos afirmam que ele nasceu no mês de Rabi al-Awwal, o terceiro mês do calendário islâmico, e acredita-se que isso tenha sido no mês de abril do ano de 570. Muhammad pertencia ao clã dos haxemitas, que fizeram parte da tribo dos coraixitas.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Líder religioso e político do Oriente Médio, Abul Al-Qasim Muhammad ibn Abd Allah ibn Abd Al-Muttalib ibn Hashim (571-632) entrou para a história como Maomé — ou Muhammad, com preferem seus seguidores —, o fundador do islã.
TEÓLOGO EXPLICA A HISTÓRIA DE MAOMÉ - SHEIKH HAMMADEH
O que Maomé disse sobre Jesus?
Alguns hadices (tradições) narram que o profeta Mohammad disse: “Ainda que não restasse do tempo mais que um dia de vida, Allah enviará um homem da gente da minha casa que encherá o mundo de justiça assim como antes estava repleto de iniquidades”.
1. Os árabes muçulmanos auto identificam-se como descendentes de Abraão, através de Ismael. Os demais muçulmanos se consideram descendentes espirituais de Abraão.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias.
A origem do cristianismo está intimamente ligada à Palestina. Nascido em Belém, criado em Nazaré e morto em Jerusalém, Jesus Cristo passou a vida pregando os seus ensinamentos na região.
- Deus é chamado de Alá que significa “Aquele que é Deus”. O Corão é considerado a palavra de Deus e contém os fundamentos da fé islâmica. De acordo com a tradição, o Corão foi ditado a Maomé pelo arcanjo Gabriel.
Entre os 50 personagens mais relevantes da história, Jesus Cristo se encontra no número 1. Na 50ª posição está Oliver Cromwell, a quem os livros situam entre ditador e libertador. Napoleão aparece como número dois e o terceiro é Maomé.
Qual a diferença entre o islamismo e Cristianismo?
O Cristianismo se basear nos encinametos de Jesus Cristo e a Bíblia Sagrada. O Islamismo acredita em Alá como o único Deus e seguem os encinametos de Alcorão, livro sagrado do Islamismo.
O profeta Maomé, fundador do Islamismo, destrói os ídolos do Santuário de Caaba em Meca em 11 de janeiro de 630. Caaba é uma construção reverenciada pelos muçulmanos e considerada pelos devotos do Islã um lugar mais sagrado do mundo. História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano.
Os dois livros têm algumas diferenças entre si. Primeiramente, a Bíblia é um livro escrito por homens que foram inspirados por Deus na crença cristã. Isso se difere do Alcorão, que se estabeleceu pelas revelações de Allah a Muhammad, sendo, portanto, as próprias palavras de Allah.
É fundamental na teologia islâmica o monoteísmo. A proclamação de fé de que “o único Deus é Allah e Mohammad o seu profeta” (Ashahadda) é a senha para se tornar muçulmano.
Para o Islamismo, o primeiro ritual acontece logo após o nascimento, quando o pai muçulmano recita o Azan (fundamentos da religião) no ouvido do bebê com o intuito de o despertar aos mandamentos de Deus.
Segundo os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus, Jesus Cristo nasceu em Belém, cidade palestina localizada a 10 km de Jerusalém, na parte central da Cisjordânia.
Grupos evangélicos acreditam no retorno de Jesus à Terra para comandar o Juízo Final. E as profecias apontariam que o renascimento de Israel, ou seja, o Estado que surge após o Holocausto, seria contemporâneo a uma nova vinda do filho de Deus.
Christus, de quem se origina o nome, sofreu a pena capital durante o reinado de Tibério pelas mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos. Os estudiosos geralmente consideram a referência de Tácito à execução de Jesus por Pilatos como sendo genuína e de valor histórico como uma fonte romana independente.
É importante frisar que nós, judeus, não rejeitamos os conceitos de Jesus sobre Deus, pois eles são essencialmente judaicos e derivam basicamente dos ensinamentos do Torá (a Bíblia judaica), com os quais Jesus se criou e os quais jamais negou. Jesus era judeu, nascido de mãe judia.
Alguns historiadores apontam que, durante sua juventude, Jesus teria sido influenciado pelos essênios, seita judaica que vivia afastada da sociedade, defendia um modo de vida comunitário e seguia os mandamentos de Moisés.
Desta forma, os apóstolos creram em Jesus como profeta enviado por Deus. No Alcorão Sagrado, Jesus foi mencionado em 13 capítulos e 33 versículos. Seu nome foi mencionado 25 vezes. Os muçulmanos também prezam Maria, filha de Imran, mãe de Jesus – uma das melhores mulheres do mundo, vinda da linhagem do profeta Davi.
O penúltimo profeta foi Issa (Jesus), que os muçulmanos acreditam ter profetizado a vinda de Maomé. Os muçulmanos aceitam o nascimento de Issa a partir de uma virgem, mas não acreditam que ele tenha morrido na cruz; em vez disso Issa ascendeu ao céu.
Segundo a crença islâmica, Alá é o nome próprio de Deus e a submissão humilde a sua vontade, ordens e mandamentos é o pivô da fé muçulmana. Segundo o Corão, "ele é o único Deus, criador do universo e juiz da humanidade". "Ele é único (wāḥid) e inerentemente uno (aḥad), todo piedoso e onipotente".