Quem tem diabetes gestacional pode esperar até 40 semanas?
A maioria das recomendações permite uma atitude expectante até às 40+6 semanas quando existe um bom controlo glicémico, mas discute-se se não existirá benefício, também nestes casos, de um parto perto das 39 semanas. Relativamente à via do parto, aquela que deverá ser preferida é a via vaginal.
Quem tem diabete gestacional pode ir até quantas semanas?
Outro fator que é importante explicar é que a existência da doença não condiciona a paciente ao internamento para a realização do parto. “Quando se chega a 37/38 semanas, é possível esperar que a gestação evolua espontaneamente até 40 semanas e a paciente entrar em trabalho de parto.
Quando interromper a gestação no diabetes gestacional?
Se gestante com controle glicêmico adequado, controlado com dieta e atividade física, crescimento e vitalidade fetal adequados, pode-se levar a gestação até 40 semanas. No entanto, nas gestantes em uso de insulinoterapia há indicação de interromper a gestação com 38 semanas completas.
Diabete gestacional: Até quando esperar o trabalho de parto?
Porque induzir o parto com diabetes gestacional?
Nas grávidas com diabetes o risco de distócia de ombros nos fetos macrossómicos é superior comparativamente com a população não diabética. Adicionalmente regista-se também um maior risco de morte perinatal, malformações e parto pré-termo.
Quem tem diabetes gestacional pode ter parto normal ou cesárea?
Via de Parto
A presença de DM na gestação não é indicação absoluta de cesariana e não contraindica o parto vaginal em mulheres com cesárea prévia. Recomendações de instituições internacionais destacam a escassez de evidências para definição da via de parto, tanto no DMG como no DM prévio à gestação.
Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo.
Pode dar diabetes gestacional no final da gravidez?
Geralmente isso acontece no terceiro trimestre da gravidez e na maioria dos casos não apresenta nenhum sintoma. Estima-se que esta alteração ocorra em até 20% das gestações, podendo afetar inclusive mulheres sem histórico pessoal e familiar da doença, geralmente desaparecendo após o parto.
O que acontece com o bebê quando a mãe tem diabete gestacional?
A ginecologista ainda explica que durante a gestação o bebê também é afetado pela doença ao ser exposto, ainda no útero da mãe, a grandes quantidades de glicose. As alterações metabólicas causam uma sobrecarga no corpo da criança provocando crescimento fetal excessivo, obesidade ou o óbito.
Porque diabetes gestacional causa parto prematuro?
Quando o bebê recebe grandes quantidades de glicose, acaba nascendo muito acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto, chance de hipoglicemia neonatal e também de desenvolvimento de obesidade na idade adulta.
A necessidade de insulina em mulheres com diabetes cai drasticamente logo após o parto. Mas, com aproximadamente uma semana, a necessidade de insulina retorna normalmente para o nível de antes da gravidez. Após o parto, o diabetes gestacional normalmente desaparece.
Quem tem diabete gestacional tira o bebê com quantas semanas?
As grávidas que mantém a glicemia sob controle e que não possuem bebês com mais de 4 kg podem esperar até às 38 semanas de gestação pelo início espontâneo do trabalho de parto, podendo ter um parto normal, se este for o seu desejo.
É possível reverter a diabete gestacional na gravidez?
A maior parte das mulheres com diabetes gestacional consegue controlar a doença mantendo a dieta recomendada com baixa ingestão de açúcar e a prática regular de exercícios, sem precisar de remédio (uso da insulina). Manter uma alimentação saudável vai influenciar diretamente na sua saúde e do seu bebê.
Quando a mãe tem diabetes gestacional o bebê nasce com diabetes?
“A resposta é não. Porém, esse bebê gerado por uma gestante que teve diabetes gestacional tem mais riscos de desenvolver hipoglicemia neonatal e obesidade na vida adulta”, explica Dra. Fernanda Bolfi, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
Qual o valor que é considerado diabetes gestacional?
Os valores que indicam complicações são: Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dL ou HbA1c ≥ 6,5% sugerem o diagnóstico de Diabetes Mellitus prévio a gestação. Glicemia de jejum entre 92 mg/dL e 125 mg/dL sugere o diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional.
O diabetes mellitus neonatal é causado por uma alteração em um gene (monogênico) e não é uma condição autoimune (onde o corpo destruiu suas células produtoras de insulina), por isso difere do diabetes mellitus tipo 1. O diabetes neonatal é uma doença rara e está presente em 1 a cada 90.000-160.000 nascidos vivos.
A maioria das malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam bem no início da gravidez, nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. Este risco fica muito menor quando a glicose da mãe nesta fase está em níveis adequados.
Quanto mais tempo o bebê passar dentro da barriga da mãe, melhor será para sua saúde e formação. Não, nascer no sétimo mês é bem mais arriscado. A regra é que quanto mais tempo o bebê passar dentro da barriga da mãe, mais chances ele terá de ser saudável.
O que acontece se não cuidar da diabete gestacional?
Se não for tratada, a diabetes gestacional pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto. O pâncreas do feto passa a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia.
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes.
O que pode acontecer com o bebê quando a mãe tem diabete gestacional?
Quais são os riscos do diabetes gestacional? Além das complicações na hora do parto citadas anteriormente, como parto prematuro, e pré-eclâmpsia, o diabetes gestacional (DMG) pode causar diversos problemas para a saúde da mãe e do bebê.
A diabetes não é uma contra-indicação para o parto normal. Para o seu bebê, o parto normal é muito melhor do que o parto cesárea pois irá ajudar na adaptação respiratória ao meio externo. O risco de morte materna relacionada a cesárea pode ser 20 a 60 vezes maior que o parto normal.
Quando não diagnosticada e tratada na suas fases iniciais a diabetes gestacional pode trazer riscos à mãe e ao bebê como por exemplo com o feto crescendo de forma excessiva. Bebês cujas mães não tiveram sua diabetes tratada na gravidez costumam nascer com mais de quatro quilos.