A hemorróida é caracterizada pela dilatação de vasos sanguíneos na região do ânus e reto. Trata-se de um problema comum e benigno, ou seja, a doença hemorroidária não pode evoluir para um câncer nem do reto e nem do ânus. Já o câncer colorretal é uma neoplasia que surge na região do cólon e do reto.
As hemorroidas internas frequentemente não causam um nódulo visível ou dor, mas podem sangrar. Sangramento de hemorroidas internas normalmente ocorre ao defecar, causando o aparecimento de sangue nas fezes ou no papel higiênico. O sangue pode deixar a água do vaso sanitário avermelhada.
O sintoma que mais leva a confusão entre as duas doenças é o sangramento anal. Porém, as hemorróidas, geralmente, causam sangramento vermelho brilhante durante ou após a evacuação, enquanto o sangramento causado pelo câncer colorretal pode ser mais escuro e/ou misturado nas fezes.
Em casos raros, as hemorroidas podem se tornar mais graves e exigir tratamento médico. Isso pode ocorrer se as hemorroidas se tornarem trombosadas, ou seja, quando um coágulo se forma dentro delas, causando dor intensa e inchaço. Nesses casos, o médico pode recomendar uma cirurgia para remoção das hemorroidas.
Em geral, estes são os casos que, mesmo o paciente apresentando hemorroidas ou mesmo uma fissura anal, o exame de colonoscopia deve ser feito de forma preventiva. Em alguns casos, o preparo para o exame pode piorar alguns sintomas, bem como a passagem do aparelho, por mais que seja feita com cuidado.
Exames de sangue oculto nas fezes: Para detectar sangue não visível a olho nu. Colonoscopia: Um procedimento essencial para visualizar o interior do cólon e do reto, permitindo a detecção de pólipos ou tumores.
Anuscopia. A terceira etapa do exame proctológico é a anuscopia. Ao fazer a anuscopia, exame que permite avaliar a parte interna do ânus (canal anal) o proctologista pode diagnosticar hemorroidas internas, papilas anais, fissuras, úlceras anais, verrugas anais, câncer do ânus, dentre outras alterações.
O que acontece se ficar muito tempo com hemorroida?
Complicações. As complicações das hemorroidas mais frequentes são sangramento, dor e trombose hemorroidária (entupimento do vaso que pode provocar dor aguda).
O último estágio representa um caso mais grave: é quando a hemorroida não retorna ao seu local de origem nem mesmo com ajuda. Com isso, as veias dilatadas permanecem expostas, vulneráveis ao contato com o ambiente externo, sofrendo constantes irritações. Como consequência, hemorroidas deste grau causam dor intensa.
1° Grau: Sem prolapso, ou seja, não se exteriorizam; 2° Grau: Há exteriorização, mas ocorre o retorno espontâneo da hemorroida; 3° Grau: Há exteriorização e é necessário o auxílio manual para retorno ao normal; 4° Grau: Há exteriorização e a hemorroida não retorna ao normal nem com auxílio manual.
Como são doenças completamente diferentes, ter hemorroidas não exclui a possibilidade de o paciente também ter câncer colorretal, ou seja, ainda que ele consiga identificar que tem hemorroidas (ao enxergá-las na parte externa do ânus, por exemplo), isso não garante que ele está livre do diagnóstico de câncer.
Geralmente, o mínimo é de uma ida ao banheiro num período de até três dias, e o máximo, de três idas ao banheiro num mesmo dia. Hemorroidas podem causar câncer.
A trombose hemorroidária externa é um nódulo doloroso na margem do ânus, de cor arroxeada, normalmente de início súbito e é popularmente conhecido como “crise de hemorroida”.
A hemorróida é caracterizada pela dilatação de vasos sanguíneos na região do ânus e reto. Trata-se de um problema comum e benigno, ou seja, a doença hemorroidária não pode evoluir para um câncer nem do reto e nem do ânus. Já o câncer colorretal é uma neoplasia que surge na região do cólon e do reto.
Quando a hemorroida está inflamada Quais são os sintomas?
Quando ocorre dor anal e sangramento, principalmente, durante o ato de evacuar, surgindo fezes com estrias de sangue ou manchando o papel higiênico com sangue, pode indicar presença de hemorroidas.
Especialistas alertam que as hemorroidas, caracterizadas por nódulos ou inchaço das veias no ânus, e o câncer de cólon podem desencadear sintomas semelhantes. No entanto, o tumor gera outros sinais de alerta, distintos das hemorroidas, incluindo diarreia, cólicas frequentes e perda de peso inexplicável.
Quando externas, assemelham-se às varizes ou a pelotas de sangue e são visíveis na borda do ânus. Quando internas, localizam-se acima do esfíncter anal e causam sintomas mais agudos. Grau IV: Há exteriorização e a hemorroida não retorna ao normal nem com auxílio manual.
Em alguns casos, quando não é tratada, a hemorroida pode formar coágulos, situação conhecida como trombose hemorroidária. Esse tipo de agravamento da doença provoca dor intensa e exige atendimento médico urgente para controle do quadro.
As hemorroidas externas geralmente são facilmente tratadas e geralmente desaparecem com o tempo. No entanto, as hemorroidas internas são muito perigosas e requerem tratamento agressivo, e a remoção cirúrgica é frequentemente recomendada.
Muito esforço afetará as veias que podem já estar enfraquecidas; – evite permanecer muito tempo na mesma posição. Caminhe sempre que possível, inclusive no local de trabalho; – banhos de assento mornos e compressas de gelo ajudam a aliviar os sintomas e a eliminar o inchaço.
A hemorroida deve ser diagnosticada pelo médico durante o exame físico, e complementado com a anuscopia e ocasionalmente com a colonoscopia. A colonoscopia permite avaliar o intestino grosso e o reto, identificando se há outras causas para o sangramento.
As hemorroidas podem ser externas, surgindo ao redor do ânus, ou internas, aparecendo entre o reto e o ânus, no interior do corpo do indivíduo. Quando externas, se assemelham com varizes ou pelotas de sangue, sendo visíveis e palpáveis. Se forem internas, causam sintomas mais agudos e ficam acima do esfíncter.
A cirurgia para hemorroida (hemorroidectomia) é apenas um dentre os possíveis tratamentos para a doença. Casos simples dispensam a operação e podem ser tratados com pomadas e medicamentos orais, porém, quadros mais graves podem levar à cirurgia. Tudo depende do diagnóstico médico e da situação clínica do paciente.