Os coágulos podem se desprender, totalmente ou em fragmentos, e atingir os pulmões, causando embolia pulmonar, pode ser fatal. Por isso é tão importante trabalhar na prevenção da doença.
A trombose venosa localizada nas pernas não oferece risco de morte. Entretanto, o coágulo pode se desprender, migrar pela corrente sanguínea e se alojar nos vasos sanguíneos do pulmão – conhecido como embolia pulmonar, que apresenta risco de morte.
Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formação de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicação mais grave da trombose é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguínea.
Em alguns casos, o coágulo formado em veias periféricas, como das pernas, pode se desprender e se mover até outros órgãos, como pulmões e cérebro, podendo causar embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, respectivamente. Nestes casos, a doença pode ser fatal.
A trombose é uma doença silenciosa e pode levar à morte.
Quem tem trombose pode infartar?
Estima-se que cerca de 180 mil novos casos de trombose venosa surgem no Brasil a cada ano, sendo que ela também pode causar embolia pulmonar. Trombose arterial - ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais.
Às vezes, os médicos fazem um exame de sangue para medir uma substância chamada dímero D, que é liberada pelos coágulos sanguíneos. Se o nível de dímero D no sangue não estiver elevado, é provável que a pessoa não tenha trombose venosa profunda.
Vermelhidão ao longo da perna (que aparece de repente ou inchaço que está piorando) Inchaço na perna (que apareceu de repente ou inchaço que está piorando) Aumento da temperatura (calor) da perna que está doendo. Respiração curta e rápida e palpitações, podendo acontecer algum desmaio.
É causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária.
Caso esse coágulo se desprenda e se movimente na corrente sanguínea, a doença pode evoluir para uma embolia pulmonar, uma complicação grave e fatal em 30% dos casos.
É o tipo mais comum de trombose e pode causar sintomas como inchaço, dor intensa e vermelhidão na região afetada. Conforme mencionado, se um desses trombos se desprender e alcançar órgãos como pulmões e cérebro, pode desencadear processos potencialmente fatais.
Quando há uma trombose, um dos sinais mais comuns é a presença de dor. Por vezes, ela se assemelha a uma pressão bem forte, mas também pode ser do tipo latejante. Além disso, é possível que a pessoa sinta dormência e formigamento na região afetada.
A trombose é considerada aguda quando o tempo entre a formação do coágulo e o diagnóstico não ultrapassa 2 semanas. A partir da 3ª semana passa a ser considerada subaguda/crônica.
A trombose pulmonar é a presença de um trombo (coágulo) nas artérias que levam sangue para o pulmão, deixando estes vasos entupidos. O bloqueio na passagem de sangue pode causar morte progressiva na parte afetada do pulmão.
O desprendimento do coágulo pode provocar complicações a curto ou longo prazo. A curto prazo, ele pode deslocar-se até o pulmão e obstruir uma artéria. Esse episódio é chamado de embolia pulmonar e, conforme o tamanho do coágulo e a extensão da área comprometida, pode ser mortal.
O problema gera um quadro de dor e edema (inchaço) no membro afetado por dificuldade de passagem de sangue por este trajeto venoso. Além disso, pode estar associada à soltura de parte destes trombos que vão migrar diretamente aos pulmões (embolia pulmonar).
Durante o processo de dissolução do coágulo, podem ficar sequelas no interior das veias que destroem a estrutura das válvulas venosas (que favorecem o fluxo sanguíneo para cima). Essas alterações prejudicam o retorno do sangue e causam inchaço, varizes, endurecimento da pele, feridas e outras complicações.
– Anticoagulantes orais: os principais medicamentos são a varfarina e a rivaroxabana. A varfarina inibi a vitamina K, sendo cada vez menos frequente o seu uso, pois é influenciada pela alimentação e necessita de acompanhamento com exames laboratoriais frequentes para avaliar a eficácia.
Sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia, pode não ser apenas uma simples manifestação de cansaço. Este é um dos sinais da trombose venosa profunda, uma doença grave potencialmente causada pela formação de coágulos, em geral, nas pernas – na região da panturrilha e até nas coxas.
Cada caso deve ser analisado separadamente. De forma geral, dependendo da gravidade, um paciente pode iniciar seu tratamento no hospital e continuar em casa ou, quando a equipe médica julgar adequado, todo o tratamento pode ser feito em casa. Como é o tratamento para pacientes com tromboembolismo venoso?
Os principais fatores de risco para a TVP e o TEV são a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, câncer, trauma, cirurgias, infecções, uso de anticoncepcional e reposição hormonal, gestação e puerpério, pacientes acamados e doenças familiares ou adquiridas que predisponham a trombose (trombofilias).
Fase aguda: dores, edema, reações inflamatórias dos linfáticos, febre, diminuição do tempo de coagulação; Fase de defesa: diminuição súbita do edema, diurese abundante (urinar muitas vezes) e interrupção da febre; Fase de esgotamento: organismo sem defesa, com possíveis novos trombos.
Com os nervos dos membros inferiores atingidos, o resultado é a sensação de pés dormentes, quase sempre acompanhada por formigamento e cãibras. A neuropatia também provoca uma alteração na sensibilidade dos pés e - é importante destacar isso - a pessoa para de sentir dor ou qualquer desconforto na região.
Quanto tempo uma pessoa com trombose tem que ficar de repouso?
A anticoagulação é uma medida terapêutica bastante eficaz para a Trombose Venosa Profunda. A depender do anticoagulante utilizado, temos períodos de latência diferentes. No geral, em tromboses de panturrilha, o repouso absoluto costuma ser de 7-14 dias, a depender lógico da evolução dos sintomas.