Um novo estudo mostrou que as chances de uma pessoa desenvolver demência aumentam em 80% quando ela sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Além disso, o risco pode ser três vezes maior no primeiro ano após o derrame.
Conforme a área do cérebro afetada, a pessoa pode apresentar momentos de esquecimento, o que dificulta o reconhecimento de locais, pessoas e também a perda de noção do tempo. Modificações na visão: A alteração da visão é uma das sequelas mais comuns depois de um AVC.
Qual a expectativa de vida de uma pessoa que teve AVC?
Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem AVC morrem após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz desta patologia a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental(4).
Depois de ter um AVC, a pessoa pode ter sequelas como fraqueza muscular, perda do controle dos movimentos, dor em partes do corpo, assimetria da face, dificuldade de fala e/ou confusão mental dependendo da região do cérebro afetada.
Alterações emocionais: Algumas pessoas após o AVC podem apresentar alterações de comportamento ou sintomas de ansiedade, depressão, com sentimentos de desesperança, falta de ânimo ou prazer nas atividades cotidianas.
Diferença entre demência e Alzheimer | Drauzio Comenta #84
Como é o comportamento de uma pessoa que teve AVC?
Após um AVC, existem mudanças emocionais e comportamentais, pois o acidente vascular cerebral afeta o cérebro, que controla nosso comportamento e emoções. Você ou seu ente querido podem apresentar irritabilidade, esquecimento, descuido ou confusão. Sentimentos de raiva, ansiedade ou depressão também são comuns.
As atividades de estimulação cognitiva utilizados na reabilitação de um AVC incluem imagens motoras, observação de ação, treino com um espelho ou num ambiente virtual, e vários tipos de terapia musical. A memória de trabalho e a atenção são importantes para a maioria das atividades cognitivas.
Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.
Quais são as sequelas que a pessoa pode ter após um AVC?
Outros sinais frequentes incluem: confusão mental, alteração cognitiva, dificuldade para falar ou compreender, engolir, enxergar com um ou ambos os olhos e caminhar; distúrbios auditivos; tontura, perda de equilíbrio e/ou coordenação; dor de cabeça intensa, sem causa conhecida; diminuição ou perda de consciência.
O Alteplase, um dos medicamentos utilizados no tratamento do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, passa a fazer parte da lista de medicamentos disponibilizados pela rede pública de saúde.
Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis no estilo de vida. Apenas fazendo algumas coisas simples, você pode reduzir muito a chance de um segundo AVC.
Danos aos músculos oculares ou aos nervos que controlam os movimentos dos olhos podem resultar em diplopia, causando visão dupla. Outro tipo de sequela é a dificuldade em mover os olhos de forma coordenada para seguir objetos em movimento ou fixar o olhar em um ponto.
É possível uma pessoa que teve AVC voltar ao normal?
Tratar as sequelas do AVC e voltar à vida normal, nos dias de hoje, não é uma promessa ou sonho, mas sim, uma possibilidade plenamente alcançável. Na ProSense, não apenas tratamos as sequelas, mas capacitamos os pacientes a retomar atividades cotidiana, transformando essa possibilidade em uma realidade.
A resposta é sim. E é mais comum do que se imagina. Após o AVC, é necessário mudanças no seu estilo de vida para melhorar a sua saúde. O AVC pode acontecer com qualquer um, independente da idade.
Meu metabolismo pode ter parado por conta da doença? O AVC em si não causa alterações diretas no peso, mas suas consequências podem estar gerando alterações como menor mobilidade, disturbio do humor, ansiedade, sono, medicações e apetite.
Os pesquisadores descobriram que apenas cerca de 36,4%, quase um terço, sobrevive mais de uma década após o evento. Quase metade, 47,2%, não chega a cinco anos depois do diagnóstico.
No caso do AVC, o comprometimento da memória, do raciocínio acontece subitamente, de uma forma aguda. Assim como a pessoa que sofreu AVC pode ficar sem sentir um lado do corpo, ele também pode perder a memória repentinamente.
Os principais exercícios de fisioterapia para AVC são aqueles que estimulam o movimento de punhos e antebraço, articulação dos joelhos e sola dos pés. Estes exercícios podem ser feitos de forma contínua por mais de 1 minuto cada um.
A probabilidade de ocorrer um novo AVC em quem já teve é muito alta, ou seja, SIM é possível ter uma recorrência desse evento, e mais do que se imagina. Por essa razão é essencial a mudança de hábitos e se prevenir para que não aconteça de novo. O AVC pode acontecer com qualquer pessoa e independentemente da idade.
Como estimular o cérebro de uma pessoa que teve AVC?
Em casa, o paciente deve ser estimulado a se manter o mais independente possível. Por isso, faz parte do processo de reabilitação pós-AVC, estimular a participação nas tarefas do dia a dia. Não o deixe na cama a maior parte do dia.
Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado. Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência.
Déficit de memória: o paciente com AVC pode perder a memória tanto de curto quanto de longo prazo. Além de ter confusão mental, esquecimentos pontuais —algo como esquecer de repente a receita de um bolo que sempre soube fazer.
Após o AVC, o controle da ingestão de sódio deve ser ainda mais rígido, principalmente nos primeiros 3 meses. Sugerimos minimizar o consumo de carnes vermelhas, cujo excesso pode potencializar o risco de AVC.