A principal complicação da pericardite aguda é a formação de líquido em grande quantidade no pericárdio, causando o tamponamento cardíaco. Isso acontece porque o coração fica excessivamente comprimido pela quantidade de líquido ao redor dele. Nesses casos, é preciso fazer uma drenagem imediata.
A pericardite recorrente se caracteriza por episó- dios repetidos de pericardite, com caráter contínuo ou intermitente, em um processo de provável etiologia au- toimune. A sua incidência varia de 20 a 30% dos casos, de acordo com a etiologia da pericardite.
Existe alguma forma de prevenir a pericardite? Não há uma maneira específica de prevenir a pericardite, mas manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de risco conhecidos pode ajudar a reduzir as chances de desenvolvê-la.
Na maioria dos casos, principalmente os de origem viral, a pericardite é um evento autolimitado, que responde bem à administração de anti-inflamatórios e cura-se após 1 a 3 semanas. Porém, a pericardite pode desenvolver complicações potencialmente fatais.
Quem teve MIOCARDITE, pode voltar a fazer EXERCÍCIO FÍSICO? - Cardiologista - Dr. Caio Henrique
Onde é a dor da pericardite?
Esses sintomas costumam vir acompanhados de uma dor no tórax, que aumenta de intensidade quando inspira e também ao deitar. No caso de pericardite crônica, também podem ocorrer sintomas como cansaço, tosse e falta de ar.
Uma das principais causas do Derrame Pericárdico são as infecções por vírus na própria membrana que envolve o coração, as chamadas pericardites. Doenças como a tuberculose, colagenose e, até mesmo, metástases tumorais também costumam desencadear a produção excessiva de líquido pericárdico e provocar o problema.
Exercício físico só pode ser retomado após resolução completa dos sintomas e das alterações aos exames laboratoriais, eletrocardiograma e ecocardiograma.
A ecocardiografia estima o volume de líquido pericárdico; identifica tamponamento cardíaco, algumas vezes miocardite aguda e/ou insuficiência cardíaca; e pode sugerir a causa da pericardite.
A pericardite aguda normalmente responde à colchicina ou AINEs (como aspirina e ibuprofeno) tomados por via oral. Após redução da dor e melhora dos sinais de inflamação, os medicamentos são reduzidos gradualmente. A colchicina também diminui a chance de a pericardite retornar depois.
Não vamos nos aprofundar neles hoje, mas é bom ter essa noção para não afunilar demais sua visão do assunto. A pericardite é um processo inflamatório do pericárdio, podendo ser primário ou secundário e também podendo cursar com ou sem derrame pericárdico.
Pericardite recorrente pode ocorrer em até 30% dos pacientes após um episódio inicial de pericardite aguda. O tratamento deve consistir em um AINE, normalmente com uma redução de 2 a 4 semanas após a resolução dos sintomas, juntamente com pelo menos 6 meses de colchicina (com dosagem ajustada ao peso).
O derrame pericárdico é perigoso, sendo considerada uma emergência médica, pois com o acúmulo de líquido no espaço pericárdico, o coração não consegue bombear a quantidade de sangue suficiente para os órgãos e tecidos, o que pode resultar em choque e morte caso não seja tratado a tempo.
A ingesta de bebida alcoólica associada ao uso de colchicina pode aumentar o risco de toxicidade gastrointestinal. Além disso, a bebida alcoólica pode reduzir o efeito da medicação. Dessa forma, deve ser evitado a bebida alcoólica enquanto estiver usando colchicina.
A forma melhor de prevenir é um bom controle da doença que pode causar o derrame, por isso é tão importante que você consulte o cardiologista, tenha o diagnóstico e tire suas dúvidas.
A pericardite pode ocorrer, ainda, semanas depois de um ataque cardíaco ou cirurgia no coração. Conhecida como síndrome de Dressler ou síndrome pós-injúria cardíaca, parece ter caráter imunológico e afetar também a pleura, membrana que envolve os pulmões.
A pericardite pode ser aguda, surgindo de forma súbita e durando de uma a três semanas, com crises recorrentes, embora depois do primeiro episódio de pericardite aguda, seguido por um período de remissão completa durante quatro ou seis semanas, as crises podem repetir-se de tempos em tempos, o que caracteriza a ...
Os sintomas podem variar e podem incluir fadiga, falta de ar, inchaço (edema), percepção dos batimentos cardíacos (palpitações) e morte súbita. O diagnóstico baseia-se no eletrocardiograma (ECG), em medições de biomarcadores cardíacos, exames de imagem do coração e biópsia do músculo cardíaco.
Em casos moderados relacionados a pericardites, o derrame pericárdico pode provocar: falta de ar ou dificuldade para respirar, principalmente quando deitado; dor no peito, geralmente atrás do esterno ou no lado esquerdo do peito; sensação de plenitude do peito; inchaço nas pernas ou abdômen.
Quais são as principais doenças que afetam o pericárdio?
O hemopericárdio (acúmulo de sangue dentro do pericárdio) pode resultar em pericardite, fibrose pericárdica ou tamponamento cardíaco. As causas comuns incluem lesão torácica, lesão resultante de procedimentos médicos, tais como cateterismo cardíaco e implante de marca-passo, e ruptura de um aneurisma da aorta torácica.
No caso de pericardite bacteriana, o médico pode ainda receitar o uso de antibióticos como Amoxicilina ou Ciprofloxacina, por exemplo. Já nos casos mais graves de pericardite, o paciente deve ficar internado no hospital para fazer remédios na veia ou cirurgia, dependendo dos sintomas e das complicações.
O pericárdio visceral é responsável pela produção de líquido pericárdico, importante para diminuição da fricção que ocorre entre as lâminas pericárdicas, secundárias à movimentação cardíaca na sístole e diástole (Imazio, 2011).